Dessa vez o texto escrito nem se faz necessário para apresentar a rodada, a imagem fala e grita por si e a poesia salta aos olhos, , vibrando imagética.
“Guarida”
(Marcelo Asth)
Sonhava os ruídos de sempre,
Marcando teu corpo em lençóis
E vinhas trotando em desejo,
Espetando o salto entre névoas.
Parecias possuída
Rindo tua imagem de fera,
Cavalgando em estado alfa
Tolos rastros de um delírio.
Processava tua imagem
Com ares de utopia
E galopavas pelas brechas
Onde deitava minha espera.
E enquanto eu me esquecia
Nas brenhas do instante onírico,
Fazias do sonho, guarida -
Tomavas de mim o meu mundo.
Rio de Janeiro _RJ
“Sonho de Dali”
(Zecafran)
um sonho se derretendo
imagens se desfazendo
como um quadro de dali
seu rosto num reflexo distorcido
num espelho seu vestido
vermelho sangue
a janela entreaberta
revela nuvens de algodão
o quarto revirado
a cama no teto um gato sobre o armário
o radio ligado dispara sons em notas musicais
somos pássaros noturnos
vivemos em outro mundo
absinto nossa alma incandescente
Niterói - RJ
“clã-destino”
(Dante Pincelli)
orbito por sobre o mesmo tempo
que ti...
azulejos respingam entre a diáspora
e o vale de pó...
imolo com grades e fumaça
qualquer planta, lugar ou animal.
Macaé - RJ
“Lista das Humidades Femininas”
(Paulo Acacio Ramos)
Devagar vagávamos na manhã discreta
Como as putas
Suas escamas e véus
Lembrança do gosto de claro na língua
Passeávamos, sem rima, nas calçadas
Como as freiras
Numa noite hipnótica
Respirávamos sem fôlego
As fumaças impostas
Como as enfermeiras
Como arcos de íris
Como flocos de aveia e vinho branco
Rápidos voávamos na noite surrada
Éramos corpos sem peso
Comíamos luz no vazio
Da tarde patética
Nadávamos em círculos
Na água macia
Como mulheres nuas no céu da boca.
Trofa - PT
“Sem título”
(Jan Neves)
Gregos influenciam
romanos cibernéticos.
Modelespelhos de um amorestético.
Papéis sobre a mesa de alguém
que interpreta bem o seu.
E a fome
em estômagos de pastel.
À noite,
todos os gatos são fuga!
Rio de Janeiro – RJ
naufragas"
(Thiago Cervan)
gosto caloroso da noite
de caronas inesperadas
risos avulsos
e xoxotinhas solitárias à deriva
em busca de um pau
para se salvar
da escuridão
maríntima
Atibaia – SP
“Viúva Negra”
( Lohan Lage Pignone)
Posiciona-se
O corpo pronto para o
Ah, bate
Com essa colher de pau
As lavas
Incandescentes
O animalesco mergulho
A cópula
Êmbolo adônico
A pêra mordida
Cabo quebrado
Cervo sem chifre
Flor sem caule
Vagina dentata
O macho castrado
E perpetuado.
Viúva negra,
Carregas agora a bengala de Priapo
Serás sempre fiel
A não ser que tua honra escape
Pelo abismo do rabo.
Trajano de Moraes – RJ
“ZEBRAS”
(Rodrigo Ribeiro)
Hibridas as zebras
riem e se regozijam sob o talhe de palmeiras.
Finas folhas que imprimem em suas peles, luz e sombra,
a monocrômica alegria de existir.
Pernas relincham de desejo.
No cabaré das delícias cavalgam as zebras,
no compasso ritmado das listas.
Belo Horizonte – MG
“Díspares”
(Camila Furtado
É pelas pernas que me sobe a saudade
No desenrolar das cintas-não-ligas,
Não queres.
Entre rendas e lingeries
Entre, se renda, longe, ali
Onde quiseres...
De ponta cabeça entrelaçada num poste
De um palco de pouca plateia
Continuas a me subir pelas coxas
do mesmo jeito despudorado
E é no centro de mim
Que aconteces contra a gravidade
Afundando na profundidade de tudo
Flutuando na certeza do nada.
Rio das Ostras – RJ
“Ad astra et ultra”
(Anderson Fortuna)
Preto no branco
Branco no preto
Preto no branco
Branco no preto
Ying yung yang
Yung yang ying
Yang ying yung
Tudo é nada e nada é tudo
Nada é tudo e tudo é nada
Ou não
Ou sim
Em verbo
Em movimento
Compondo
Em transe
Em êxtase
Observando
Flashs
Insights
Um dândi
Teu sexo, teu plexo
Teu verso, reverso
Universo...
