“Passarelando”
(Camila Furtado)
Não tenho modos
Não sei caminhar pisando em ovos
Não sigo tendências
Escrevo como posso
Afundo enquanto poço
Desconheço as cores da estação
Apenas ouso até desbotar.
Rio das Ostras – RJ
“À Moda de Augusto”
(Paulo Acacio Ramos)
Quando foi moda
ser libertino
deixei-me domar
pelo teu fascínio...
desfilei meu corpo
raquítico vestido
em tuas fantasias
...
passei por todas
as paragens de
autocarros
com o rufar
de asas de Anjos
a beijar tua boca
que me escarra.
Trofa – PT
“Modelos”
(Francisco Ferreira)
Tecem teias e tecidos
tramas surreais
nas passarelas sinuosas.
Tangidos modelos
finos fios de porcelana
humana, esqueléticas
pavões anoréxicos.
Bulímicos regurgitam
entrelaces e saltos-agulhas
linhas, lãs e linhos
forjados de algodões alquímicos
em forjes frios.
Frágeis bonecas
multicoloridas, alimentando
o famélico mercado.
Tântalos modismos
... e modistas.
Micro-universos paralelos
De ditaduras endócrinas
ambulantes cabides
ósseos...
Passos quebrados
esquálidos
zumbis!
Betim – MG
“bife”
(Dante Pincelli)
de que vale
os trinques da roupa nova
sobre o caquético do meu corpo?
um táxi amarelo
um bife à milanesa
uma serigrafia pop pop pop
uma magreza só...
sobe-me torto
arranha o gogó
e liberta-se,
finalmente todos podem saber:
foda-se a moda.
Macaé – RJ
“A Casa Caiu”
(Anderson Fortuna)
Tá ligado cumpadi?
A casa caiu
E só você não viu
O papo é reto e não faz curva
A pista tá salgada morô?
A chapa tá quente, 1000 graus
É pura atividade
Então desenrola aquela situação
Senão vai virar caô
É vapt-vupt mano
Isola os cabeças-de-bagre
Vê se te orienta
A moda roda
Tudo roda na mandala da vida
Na manda bala da vida
Minha língua é um chicote
Feito de gíria
Que se transforma
Fazendo a cabeça
Meu ritmo é sinistro
Que vê, comédia?
Então bota a cara
Rio de Janeiro – RJ
“Que moda é essa?
(Zecafran)
é moda de viola
camisa de gola
botas de vaqueiro
calca jeans e cinturão
é moda de biquíni
cortininha
asa delta
cavadinho e cavadão
agora é moda iphone
ipod e gps
a fome não sai da moda
a morte trágica no transito
a miséria dos barracos nos morros
a criança desaparecida
explorada e consumida
a política sem vergonha
os hospitais sem recursos
a polícia que mata.
Niterói – RJ
“sem título”
(Jan Neves)
A passar ela
Os olhos nus
Vestidos trans
Parentes caros
Moeda da estação
Vislumbrou
Olhos nos trans
Na passarela
Uma saída
Pela contramão
Da moda
Rio de Janeiro – RJ
“Modamundo”
(Marceelo Asth)
Do Oiapoqui a Paris
A moda dita,
O mundo adota,
A roda diz:
/ Mude a /
/ Mídia em /
/ Made in /
/ Mede um /
/ Moda on /
/ Abra-se! /
/ Feche/ oui / quê? /
/ Fashion quem? /
/ Flash em quê? /
/ Flesh fresh! /
/ Se mete no métier /
/ Meat in the showcase /
/ Case com um italiano /
/ Bella mia /
/ Bulimia /
/ Náusea /
/ Now! /
/ Enjoy! /
/ Já enjoou… /
/ New! /
/ Bikinis from Brazil /
/ Bermudas from Bermudas /
/ Très très chic /
/ Parfum de ma boutique /
/ L'acqua di Fedore /
/ Um chiqueiro /
/ Brega e Chique /
/ Attack on the tacky /
/ Cartão, dinheiro ou cheque? /
Modamundo,
Modagigante,
Modaemoferta,
Liquidação:
/ Coleção Verão /
/ Quem não viu, não vestiu /
/ Toda a moda fecha /
/ Desfilando no passado... /
/ Summer Collection /
/ Somem com a old-fashion /
/ Remodela a loja /
/ Quero o estilo alheio /
/ Diet shake soja /
/ Off sale /
Rio de Janeiro – RJ
“Invenção de moda”
(Lohan Lage Pignone)
A moda boi
A moda clássica
A modinha
A moda de viola
A moda muda
Cega
Todo moderno dia.
