Existe uma flor chamada maravilha, uma cor, uma cidade em Sta. Catarina, um bar em Porto Seguro, uma pousada em Cabo Frio, uma Praia no Piauí. Uma Mulher Maravilha, o Dadá maravilha, o Túlio, o Fio, que aliás virou música, assim como o “Jorge Maravilha prenhe de razão”...Mas “a maior das maravilhas foi voando sobre o mundo nas asas da Panair”. Tem as sete maravilhas do mundo antigo e do contemporâneo, tem a Elke Maravilha, a Mara Maravilha... Para todos os males, tem a Maravilha Curativa. Agora “vejam esta maravilha de cenário”, cada poeta viu diferente o tema da vez que é:
MARAVILHA.
“AOS PORCOS BARBUDOS DE FELIPENSES”
(Jan Neves)
Se queres que eu derive a rima
Ou que percorra a fórmula amalguinada
que tua verve retórica me vaticina,
vai devagar
sem pressa
verificar
se
eu
estou
na
tua
esquina
Amar a milha pode ser-te a maravilha estética
Ou a mara ervilha que não sou
E que você nem sabe se comeu
e não gostou
“MARAVILHA DE DESEJOS”
(Rodrigo Ribeiro)
Maravilha são os beijos.
Lilases, fúcsios, bordôs.
Entrelaçados a ricos risos de gerânios.
Alguém faz de mim um bem-me-quer.
Desnuda-me com mãos que craveja palavras.
Das calhas escorrem gotas de suor do dia.
Em cada gota um espanto e
a cada pétala um encanto.
Habito em lembranças nos beirais das janelas,
faço vigília às paisagens.
A flor de maracujá roxeia de estonteante existir
e o violeta contamina os beijos.
Lilases, fúcsios, bordôs, maravilha de desejos.
Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2012-MG
(Zecafran)
Louca maravilha
mina de alegrias
chuva de poesia
que faz florar a insana mania
de ti querer
maravilha
a noite grávida dum dia
maravilha
a musica do teu riso me fascina
te convido a dançar
Niterói- RJ
“Concertar (Music) o meu Pó-EMA pássaro METAL”
(Celso Baquil)
(editado livremente por Dante Pincelli)
A minha Pó-eira SIA fica ali no meio de uns cadernos
alguma vez um olho outro olhou e partiu
nenhuma palavra
a janela sempre nublada
a minha mao (falta um til aqui) sempre tocando
umas pernas pernas invisíveis
coisa TAO erótica
eram minhas
podia correr buscando OUTRORAS
sim bricar com as minhas palavras
só EU mesmo
errata bricar brincar
Busco Ela e Ela sabe que "SOUL" ali alguém me Furtou Frutas
Festival de Poesias só para Ópera - RIOS das palavras
Berlim- AL
(Paulo Acacio Ramos )
Acorda Alice...sai dessa lama!
Desperta do coma em que te meteste,
para de acreditar
que o mundo gira à tua volta,
ou melhor, à volta da tua alienação
e do teu sonho de consumo...
Bate esses sapatinhos mágicos
e vai para o Texas
ou Pra Puta que te Pariu...
mas vê se vais para algum lugar...
Estará o teu cérebro tão carcomido
que necessitas de mais de 30 segundos
pra me responder a uma simples pergunta?
Sei lá...
Pinta os lábios de Encarnado,
compra um chicote...
faz carreira como meretriz,
actriz ou como mosca que cai na sopa.
Acorda Alice...sai dessa cama,
minha Bela Aborrecida.
Deixa que o Lobo te coma
ou que um Príncipe desencantado...
Sei lá...dá um jeito na cozinha,
varre o chão, lava uma roupita à mão
ou, melhor ainda, passa um corredor a pano.
Acorda Alice, a corda,
quando estica demais, acaba por arrebentar.
Enforca-te Alice,
pendura esse corpinho numa árvore qualquer...