Sou um venerabundo da tua linda bunda
Um vagabundo asmático e corcunda
Perdido no mundo apaixonado pela tua entranha
Robicunda
Amiúde álacre
Por estar contigo
Em um lindo valhacouto
E minha máscara de sátrapa acâmato brilha
Penetro teu arquétipo
E Tu de quatro como fera que espera
Uma pica das galáxias
Mergulho em teu âmago
Mergulho no teu ânus
Meu pirú no teu cu
Anna
O Céu
A capite ad calcem
Ad astra et ultra
Abyssus abyssum invocat
Dicitur ignis homo
Sic feminas stupa vocatur
Insuflat deamons
Dança na cama Puta
Eu vi Anna o Paraíso
Rio de Janeiro - RJ
Para a próxima rodada, todos os poetas devem enviar suas poesias pela mensagem do Facebook até o dia 12/03 - segunda feira.
O tema é:
MODA.
Parabéns, a Todos, por mais uma Bela Rodada.
ResponderExcluirAbraços e beijos!
PAR - PT
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ResponderExcluirTodas são interessantes, mas o da Camila Furtado, gostei muito... Bem original a frase "É pelas pernas que me sobe a saudade". Legal que, quando a saudade chega à boca, não dá para engoli-la... Parabéns!
ResponderExcluirQue bela rodada! As imagens inspiraram os poetas que apresentaram suas poesias lindamente. Vou destacar a da Camila Furtado, que me encantou sobremaneira! Parabéns a todos os participantes!
ResponderExcluircomo e bom ver tanta gente criando...
ResponderExcluircom estilo e ousadia....
lindos poemas...parabens a todos...
Boa noite,
ResponderExcluirTantas pessoas criando assim me deixam contente. O Dante merece a reverência de todos que se dizem poetas porque o festival tem sido um espetáculo.
Mas nem toda criação é perfeita ou agrada. Deus que O diga. E como crítico meu papel é avaliar o que ME foi bom e o que ME foi medíocre, por exemplo.
Vou começar do poema de título em latim 'Ad astra et ultra'. Gostei dos contrastes estabelecidos pelo poeta. O ying e o yang da vida. Embora eu tenha que dizer que a imagem sugeria uma interpretação ainda mais complexa pois tem um caráter onírico. Ad astra per aspera: aos poucos tudo melhora...
'Díspares' é disparadamente o melhor poema da leva. Trabalho perfeito com a semântica sem tirar o valor da alegoria que ia sendo construída. Muito original.
Na ala dos bichanos eu me decepcionei um pouco. Zebras e viúvas negras me pareceram simplórias. A ordem natureba do Rodrigo dessa vez não me agradou muito. A viúva negra nasceu de um bom olhar da imagem mas não me convenceu, salvo o final do poema que teria sido a cereja do bolo se existisse o bolo, óbvio.
'naufragas' foi um poema que me agradou sobremaneira também. Concisão e originalidade. Aula de neologismo com sentido no poema (aula para quem precisa). Adorei as xoxotinhas solitárias à deriva.
'Lista das humidades femininas' foi mas não foi. Algum jogo de palavra mas não me impactou como eu esperava. Expectativa dá nisso.
'Guarida' é o poema que melhor aborda o onírico da leva. A imagem grita por essa abordagem. Um sonho muito bem construído que atravessa a realidade, a realidade do outro.
'Sonho de Dali' entregou o poema no título. Redundância dizer que Dali pintava, simbolicamente ou não, os seus sonhos. Surrealista ele era. O poema perde a força nesse sentido e destoa um pouco do tema proposto.
O Dante está a me deixar doido certamente. A ver pelo onírico da leva, digo-lhe que o poema 'clã-destino' tem seu valor.
Poemas sem títulos costumam me aborrecer acho que já disse isso certa vez. Criatividade, onde habitas? O poema está sem pé nem cabeça e não condiz com nada de onírico. Se alguém puder me conceder uma explicação 'artaudiana' ou sei lá mais que diabos sejam eu agradeceria humildemente.
Preferi a leva anterior.
Cordialmente,
F.N.V
falou pedro de lara....rsrs
ResponderExcluirFNV deve ler muito Lair Ribeiro. Se auto-convenceu que é crítico. Ainda precisa comer muita banana para dar pipoca aos macacos. Respeito que o Dante goste dele, pode até ser um cara legal no sentido pessoal.