A moda romântica
A moda real
A moda dos surreais
Dalí em diante.
A moda das medidas
Magras.
A moda brega
A moda da novela
A moda sem modos
A moda do medo
Do démodé.
Inventar moda
Fazer a arte
De fazer parte
Da parte de outra
Parte.
O modismo
Moda puxa moda
Toda gente se acomoda.
...
“Cansei de ser moderno”
Quero ser Drummond.
Trajano de Moraes – RJ
“Retalhos que retesem”
(Vinicius Manne)
O tempo cobra da cobra
que se cubra de pele nova
Todo ano o tempo muda a pele
O tempo muda a moda
ha uma dança da mudança da moda
Os que se ocupam de mudar a moda
ficam a cata de pedaços de velho
para torna-la nova,
retalhos que retesem
Nada se cria, tudo se cola
Rio de Janeiro - RJ
“VESTIDO BRANCO “
(Rodrigo Ribeiro)
De rouge no rosto
atravessa o corpo que traz o vestido branco, exposto.
Veste nuvens, branco colosso.
A música é branca,
as faces brancas,
a luz branca.
A mão de pintar automóveis
revive jorros de tintas.
Desenham-se no branco vestido,
serenas flores, de vivo matiz.
Depois da maçã, as folhas servem somente às árvores.
A tarefa têxtil das palavras veste o mundo.
De vestido branco e campânulas.
Belo Horizonte - MG
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Para a próxima rodada, os poetas devem enviar suas poesias a mim, pela mensagem do Facebook até segunda feira, dia 19/03/2012.
A poesia deve conter as palavras.
Controle Remoto ,
Saudade,
Mezanino.
52525252525252525252525252525252525252525252525252525252525252525252525252
Caramba, mas que rodada foi essa?? Me arrancaram lágrimas, seus sacanas! ;)
ResponderExcluirA melhor de todas! Poemas primorosos, cada um com sua moda particular - a moda do escrever bem. Eu ficaria horas aqui falando de todos os poemas mas como não posso agora, vou destacar algumas partes que me causaram um divino estranhamento: Marcelo Asth, não a toa o campeão. O seu poema está perfeito, cara. O que você escreveu é simplesmente antológico, na minha opinião.
Camila Furtado, você me fez uma bela surpresa hein! rs. Mais uma vez brilhando no festival, com seu desbotar delicado. E Zecafran, um protesto muito bem feito, belo contraponto. Estou fascinado com todos! Parabéns!
Abração,
Lohan.
Arrasaram!!! Todos!!! Para mim,a melhor rodada! Sem mais comentários. Somente aplausos a todos os participantes! Clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap..clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap.. clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...
ResponderExcluirRealmente concordo com Lohan em sua afirmação, Marcelo Asth e Zecafran, juntou o Tu com Você, e definiram bem o Tema MODA, à moda social, parabéns a todos.. uma abraço!
ResponderExcluirÉ bem como dizia o bom Nelson Gonçalves, na Música Boêmio Demodê
Vou fazer uma seresta,
Moderninha como quê,
Misturar os tratamentos,
Juntar o tú com você,
Eu não quero que me chamem,
Um boêmio demodê.
Cacetada! Que legal as respostas ao tema! Não acho que foi a melhor rodada aqui no festival, mas tem poemas maravilhosos, falando bem e à vontade.
ResponderExcluirBrotaram imagens alucinantes. Essa rodada teve bem definida a moda de cada um.
pra mim, o que mais me gritou em cada - na ordem da exibição:
"Não tenho modos, Não sei caminhar pisando em ovos"
"desfilei meu corpo raquítico vestido"
"esquálidos zumbis!"
"um bife à milanesa, uma serigrafia pop pop pop"
"Minha língua é um chicote Feito de gíria"
"a fome não sai da moda"
"Moeda da estação"
"A moda sem modos, A moda do medo, Do démodé. 'Cansei de ser moderno'. Quero ser Drummond."