Come uma maçã, vai fiar uma lã.
Senta-te e espera
por uma Madrinha que te Foda
ou faz tu Gorda!!!
Acorda Alice, Concorda Alice, Discorda Alice,
põe essa gelatina que tens
dentro do Cráneo pra funcionar...
100 anos de sono é muito, assim enferrujas,
assim encarquilhas
e não podes dar umas fodas
sem falar no tempo que vais
passar com as mesmas cuecas...
Compra um Consolo, borda uns paninhos
mas nunca te esqueças de usar preservativos.
Escreve um diário, sai com as amigas
e faz umas intrigas.
Vai votar, faz umas doações
para instituições de ajuda aos desamparados
e entope essas veias de colesterol.
Acorda Alice, sai desse caixão de vidro,
manda os anões pró caralho
e desfaz essas tranças do cabelo...
Acorda Alice, Acorda e vai dormir...
Trofa- PT
“o mistério da noite no 5º andar numa cidade litorânea”
ou
“ô crioula difícil”
(Dante Pincelli)
indecifrável carapaça
esfinge de carne e poço.
posso o que não devo
dedo onde não ócio.
amar a vida
amar a sina
amar a linda
amar e ainda
querer decifrar,
ou melhor,
ser comido.
se não o cais
haver o mar
a ver a ilha
mar a v’ilha.
no olho do gozo
tudo é possível
minha pinhata inquebrável
nada é palpável.
Macaé-RJ
“Rio Mar Avilha”
(Anderson Fortuna)
O mar, a montanha e o êxtase
Revelam a essência última da realidade
Destrancam a porta
A chave do sonho
Face a face
Tu és a face mais linda do Brasil
Face a alegria, a energia
Face à bola, esfera mágica
Corpo a corpo
O corpo dourado, brilhante e molhado
Da praia do mar
Corpo a corpo
A escultura
Que deus concebeu
A criatura que arrebata
Minha alma, minha carne
A bela mulata
Bum Bum Bum Bum
Faz a bateria do meu Coração
É o Milagre do Carnaval
Rio Maravilha
Rio de Janeiro-RJ
“Wonder Woman”
(Lohan Lage Pignone)
Maravilha é uma escultural mulher de olhos azuis
Que veio do Paraíso dos corpos seminus.
Cavalga maravilhosamente bem
Sobre esta vida dura
Que o diga Batman, ex-marido de Robin
E as investidas com sua arma-dura.
Maravilhosa,
Matou Lois Lane e Shiera
Do coração dos seus heróis
Sabe bem como conter as armas
Que lhe atacam sob os lençóis.
Veste as cores do seu país
E faz maravilhas sem elas.
Maravilha ergue a bandeira do capitalismo
Fincando o mastro entre as coxas dela.
Maravilhado fico com as verdades
Que seu laço carnal desperta
Deusa da vaidade
Nenhum pêlo nas pernas.
Diana, Miss America,
Super mulher.
Maravilha hoje é chamada
De Mulher Filé.
Trajano de Moraes- RJ
Para a próxima rodada, os poetas devem enviar seus escritos até segunda feira –dia 5 de março-,
pela mensagem do Facebook.
A poesia deve ser baseada na imagem abaixo:
O que me dá mais felicidade e ver tantos olhares poéticos a deslindar a maravilha que nos rodeia, que nos estonteia e corre nas veias...
ResponderExcluirBeijos a Todos!!!
Paulo Acacio Ramos
Bárbaro! Que maravilha!!! Todos os poetas são incríveis, geniais, maravilhosos!!! Exploraram o tema de tal forma que só trouxe surpresa e encantamento aos leitores. Mais uma vez parabéns e obrigada a todos vocês!
ResponderExcluirPutz, que MARAVILHA de rodada! Paulo Acacio Ramos, o que foi aquilo que você produziu? Poema fantástico!! Nele eu ri, quase chorei, e senti vontade de ler muito mais dele.