ResponderExcluirMas, quanto ao texto, na minha infância seria um daqueles que ganhavam o apelido de "chulé mental"
Eu, particularmente, jamais leria um livro ou uma coluna sua, nem seguiria um blog dele. Sinceramente, não diz a que veio, não produz, e fica pegando carona na inspiração alheia. E se acha!
ResponderExcluirjá que estão todos postando e comentando, parabéns aos poetas, pela dedicação. Não é tarefa fácil criar por encomenda, e tenho visto poesias muito boas por aqui.
ResponderExcluirNão preciso que me 'defendam', agradeço. Até porque, acompanhando o festival já há um bom tempo, deu prá perceber que as criticas deste rapaz, Felipe, são tão inconsistentes que o fato dele não gostar de uma ou outra coisa que escrevo me soa como elogio.
Camila é uma mulher sensível!
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ResponderExcluirOlá, participantes e leitores do Festival!
ResponderExcluirAdorei essa leva, na construção de cada tradução para a imagem. Acho esse um excelente exercício, pq a arte gráfica/imagética/visual sempre nos leva a pensar coisas que às vezes ficam perdidas em nós. Escrever um poema a partir disso é uma tarefa de dissecação do que aquilo sugeriu.
Fiquei querendo comentar cada um nessa rodada por ver valores interessantes nessas imagens. Me pareceu mais legal observar cada um (dentro de uma leva e pertencendo a ela) esse desdobramento que a figura propõe como ponto de partida.
Camila foi formidável, mesmo! Um monte de surpresas e suspiros ao ler as imagens dela, nos múltiplos sentidos. Um poema que ataca sensual.
Gosto muito das palavras escolhidas por Lohan e da junção delas (e deixar o Príapo andar com a bengala no final), do despojado poema do Cervan, pelo verso magistral do Dante "azulejos respingam entre a diáspora e o vale de pó", o ótimo e bem cabido verso final de Zecafran "absinto nossa alma incandescente", do Paulo Acácio que trouxe um daqueles bons poemas antigos pra se ler sonhando (me lembrou Livros, do Caetano, não sei pq). Gosto do Anderson com a dicotomia poética, a faca de dois gumes, mas prefiro seu final que o poema todo - parece que os versos vão amadurecendo. O do Jan Neves, acho instigante. Não peguei o poema-gato dele pelo rabo, me saiu fugindo. Mas usou muito bem os neologismos empregados.
Parabéns a todos!
Estamos aqui pra escrever, se colocar em exercício!
Parabéns pelo festival, Dante!
Anderson, te peço mil perdões, mas eu não tinha visto/percebido que seu poema continuava, acho que a página não abriu totalmente na hora em que copiei.
ResponderExcluirEspero que não se chateie comigo, não fiz de propósito, sou contra a censura.
Veja se há mais alguma coisa errada no poema.
Obrigadíssimo mais uma vez.
Honestamente
Dante
Tudo bem Dante, é um Prazer participar desta Festa com tantos Amigos. Eu sempre gosto de todos os Poemas. Penso que realmente o que vale é o Conjunto de todos Eles. é um Caleidoscópio Poético. Em meu poema gostaria que compreendessem que as palavrinhas estão dentro de um contexto, um Abr acadabr Aço Amigos.
ResponderExcluirTambém penso que o que vale é o conjunto de todos os poemas. Se houvesse um melhor, não seria um festival. O festival acontece porque cada um imprime seu olhar, pinta suas cores e sente do seu jeito. Estava curiosa com o que essa imagem havia dito a cada um dos poetas e fiquei impressionada com quantas coisas bacanas surgiram. Eu realmente gostei de todos e não destaco nenhum, até porque acho que são intertextuais, comunicam-se perfeitamente.
ResponderExcluirAgradeço aos elogios dirigidos ao meu poema. Procuro colocar sinceridade e paixão no que escrevo e fico feliz quando passo isso adiante.
Abraços a todos!
Boa noite,
ResponderExcluirUau, como eu causo. Causo múltiplas sensações. As pessoas se aborrecem com meus comentários. Pode isso, Arnaldo?
Ele certamente responderia que a regra é clara: nada é perfeito. Nem eu, nem a sua esposa (por mais que você a ame) e muito menos os seus poemas. E eu tenho o direito de reclamar. Ou não?