"Nada se cria, tudo se cola"
"A mão de pintar automóveis revive jorros de tintas."
Dante, não canso de agradecê-lo e de parabenizá-lo por este espaço!
Obrigado Lohan e JLAIS! E parabéns a todos!
Cacetada! Que legal as respostas ao tema! Não acho que foi a melhor rodada aqui no festival, mas tem poemas maravilhosos, falando bem e à vontade.
ResponderExcluirBrotaram imagens alucinantes. Essa rodada teve bem definida a moda de cada um.
pra mim, o que mais me gritou em cada - na ordem da exibição:
"Não tenho modos, Não sei caminhar pisando em ovos"
"desfilei meu corpo raquítico vestido"
"esquálidos zumbis!"
"um bife à milanesa, uma serigrafia pop pop pop"
"Minha língua é um chicote Feito de gíria"
"a fome não sai da moda"
"Moeda da estação"
"A moda sem modos, A moda do medo, Do démodé. 'Cansei de ser moderno'. Quero ser Drummond."
"Nada se cria, tudo se cola"
"A mão de pintar automóveis revive jorros de tintas."
Dante, não canso de agradecê-lo e de parabenizá-lo por este espaço!
Obrigado Lohan e JLAIS! E parabéns a todos!
Marcelo gostou tanto que comentou duas vezes igualzinho.
ResponderExcluirahahahah
Poemas muito bons e que demonstraram a multivisão que se tem do tema. Zecafran, nesta leva, apresentou-nos um belo trabalho de cunho social e, os outros, com o talento de sempre. Acabo sendo o patinho feio da trupe, mas vou aperndendo!rsrsrs Parabéns e abraços a todos.
ResponderExcluirFrancisco Ferreira
http://versosinsones.blogspot.com
Você não perde uma né.rssssssss Dante deixa o cara ôôô rssssssss
ResponderExcluirAsth.. vou te defender, você não repetiu, é que em acima você vestiu a camisa e em baixo a calça.. é que foram feitas com o mesmo tecido..simples assim rssssssssss
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirModesto em Francisco... pois, sabe que no final o feio patinho vira cisne né? Eu é quem vou aprendendo! Um abraço.
ResponderExcluirAh, que rodada incrível tivemos!!! Estou tão feliz pelo resultado e pelas formas diferentes e tão inteligentes como abordaram o tema.
ResponderExcluirDestaco os que amei de paixão: O de Dante, Marcelo e Lohan; Sabe quando você lê algo e pensa "puta que pariu, vai escrever bem assim na casa do C#*%lho!" Pois é... bem por aí...
Francisco, gostei muito do seu trabalho com as palavras; não desmereça seu poema, rapaz! Ficou muito legal!
Eu estou aqui aprendendo e apenas vivo a poesia, pois poesia é a festa da alma (e como sou festeira!).
Obrigada, Dante! Me divirto imensamente ao lado de vocês, caros poetas.
Aguardo a próxima rodada! Segurem seus controles remotos e não mudem o canal!!! Beijos a todos.
Que inteligentíssima trama de tempos, linhas e versos: Modamundo!
ResponderExcluirQue sensibilidade é essa de capturar o quase incapturável dos muitos fatos banais, precários?
Me curvo à tamanha beleza.
Boa noite,
ResponderExcluirSaludos a todos os poetas da leva. Foram desenvoltos no tema e me surpreenderam positivamente. Tive medo de ir para a minha cama e sofrer com os pesadelos poéticos do festival. Concordo com alguns comentaristas acima. Essa leva superou a leva das maravilhas. Contudo crítica que se preze não se faz apenas sob o canal dos elogios.
One more time, Camila Furtado. Esta poetisa tem me encantado neste festival. Ela mantem o nível e não deixa a 'peteca cair', como diz o outro. Ousa desbotar e ainda assim é a mais viçosa das flores. Não a conheço pessoalmente e não costumo me interessar pelos poetas e essa Camila tem feito eu sentir vontade de conhecer esse lugar chamado Rio das Ostras (é no Rio, certo?).
'A moda de Augusto' não desandou. O portuga voltou à boa forma poética se recuperando da última leva. Intertextualizar Augusto dos Anjos é no mínimo uma merecida homenagem.