ResponderExcluirGostei muito, novamente, do Rodrigo Ribeiro e também do Jan Neves. Jan provocou um certo alguém aí, haha, ficou muito bom, cara! Será que vai ter resposta? rsrs.
Celso Baquil também, um show à parte com sua prolixidade, jogo de palavras e senso de humor ótimos.
Parabéns a todos, sem exceção! Uma rodada superando a outra, hein!
Abraços!
Lohan.
Maravilha presenciar tantos talentos pulsantes aqui!
ResponderExcluirTodos valorizaram as entrelinhas sem nunca esmagá-las com palavras.
Todas as minhas Alices despertaram!
Parabéns!
O Anônimo sou eu,Renata...
ResponderExcluirBoa noite,
ResponderExcluirComeço este comentário destacando algumas palavras já ditas neste espaço: 'bárbaro', 'prolixidade' e 'talentos pulsantes'.
Senhores, é evidente que esta leva foi melhor do que a última. O tema foi tratado com mais leveza e como bem disse a Renata as entrelinhas não foram esmagadas pelas palavras a não ser em um caso ou outro.
Salvo minha ignorância (que raramente me visita, mas ninguém é perfeito), notei um tom retaliativo no primeiro poema em relação a minha pessoa. O poema-resposta ao meu último comentário, do poeta Jan Neves, ficou simplesmente vibrante. Sim, eu vibrei com este poema. Como é gratificante apreciar uma obra que você sabe que nasceu de uma influência sua, de um grito seu. Tal como Jesus transformou água em vinho, eu transformei a água-morna do Jan Neves em um quentão. Bastou um simples comentário. Mas vamos analisar o poema que nem de todo me agradou embora a postura do poeta tenha evoluído e muito. O título faz um bom trocadilho com uma passagem bíblica. Não aprecio esse tipo de trocadilho ainda mais quando me relacionam a um porco barbudo (se bem que preciso mesmo me barbear, boa lembrança). Mas nesse caso eu gostei da ousadia. Fui tentar encontrar o poeta na minha esquina e me deparei com um espírito enciclopédico atávico. Meu orgasmo poético teria sido maior se as palavras 'amalguinada' 'verve', 'vaticínio' tivessem ficado guardadas nos dicionários empoeirados. Me incomodou um pouco também a aliteração dos 'v's. Para finalizar Jan, eu não quis ofender o poeta não me importo com nenhum poeta. Me importo com a poesia. Se não me agrada, eu digo. Se me deixa entediado, eu digo. E se você não gosta da minha crítica e me responde através de um poema com uma raiva controlada em doses homeopáticas de palavras avoengas eu gosto e critico de novo. Poderia ser melhor.
PS: E fique tranquilo que não vou te comer não. Parabéns pelo começo da evolução.
Do poema dos Porcos eu já faço uma ligação com o poema da 'Alice' do portuga. Esta é uma aula de poesia para os que aspiram ser poetas. Tem caralho, tem puta que pariu e não é por essa razão que se torna uma obra prima: é pelo uso coerente, é pelo encaixe perfeito no poema. Deu um banho mediterrâneo de intertextualidade. Lewis Carrol te aplaudiria de pé. Ouso dizer que foi o melhor texto que li de todos os festivais já organizados neste espaço. O portuga definitivamente me convenceu.
Que a aula sirva também para o poeta de 'Maravilha' e 'Concertar meu pó-ema'. Enquanto o 'Maravilha' se apresenta um tanto simplório, com nada inovador, o Concertar apresenta uma série de insanidades poéticas que despertam a enxaqueca de qualquer ser. Cuidado com o querer ser. Querer ser Maiakóvski. Querer ser T.S. Eliot. Poema quebra-cabeça não é para qualquer um. Por isso destaquei a palavra prolixidade. Gosto de montar quebra-cabeças que no fim das contas apresentem a mim uma imagem parcialmente coerente - no mínimo.