Se o festival for um circo estou aqui para distribuir pipocas. Contudo eu sei da credibilidade do festival e tenho absoluta certeza que o Dante não está aberto somente para receber elogios ao seu festival (aberto em todo bom sentido, Sir).
Quem fala de Lair Ribeiro supostamente já leu Lair Ribeiro e se auto-convenceu de que pode vir aqui me chamar de um adjetivo que beira o ridículo. Chulé mental, de que antiquário o Sr. Anônimo tirou isso? Suponho que compete com a idade desse ser enjoado. E também não faço questão que ninguém leia nada o que escrevo. Se eu tenho o direito de comentar neste espaço vocês também tem o direito de não querer desfrutar dessa leitura rica. Observação: eu estou longe de ser um cara legal pessoalmente e se for para pegar carona na inspiração dos poemas dessa leva eu prefiro dormir à beira de uma estrada no Iraque.
Jan Neves por favor o seu poema está horripilante. Caia na real. É nada vezes zero. Sinto muito se minha sinceridade não te machuca. Talvez ela te servisse para alguma melhoria.
E Dante não peça perdão por não ter publicado a última parte do poema do Anderson. Ele que deve te perdoar. O que é aquilo? Um festival de velharias e depravações gratuitas que impressionam sim pela insanidade do poeta. Rimbaud sabia bem escrever um poema cifrado, de qualidade. Mas essa continuação me pareceu um poema mal feito acoplado no outro mais ou menos e metralhou o pé do autor e do leitor, fechando com uma chave de lata essa leva do festival que para mim foi a pior de todas que eu tive o prazer de lê até agora.
Camila: esqueça o conjunto da obra isso é papo furado. Nada se comunica perfeitamente nessa leva. Você salvou essa leva pense nisso sem modéstia.
Depois dizem que eu sou o provocador.
Irritado,
F.N.V
Você foi covarde Felipe, não teve a humildade de escrever um poema. Seja Forte, Abra o seu Coração e seja Poeta, tenha força pra fazer uma palavra de baixo calão virar uma obra de arte. Seja sincero, você deve ter consultado uns dois ou três dicionários pra saber o significado de três ou quatro palavras que estão no meu poema, se é que encontrou. Abra o seu Coração e escreva um poema, eu sei que Você é capaz, um abraço
ResponderExcluirVocê não precisa fazer uma ode ao talento de ninguém, ainda porque, para isto acontecer, precisaria desprezar sua arrogância e mesquinhez mental, cuja finalidade é atingir o coletivo. Creio que você não tem problemas com críticas, pois quem escreve o que quer ler o que não quer.
ResponderExcluirEu até entendo que, construir ou se vestir como um personagem para chamar atenção é lamentavelmente aceitável... Pois, expõe claramente sua necessidade de aceitação e autoafirmação. Concordo com a frase “não é qualquer pessoa que tem talento e genialidade, mas o talento e a genialidade podem vir de qualquer pessoa- A.Ego”.
Assim, siga a dica de Mar e Poesia, falou tudo. Você se intitula crítico, mas nada escreve; confunde crítica com falta de respeito, não tem ética pra falar dos trabalhos alheios, muito menos consigo. Entra numa colmeia disfarçado de abelha. Diz que fabrica mel, no entanto, não passa de um marimbondo e logo é desmascarado. Procura os míseros erros das pessoas, para construir uma tese sem noção. Cai na real cara, se liga.
Jan Neves criou um universo próprio. É muito interessante como ele conseguiu criar uma abstração ao tema. Gostei da simbiose de palavras: Modelespelhos. O que deve ser elogiada é a sua ânsia, sua busca pela originalidade, dentro do Conjunto é um Poema Único. " À noite todos os gatos são fuga " comunica o Tema, quando se relaciona " À noite " a parte negra da Imagem e cria muitas associações. Jan Neves é um dos Nossos.
ResponderExcluirBoa tarde,
ResponderExcluir'Tenha força para fazer uma palavra de baixo calão virar obra de arte'
É com esta obra-prima de citação que inicio meu comentário neste espaço. Qual seria o seu poema, 'Mar de Poesia'? A julgar pelo meu comentário anterior suponho que seja o Jan ou o Anderson. O Anderson não teria cacife para me dizer isso ele seria a última pessoa pois seria uma contradição e tanta. Já disse e repito pela última vez: não sou poeta. A vocês, que se dizem poetas, façam jus ao ofício. Anderson, se essa citação pertence a você eu sou forçado a gargalhar alto. Que moral você tem para me dizer isso? Você escreveu um poema infestado com baixarias gratuitas. Tudo bem longe de ser poesia e, ah, principalmente uma obra de arte. Chega me dá urticária, ó vida.