'Modelos' e 'bife' são retratos consistentes da alienação provocada pelo mundo da moda. O poeta Francisco delineou muito bem com a passagem "...frágeis bonecas alimentando o famélico mercado". Perfeito.
'A Casa caiu' e 'Que moda é essa?' são poemas que tratam, respectivamente, da evolução e da involução linguística e da sociedade relapsa e corrupta. Os jogos linguísticos construídos pelo poeta Anderson são bastante pertinentes. Aliás o poeta se redimiu da última leva. Esqueceu um pouco as 'Brasileirinhas' e se voltou para o que é poesia.
Poema sem título eu já começo a ler com desagrado. Continuo achando que resulta da falta de criatividade do poeta. Apesar disso o poeta também se redimiu e elaborou em seu poema um enjambement semântico ousado na passagem de 'trans' para 'parente' e 'nus' 'vestidos' - considerando este ainda uma grande paranomásia.
Os trocadilhos nos poemas 'Modamundo' e 'Invenção de moda' foram construídas com requinte. 'Modamundo' é de fato o melhor poema da leva com tantas variações da palavra moda e justaposições geniais. 'Invenção de moda' não fica para trás. O poeta quer ser eterno querendo ser Drummond. Um final genial. O bolo da festa pode ter sido do Lohan mas os parabéns especiais vão para o Marcelo e para a Camila nesta leva.
'Vestido branco' é a tábula rasa do mundo. A moda que se pinta tendo como inspiração a moda pintada da antiguidade. O poema poderia ter tido uma força verbal mais consistente.
Para finalizar minha cuidadosa crítica o poema 'Retalhos que retesem' possui um final impactante parafraseando um velho dito histórico.
Os diversos modos de se observar a moda tornou a leva interessante. Há melhora, há redenção, há bolo e há festa. Só não venham estourar as bolas da festa porque odeio esse barulho.
Acho que meu Diazepan fez um efeito benéfico para todos menos para mim.
Cordialmente e dopadamente,
F.N.V
Tá vendo FNV, não digo que precise usar de sutileza extrema ou o apuro excessivo do refinamento de linguagem, mas sagacidade e polidez, é como diz o ditado, caldo de galilha não faz mal a ninguém...
ResponderExcluirIsto é crítica, aquilo era falta de respeito,rssssssss aumente a dose do Diazepan. rsssss
Briguei com você antes, mas reconheço que vc melhorou em suas colocações...
A palavra dura suscita ira, mas a palavra branda desvia o furor... sem deixar de falar a verdade.
um abraço.
.
ESTOU super feliz de ver que a poesia nao sai da moda
ResponderExcluirque a inspiracao molda oque veste a alma dos poetas
estou duplamente feliz porque tambem pertenco a essa tribo
parabens amigos sao lindos filhos que agora andam sozinhos
bjs a tdos
Parece que, desta vez, a satisfação foi geral. Me chamou especial atenção o poema de Vinicius Manne. Gostei muito, me identifiquei com o texto, parabéns!
ResponderExcluirA rodada "moda" promoveu um desfile de excelentes poesias!
ResponderExcluirQueremos mais!
Parabéns pela boa estreia,Vinicius Manne!
Que moda é essa?
ResponderExcluirMaravilhosas poesias, todos arrasaram, estão de parabéns e parabéns também para o organizador, grande professor e poeta maior.
Congratulações caros poetas.
POETIZAR A VIDA E A TUDO QUE NELA FLORESCE, É A DÁDIVA DE UM POETA.QUE SEJA ESSA A NOSSA MODA. A DE NOS VESTIRMOS E DE NOS DESNUDARMOS DE PALAVRAS. PARABÉNS A TODOS.
ResponderExcluirSensacional!
ResponderExcluir...continuo achando que a exigência de um título como parâmetro para avaliação de criatividade de um poeta resulta da absoluta falta de capacidade da crítica.
ResponderExcluirFNV, meu querido crítico, quase sempre concordo com o que você escreve, mas quase nunca com como você escreve, dessa vez concordo um pouco mais.
ResponderExcluirJan, Dante, Camila, Paulo, Vinicius, Zecafran, enfim, coisa lindas da mamãe.
Oh, mamãe! FNV ? querido? e crítico???? hahahahahahahahaha é pra rir, é isso? o comentário acima foi pra rir? Fez-me cócegas agora hahahahahahah :P
ResponderExcluiralém de bipolar o queridinho da mamãe é mimadinho! Está explicado!