Percebe-se que o Rodrigo Ribeiro é um poeta natureba. Delineou os traços singelos da natureza muito bem. Dos pássaros às flores. Aprecio o modo como trabalha com a natureza que é uma temática arriscada, muito próxima dos clichês.
O 'Rio Mar Avilha' me pareceu um poema encomendado para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Ressalta as belezas naturais, a garotinha de Ipanema, a mulata e o carnaval. É o retrato do Rio que os estrangeiros amam.
ResponderExcluirO 'Mistério do 5º andar' me exigiu três leituras. Ainda assim estou confuso. Que as palavras brincam no poema isso é fato. Contudo não encontrei muito sentido, relação com o título. Prefiro acreditar que fui visitado pela minha ignorância.
Para finalizar (vocês já devem estar cansados deste ser maçante), vem o poema 'Wonder Woman' trazendo um senso de humor agradável à leva, deturpando com um tom erótico na medida certa uma personagem dos HQs que sempre foi vista como um dos símbolos do capitalismo pelas suas roupas patrióticas. Gosto da Liga da Justiça e gostei do modo simples e cômico que foi tratada pelo poeta destacando também a última estrofe que surpreende o leitor com um riso (podem acreditar que eu também sorrio).
Por hoje é só (só?). Perdoem o excesso de palavras. Voltarei na próxima leva.
Cordialmente,
F.N.V
Uau! Que rodada incrível!!!Li, reli e agora gostei ainda mais!!! F.N.V. também veio finalizar a leva com seus comentários sempre bem vindos, que acabam sendo uma extensão dessa grande obra que é o concurso. O poema do Paulo Acácio foi um belo soco no estômago, e mesmo quando reli, senti isso de novo. Ahhh, Alice, deixe de ser chata! É o que eu sempre quis dizer!!! Lohan também estava demais com sua mulher-maravilha-maravilhosamente sexy. Gostei de todos, pois a poesia de cada um tornou essa rodada especial. Parabéns a todos os poetas.
ResponderExcluirSou novo por aqui, mas já to vendo a qualidade das poesias.
ResponderExcluir"Alice acorda" ta muito boa!
A partir de agora vou sempre acompanhar!
Como é bom ver o festival crescendo... cada vez mais poetas, cada vez mais boas poesias!
ResponderExcluirvaleu gente! a cada poeta, a cada comentário e ao velho dante pai pela ideia de abrir o blog à todos!
Certa vez ouvi o Paulo Autran dizer que os Atores são orgulhosos, mas os críticos são piores
ResponderExcluirDa Próxima vez não quero que nenhum metido a crítico analise o meu poema, por se tratar de um Festival Livre
ResponderExcluirSinceramente, não sei o que mais me alegra, contenta, anima, emociona, as poesias que são maravilhosas ou os comentários que demonstram o nível de envolvimento das pessoas, o orgulho de ter o Sávio comentando, Sávio que vi menininho já é um homem interessado em poesia, o carinho e o derramamento de emoções da Stella o show particular do FNV que rouba a cena e passa a ser foco de interesse do festival, o Anderson que reclamou da crítica , mas que ao mesmo tempo disse a coisa certa, o festival é livre, assim como cada poeta escreve o que bem entende, cada comentarista tbm o faz, sem filtro, sem lacre, e essa é a característica primordial do festival: Manifestação liberada e veias abertas ao mundo todo, até mesmo ao Baquil que não consegue enviar a poesia pela mensagem, mandou, dessa vez, ela toda repicada em comentários, por isso eu tive que editá-la, nem sei se era isso que ele queria, espero que goste e se manifeste.
ResponderExcluirUnanimidade mesmo é a percepção do crescimento qualitativo dos poemas daqui... Inclusive acho que melhorei impulsionado pelos outros poetas.