E para completar no final vem defender o coleguinha de classe explicando o poemote dele. Segundo as minhas lembranças nada remotas, não foi assim Artaud ensinou... Nada de ficar explicando poesia. Refresquei a memória de vocês? Pela primeira vez dou razão a Artaud. Tudo uma porcaria.
Poeta que quer criar um universo próprio se torna um misantropo, um monge franciscano. Vive para ele e por ele. Existe uma classe chamada leitor. Existe a teoria de recepção. Não sejam egoístas, poetas. A explicação do 'Mar de Poesia' piorou a situação do poema. Ficou ainda mais pífio.
Não preciso de autoafirmação. Eu sou bem convencido por sinal. Se não engolem a minha sinceridade podem vomitar a minha pessoa. Vomitem também seus fracassos e aprendam a reconhecer isso. Aprendam a acatar críticas seja de quem for. Não medir as palavras pode ser um defeito meu mas criticar é a minha obra de arte.
Cordialmente (agora não mais irritado),
F.N.V
verão, primavera
ResponderExcluirpoeta
é quem se considera.
Paulo Leminski
Pelo menos já está lendo Artaud. Já é uma melhora. Correu atrás do texto na internet e, pelo visto, leu. Louvável!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkk JEAN OU ANDERSON? TÁ FRIO.... LOUVÁVEL MESMO...
ResponderExcluirDelirante,
ResponderExcluirum medíocriticante Nero,
Claudicante bufão
em si nerante
num recalcitrante
lero lero
em pleno
festival do Dante.
Amigos poetas, leitores, críticos, seguidores, fico muito feliz por poder propiciar um espaço para que se discuta poesia abertamente, porém causa-me preocupação os rumos que alguma palavra mal dita ou mal interpretada possa tomar, não gosto de ver ninguém magoado por expor seu trabalho ou opinião.
ResponderExcluirNão sou nem nunca serei a favor da censura, portanto, todos tem o direito de se expressarem como queiram aqui.
Será que nós poderíamos fazer uma força e tentar entender a importância de cada um de nós nesse evento?
É antiga essa discussão entre artistas e críticos, mas penso que cada um pode e deve ter seu espaço garantidos e, se houver um mínimo de boa vontade de ambas as partes, todos poderão crescer em direção ao aprimoramento de suas obras, ao aperfeiçoamento de suas ideias, e crescimento pessoal e profissional.
O bom humor que , às vezes, permeia as discussões , me são muito mais agradáveis que a ironia ou o sarcasmo...
Somos humanos, imperfeitamente e maravilhosamente humanos...
Termino agradecendo a participação de todos e ratificando que a palavra é livre neste espaço e espero que continue sendo.
Bjs.
Honestamente
Dante
De fora, acho engraçado a discussão entre os participantes, mas vejo que assim como os poetas erram de vez em quando, os críticos também o fazem, portanto acho que o Dante tem razão, todos são importantes nesse festival.
ResponderExcluirParticularmente adorei as poesias, não sou crítica, só leitora e concordo com a Camila, o Conjunto das obras é mais importantes que uma poesia solta, porém a poesia dela (Camila), me tenha parecido a melhor nesse post - sensibilidade feminina.
Parabéns a todos os envolvidos.
Izaura Carolina.
Críticas servem como toques e devem pertencer ao universo da delicadeza.Esse rapaz amargo,FNV, quer criar polêmica para chamar a atenção pra sua pobre figura apoética.
ResponderExcluirLohan,Camila e Anderson,amei o que vcs apresentaram aqui.Na minha opinião Lohan se superou.
Renata Buzak
Finalmente venho comentar essa rodada, rs!
ResponderExcluirJá aproveito pra agradecer o reconhecimento da Renata Buzak no comentario anterior. Obrigado mesmo! ;)
A Camila arrasou, nem tenho o que falar dela até porque já falaram bastante por aqui né, rsrs. Agradeço ao Fnv pela observação sobre meu poema. Achou que faltou o bolo? Pois então me aguarde, rs.
A cada tema, um novo desafio. O festival comprova o seu sucesso. Parabéns, Dante!
Abraços!
Lohan.
Camila Furtado conseguiu tirar alguma sensualidade com sutileza de uma imagem um tanto quanto rude, gostei de seu poema. Quantos aos outros nã0 dá para comentar.
ResponderExcluir