domingo, 27 de março de 2016

"Regulamento do II Festival Stella Monteiro de Poesias."






Funciona assim:



0- Podem participar com poemas (em língua portuguesa), fotos, vídeos, gifs, desenhos, charges, tirinhas e outras linguagens que caibam no blog.

0.1- Não haverá censura nem correção dos trabalhos enviados, portanto revise bem os seus;



1- Quem quer participar, seja seguidor deste blog;


2-Adicione Dante Saraiva Pincelli e Paulo Acacio Ramos como amigos no Facebook;

3-Após a amizade ser aceita, crie uma mensagem fechada para Dante e Paulo (juntos na mesma mensagem) dizendo: POESIA. Pronto vc está participando;

4- Haverá uma rodada por semana e, a cada rodada alguns poetas serão escalados para participar (isso vai depender do nº de participantes- não queremos postagens muito extensas);

5- Envie seu trabalho dentro do tempo estipulado, em caso de não envio, por qualquer motivo, o poeta fica eliminado deste festival;

6- A cada rodada será divulgado um tema que deve ser seguido pelos participantes;

7- As inscrições vão do dia 27 de março a 9 de abril. A 1ª rodada será no dia 18 de abril e os trabalhos devem ser enviados até às 00:00 h do dia 16 de abril, mas só pelos poetas escalados para esta rodada;

8- Todos os inscritos no festival devem comentar todas as postagens, caso contrário correrá o risco de ser eliminado;

9-Não há taxas de inscrição, não há jurados e não há prêmios, isto será uma festa da poesia;

10 - Convide os amigos;

11- Os poemas devem ser escritos no world e enviados como arquivo.



Sem mais para o momento

Agradecemos a sua participação.

Atenciosamente

 Dante e Paulo


quarta-feira, 23 de março de 2016

Pequeno Dicionário do Futuro



(Dante Pincelli)



to aqui no desalinho,
to aqui no quero mais,
to aqui no rolo sem destino,
to aqui no resto do que dá…


to na fresta da caserna,
to no modo da baderna,
to na quinta dimensão,
na casa da intuição…
na casa da intuição…


to no meio do solstício,
no último trago do vício,
no início da desistência,
to no corpo flácido e frígido,
to no topo do olho rígido,
na queda da incoerência…
na queda da incoerência...


to aqui,
ameno,
amaro,
quase nulo,,,
to aqui,
pequeno dicionário do futuro…
eu sou a vida contra o muro...




(Poema musicado pelo Tiago Tortora- da Dulcineia enferrujada)


quarta-feira, 16 de março de 2016

"Desventrar a Justiça!"





(Dante Pincelli e Paulo Acácio Ramos)




Parte 1 (Justo)

A justiça tem
os olhos vendados
para não ver
a carniça
a seus pés.

você para
segue,
não pensa
tem preguiça
nem sabes quem és

a justiça queria
chorar seus erros
mas a venda
engole as lágrimas.
lástimas e desenganos
e sob os panos quentes
da cegueira seletiva
nenhuma criatura
permanecerá viva.


Parte 2 (Desventura)


a justiça
já não nos pesa
os corações
na balança do tempo
que perdeu seu prumo
que perdeu seu rumo...

se não for justo
eu sumo...

a justiça
de cega não sente
o sabor do sangue
nem sua textura
nem o cheiro
dos cadáveres que acumula

vivemos como mulas
pessoas cegas
surdas
nulas



Parte 3 (Mudança)

a postura do cavalo e
a teimosia da mula
é que fazem dos seus filhos
uns burros

e vozes de burros
não chegam aos céus

adeus estado
adeus sociedade
adeus família
a justiça emigrou
foi morar sozinha
numa ilha que não faz
parte de nenhum mapa...

até que provem o contrário

dou minha cara à tapa.



segunda-feira, 14 de março de 2016

"Lis da vida"





Um livro se faz de vida...
histórias vividas pro bem e pro mal...
catando uma coisa aqui,  outra ali
 descartes de um passado
 nem tão normal...

pessoas dentro de seus presídios. ..
cumprindo sentença em seus corpos gradeados ...
rua vazia...
madrugada fria.. .
gente invisível...
cidade insensível...
nem tudo impossível...
ainda há lis.


(Zecafran)