ResponderExcluirDemorei mas cheguei!
ResponderExcluirmuito legal essa rodada, eu achei que esse tema não ia render muita coisa mas vejo que a galera tava inspirada!
marcelo você arrsaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!! muito bom!
FNV, com ou sem diazepan continue com suas críticas, vejo que fez alguma inimizades por aqui, mas eu repeito seu trabalho e gosto do que escreve. critica não é elogio, é uma analise... se nessa rodada a critica está elogiando é pq os poetas mereceram!
vc anônimo... qual foi? mostra a cara mister M!!!!
Oi..Lis, realmente foi o que falei acima, Crítica é analise, e não desrespeito ou elogios em demasia... ainda bem que concorda comigo... se não vira gosto pessoal e o teor crítico deve ter a dose de impessoalidade, de como ou não, se deve fazer algo, pois se digo que não está bom, e não digo como se faz ou onde se errou... só vira blá blá blá...
ResponderExcluirMas, para conferir o e entender o ter do assunto e o desconforto de alguns, leia a rodada anterior.
Detalhe,tá nervosa? ou ansiosa para me conhecer rsssssss? relaxa garota, nem mesmo o FNV o quis, e ele ta acostumado com criticas não é mesmo?
O blog é democrático, e deixa um ícone abaixo para se selecionar perfil... e eu achei este, o mais simpático...kkkkkkkkkk e no mais, não to aqui pra fazer guerrinhas pessoais, não sei se este o seu caso?
Outra coisa.. não sou mister M... Não tem esta opção abaixo.
Rodada sensacional.
ResponderExcluirTodos os poemas me encantaram, cada um ao seu modo. Não vou elogiar um ou outro não, mas sim, o conjunto da postagem, harmônico por sua heterogeneidade.
Os comentários dando seu show particular, o FNV diazepado (ahahahah) , muito bom isso, o anônimo que tem o direito de sê-lo, a Lis que tem o direito de pedir identificação... Até a mãe(?) do cara apareceu...
tudo dentro do respeito, o nível dos comentários tbm melhorou por demais.
Lis, é a queridinha do papai, te amo.
Amanhã teremos novo post, espero vcs todos lá.
Obrigado poetas e comentaristas.
Lis Mainá,
ResponderExcluirpoeta não tem que merecer ou não merecer elogio. Poesia é estado de espírito e isto não se classifica. Fernando Pessoa dizia que só pode entender o que um poeta escreve aquele que tem um nível de vivência ou percepção paralela. Poesia não se avalia, sente-se ou não a 'poiesis' proposta pelo autor.
Posso até expor aqui a minha preferência por um ou outro poema, mas isto é pessoal e intransferível.
Particularmente, acho que FNV tem problemas de estima e/ou algum trauma de rejeição, ou foi muito humilhado em sua infância. O que ele escreve não é crítica, mas um pavoneamento de sua verborragia nervosa.
Respeito que você tenha admiração pelo que ele escreve, é um direito seu, assim como muitos também temos o direito de não reconhecermos os escritos dele como crítica.
E não sou inimigo dele ou de qualquer outro aqui pelo fato de ter uma postura antagônica. Ao invés de apenas ignorá-lo e sentir pena, escrevo meus comentários e provoco o debate e até as doses extras de diazepan porque acho que ele tem o direito de saber que discordo dele.
No apagar das luzes, estou aqui para dizer que o Marcelo me encantou demais com seu jogo lindo de palavras e que as outras poesias , sem tirar nenhuma, são belíssimas.
ResponderExcluirOs comentaristas dando show, pena que ainda tenha alguma discordância, mas é normal.
Lis, mamãe te ama também.
Dante, meu amor, parabéns novamente, as vezes reclamo de você ficar muito tempo na internet, mas eu sei que sem determinação e dedicação este festival não iria a lugar algum... Vendo as poesias todas aqui, sinto ainda mais orgulho de você. Te amo.
E que venha o concurso.
Caramba...kkkkk o trem tá bom de mais em Dante? kkkkkkk, não posso deixar de rir, I'm sorry. O bom é que tá tudo em família. Família que posta comentários unidos, permanecem unidas até a próxima rodada... Eu tô me divertindo.
ResponderExcluir