A cada dia surgem poetas vindos de não sei onde, dos confins do mundo e dos quinhões desse Brasil gigante, Zecafran é o que conheço a mais tempo, há quase 40 anos, e alguns como Rodrigo conheci agora, virtualmente.
É uma pena que o FNV não tenha entendido o meu escrito, talvez eu não tenha sido 'claro o suficiente' (rsrs), sei que não se explica poesia, mas só pra facilitar e como eu gostaria muito de ser compreendido: O TÍTULO REVELA QUE HÁ MISTÉRIO ENVOLVENDO UMA MULHER E UM PRÉDIO NUMA CIDADE LITORÂNEA, TALVEZ RIO, VITÓRIA OU SALVADOR... REVELA TBM QUE A MULHER É NEGRA... ELA É INDECIFRÁVEL, MISTERIOSA, NÃO SE REVELA E O POETA TENTA DESCOBRIR UMA MANEIRA DE PENETRÁ-LA EM TODOS OS SENTIDOS, ELA É LINDA, TuDO ESTÁ BEM E BOM MAS ELE DIZ QUE POR ALGUMA RAZÃO NÃO DEVERIA ESTAR FAZENDO AQUILO, LÁ DE CIMA SE VÊ O MAR E ILHA, A TAL MARAVILHA... O OLHAR TRANSMITE DESEJO, TODO PODE, MAS NADA ACONTECE, POIS ELA CONTINUA IMPENETRÁVEL, IMPÁVIDA, POR MAIS "PAULADAS' QUE O POETA DÊ, ELA NÃO SE PARTE, NÃO SE ENTREGA, NÃO PERMITE E TUDO ISSO NUMA NOITE... PURA FICÇÃO IMAGINAÇÃO OU SIMPLES LEMBRANÇA DE UM OU VÁRIOS ACONTECIMENTOS NAS VIDA DE QUEM CIRCUNDA O POETA OU NA DELE MESMO, TIREM SUAS CONCLUSÕES.
Obrigado de todo o coração a todos os participantes, poetas e comentaristas, só sinto a falta dos comentários de alguns, mas...
Em tempo: Acorda Alice é a melhor coisa que li neste festival, ela pode estar dormindo ainda mas fez o festival pular da cama e fazer carnaval... Bumbumpaticumbumprucurumdom chora Alice!
Honestamente
Dante
Gostaria que o senhor felipe neto participasse do Festival com um poema como os outros colegas fizeram. Este é o grande defeito de todos os críticos: achar que sempre é maior que aqueles que executam as obras.
ResponderExcluirFelipe Neto, se você é tão bom escreva um poema, será que você consegue?
Lançado o desafio!!!
ResponderExcluirFNV, vai topar?
Mistério para a próxima rodada...
Verve, vaticínio? tudo bem que permaneçam nos dicionários empoeirados; mas 'amalguinada' vai ser missão impossível. O pretenso grande crítico que pelo visto não leu Artaud, não soube identificar um neologismo.
ResponderExcluirNossa, nossa, assim vocês me matam! Para iniciar bem a minha manhã de garoa, um carro de som com esta música chula e um comentário digno de compaixão e risadas altas.
ResponderExcluirNão sei quem diabos é Anderson e tenho raiva até da possibilidade de saber. Só tenho a dizer algumas coisas.
Respeito o seu comentário, Anderson ao contrário do senhor que sequer tentou respeitar o meu. Agiu por impulso, cuspiu no teclado sem pensar que sim pode existir alguém neste mundo de Michéis Telós que não cantem 'Ai se eu te pego' e que não gostam da sua poesia.
