(Paulo Acacio Ramos e Dante Pincelli)
Estava eu CUfundido
num poema antigo
quase Maiakovskiano
poesia de labirinto
de claro engano
poesia não-russa
de autor obscuro
como o é todo o CU
enquanto furo
Cheio de volutas
e de rimas filhas das putas
uma poesia Rococó
de roçar piroca no fiofó
maduro
puro
mais duro
procuro rimas
de gozo
em torno de um cu gostoso...
sem CUfusão
só maciez e tesão
que CU se quer assim
Não CUfundas
que CU é bom macio
e aceso
e fica a pergunta no ar:
dá o CU quem tem ou
deu o CU quem tinha
o CU quentinho?
um poema com carinho.
(Quentinho é o CU de Quem faz Poesia)
dava um bom título.
Temos de o publicar
sem esCUsas
sim,vou proCUrar ilustração.
Sim, fá-lo-ei já já...
PARDante
É sempre um enorme prazer... Dante, beijos!
ResponderExcluirPRAZER!!!
ResponderExcluirAnotarei em meus anais.
Caro poeta meu,
ResponderExcluirquase mêtapoesia
são estes versos teus,
CUidadosamente feitos
enquanto o leitor dormia,
versos de grande efeito;
já nem sei se é poesia
isso que a gente leu
ou tratado de proctologia;
mas a intenção valeu!
Abs
Oria Allyahan
^^
Falando em proctologista
ResponderExcluire seu dedo egoísta
aquecido todas as noites
e pão com leitinho de manhã
obrigado pelo comentário, Oria Allyahan
Um dedinho inquieto
ResponderExcluirtem tanto a dizer
e nem sempre vai no reto
pensamento a aparecer.
Vai na rima imprecisa,
na ideia torta e dura
que, na cabeça, desliza.
É de dedinho que perfura
o teclado do PC,
um bolo, uma verdura,
faz poema florescer
e em tudo que fissura.
Circuncisa o tabu,
dedo quente, sem frescura,
tira o ouro do baú,
um dedinho tudo cura.
Abs.
Oria Allyahan
^^