A minha mão sabe
O que procura em teu corpo
No meio de todo esse teu
Um bocado do que for meu...
A minha mão desce
Rumo torto
Aos poucos se lembrando
Do que não esqueceu
Eternamente nua a tua mão
Sobre a minha, como uma ave,
Aninha...
Ternamente crua
Minha mão
Lê a tua
Linha após linha
O que de tua vida
Ainda pertence à minha
E assim dadas
Nossas mãos seguem distraídas
...
Pelas ruas!
Paulo Acácio Ramos & Dante Pincelli
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