...
Setembro ruiu entre
torturas vis e possibilidades
amenas
de nunca ter estado
sob o gargalo quebrado...
Ai!
E esse gosto de vulva
que não me sai da memória
do bigode
pelos indefesos...
Esses lábios memoráveis
e esses sucos insaciáveis...
Meu desejo e o teu trovão.
Nuvem de palavras para te perder.
Não sei se é verdade
e não sei se é porque quero
teu gosto nos dentes.
Deixa-me beijar-te assim
com o sono das madrugadas perdidas
e um céu negro de Outono.
Ou tomo uma atitude
e te agarro na primeira
curva dessa rua sem saída
ou morro seco
sem eco de existência...
Com a grandiloquência
da minha insignificância...
Dante Pincelli & PAR