Agora quanto ao seu conteúdo do seu comentário é risível. Citar Paulo Autran já foi um sortilégio da sua parte. E depois vem falar de liberdade se contradizendo dentro do próprio comentário ao me impedir um crítico de comentar seus ricos poemas, o créme de la créme do festival, com certeza. Com esse nível argumentativo você não passa no ENEM senhor. Se eu fosse agir de acordo com sua teoria, eu também exigiria ao Dante que seus poemas não fossem mais publicados no festival também pois não me acrescentam em nádegas. A propósito agradeço ao Dante pela resposta e pelo esclarecimento do poema. Assim como a sua musa tem subjetividades que também são impenetráveis.
Eu não sou metido a crítico. Eu sou crítico! Pergunto a você e a todos que leem nesse espaço: por que todo crítico é rechaçado quando expõe um olhar negativo a respeito de algum texto? Seria por que ele não se identifica como deveria? Seria por que ele não tem vinte obras publicadas ou não faz parte da Academia? Seria por que ele está mais barbudo do que um porco bíblico? (essa hipótese é forte). É sempre assim: sou metido, palhaço, leigo - menos crítico. Logo, críticos não existem. Raça em extinção. E como disse que sou crítico, eu sou crítico e não poeta. E para me prestar a ser um poeta simplório como você e outros mais que li nesse espaço eu prefiro me isentar deste ofício sagrado que está muito acima da minha aptidão. Não quero e não sei escrever poesia. Era isso que desejavam ler? Não me sinto nem um pouco inferior por isso. Não li Artaud mas se o lesse eu diria que este neologismo está completamente ridículo (a não ser pelo contexto). No poema do Jan está fora de encaixe, foi um que quis se voltar contra um homem que é metido a crítico.
Viram só, até um metido a crítico desperta emoções fortes em seus 'pupilos criticados'...
Cordialmente,
F.N.V
entao no inicio era a escuridao
ResponderExcluirdepois face o verbo
uma flor um beijo.uma negra dancando
alguem no quinto andar
acorda alice
chama a mulher maravilha antes que o lobo te coma
nessa cidade de batuques .....gostei de todos os poemas....cabecas pensantes...parabens poetas
Parabéns a todos os poetas!! Não direi a que mais me agradou pois todas as poesias estão incríveis e também porque estou mais para Marcia de Windsor que para F.N.V.
ResponderExcluirsó para esclarecer o 'erudito', que até mula merece um empurrãozinho de vez em quando, Antonin Artaud tem um texto sensacional onde afirma que "toda escrita é porcaria" e que 'todo aquele que se utiliza de palavras prá explicar seja lá o que lhe passe pelo pensamento é um porco". O texto é sensacional e, na referencia aos críticos e pseudo-eruditos da época os chama de 'porcos barbudos'.
ResponderExcluirBoa tarde,
ResponderExcluirDebater com pessoas que se identificam como anônimas me tira a paciência.
Sr. Anônimo, eu sou erudito com aspas (ufa!), e você é erudito sem as aspas. Eu não conheço o Antonin Artaud e desconheço também o regulamento em que consta a obrigatoriedade da leitura de todas as obras que você lê, por exemplo. Não conheço Artaud e nem quero conhecer mais. Discordo completamente da citação dele. A poesia também é uma forma de tradução do que se pensa e existem inúmeras, eu disse inúmeras!, formas de se transpor em palavras o que pensamos. Uma delas é a crítica. Como já disse não sou poeta nem quero ser. Sou crítico.
O que me estranha é que eu não quis explicar absolutamente nada a ninguém neste espaço. Apenas dei a minha valorosa opinião sobre a leva. Isso é errado? Serei punido pelos deuses da arte do universo por não seguir o mestre Artaud?
Os porcos também estão presentes em Felipenses na Bíblia por isso a confusão de intertextualidades. Eu não li todos os livros e enciclopédias do mundo, logo...
Agora se for para ler Artaud e ficar copiando neologismos ridículos do autor como 'amalguinar' eu prefiro dar um tiro no meu pé. Peço que pare de me comparar a animais como mula e porcos. Exijo o mínimo de respeito pelo o meu posicionamento.
Cordialmente,
F.N.V