terça-feira, 13 de março de 2012

1º festival Beto Miranda de poesias (rodada 9)


A gente segue inventando MODA!















“Passarelando”


(Camila Furtado)


Não tenho modos

Não sei caminhar pisando em ovos

Não sigo tendências

Escrevo como posso

Afundo enquanto poço

Desconheço as cores da estação

Apenas ouso até desbotar.




Rio das Ostras – RJ





“À Moda de Augusto”


(Paulo Acacio Ramos)


Quando foi moda

ser libertino

deixei-me domar

pelo teu fascínio...

desfilei meu corpo

raquítico vestido

em tuas fantasias

...

passei por todas

as paragens de

autocarros

com o rufar

de asas de Anjos

a beijar tua boca

que me escarra.



Trofa – PT





“Modelos”


(Francisco Ferreira)


Tecem teias e tecidos

tramas surreais

nas passarelas sinuosas.

Tangidos modelos

finos fios de porcelana

humana, esqueléticas

pavões anoréxicos.


Bulímicos regurgitam

entrelaces e saltos-agulhas

linhas, lãs e linhos

forjados de algodões alquímicos

em forjes frios.

Frágeis bonecas

multicoloridas, alimentando

o famélico mercado.

Tântalos modismos

... e modistas.


Micro-universos paralelos

De ditaduras endócrinas

ambulantes cabides

ósseos...


Passos quebrados

esquálidos

zumbis!



Betim – MG





“bife”


(Dante Pincelli)


de que vale

os trinques da roupa nova

sobre o caquético do meu corpo?


um táxi amarelo

um bife à milanesa

uma serigrafia pop pop pop

uma magreza só...


sobe-me torto

arranha o gogó

e liberta-se,

finalmente todos podem saber:



foda-se a moda.




Macaé – RJ




“A Casa Caiu”


(Anderson Fortuna)



Tá ligado cumpadi?

A casa caiu

E só você não viu

O papo é reto e não faz curva

A pista tá salgada morô?

A chapa tá quente, 1000 graus

É pura atividade

Então desenrola aquela situação

Senão vai virar caô

É vapt-vupt mano

Isola os cabeças-de-bagre

Vê se te orienta

A moda roda

Tudo roda na mandala da vida

Na manda bala da vida

Minha língua é um chicote

Feito de gíria

Que se transforma

Fazendo a cabeça

Meu ritmo é sinistro

Que vê, comédia?

Então bota a cara




Rio de Janeiro – RJ




“Que moda é essa?


(Zecafran)



é moda de viola

camisa de gola

botas de vaqueiro

calca jeans e cinturão


é moda de biquíni

cortininha

asa delta

cavadinho e cavadão


agora é moda iphone

ipod e gps


a fome não sai da moda

a morte trágica no transito

a miséria dos barracos nos morros

a criança desaparecida

explorada e consumida

a política sem vergonha

os hospitais sem recursos

a polícia que mata.




Niterói – RJ




“sem título”


(Jan Neves)


A passar ela

Os olhos nus

Vestidos trans

Parentes caros

Moeda da estação

Vislumbrou

Olhos nos trans

Na passarela

Uma saída

Pela contramão

Da moda




Rio de Janeiro – RJ




“Modamundo”


(Marceelo Asth)


Do Oiapoqui a Paris

A moda dita,

O mundo adota,

A roda diz:


/ Mude a /

/ Mídia em /

/ Made in /

/ Mede um /

/ Moda on /


/ Abra-se! /

/ Feche/ oui / quê? /

/ Fashion quem? /

/ Flash em quê? /

/ Flesh fresh! /


/ Se mete no métier /

/ Meat in the showcase /

/ Case com um italiano /

/ Bella mia /

/ Bulimia /

/ Náusea /

/ Now! /

/ Enjoy! /

/ Já enjoou… /

/ New! /


/ Bikinis from Brazil /

/ Bermudas from Bermudas /

/ Très très chic /

/ Parfum de ma boutique /

/ L'acqua di Fedore /

/ Um chiqueiro /

/ Brega e Chique /

/ Attack on the tacky /

/ Cartão, dinheiro ou cheque? /


Modamundo,

Modagigante,

Modaemoferta,

Liquidação:


/ Coleção Verão /

/ Quem não viu, não vestiu /

/ Toda a moda fecha /

/ Desfilando no passado... /

/ Summer Collection /

/ Somem com a old-fashion /

/ Remodela a loja /

/ Quero o estilo alheio /

/ Diet shake soja /

/ Off sale /




Rio de Janeiro – RJ




“Invenção de moda”


(Lohan Lage Pignone)


A moda boi

A moda clássica

A modinha

A moda de viola

A moda muda

Cega

Todo moderno dia.

A moda romântica

A moda real

A moda dos surreais

Dalí em diante.

A moda das medidas

Magras.

A moda brega

A moda da novela

A moda sem modos

A moda do medo

Do démodé.

Inventar moda

Fazer a arte

De fazer parte


Da parte de outra

Parte.

O modismo

Moda puxa moda

Toda gente se acomoda.

...

“Cansei de ser moderno”

Quero ser Drummond.




Trajano de Moraes – RJ




“Retalhos que retesem”


(Vinicius Manne)


O tempo cobra da cobra

que se cubra de pele nova

Todo ano o tempo muda a pele

O tempo muda a moda

ha uma dança da mudança da moda

Os que se ocupam de mudar a moda

ficam a cata de pedaços de velho

para torna-la nova,

retalhos que retesem

Nada se cria, tudo se cola




Rio de Janeiro - RJ






“VESTIDO BRANCO “


(Rodrigo Ribeiro)


De rouge no rosto

atravessa o corpo que traz o vestido branco, exposto.

Veste nuvens, branco colosso.

A música é branca,

as faces brancas,

a luz branca.

A mão de pintar automóveis

revive jorros de tintas.

Desenham-se no branco vestido,

serenas flores, de vivo matiz.

Depois da maçã, as folhas servem somente às árvores.

A tarefa têxtil das palavras veste o mundo.

De vestido branco e campânulas.




Belo Horizonte - MG






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Para a próxima rodada, os poetas devem enviar suas poesias a mim, pela mensagem do Facebook até segunda feira, dia 19/03/2012.

A poesia deve conter as palavras.


Controle Remoto ,

Saudade,

Mezanino.




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30 comentários:

  1. Caramba, mas que rodada foi essa?? Me arrancaram lágrimas, seus sacanas! ;)

    A melhor de todas! Poemas primorosos, cada um com sua moda particular - a moda do escrever bem. Eu ficaria horas aqui falando de todos os poemas mas como não posso agora, vou destacar algumas partes que me causaram um divino estranhamento: Marcelo Asth, não a toa o campeão. O seu poema está perfeito, cara. O que você escreveu é simplesmente antológico, na minha opinião.
    Camila Furtado, você me fez uma bela surpresa hein! rs. Mais uma vez brilhando no festival, com seu desbotar delicado. E Zecafran, um protesto muito bem feito, belo contraponto. Estou fascinado com todos! Parabéns!
    Abração,
    Lohan.

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  2. Arrasaram!!! Todos!!! Para mim,a melhor rodada! Sem mais comentários. Somente aplausos a todos os participantes! Clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap..clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap.. clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...clap...

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  3. Realmente concordo com Lohan em sua afirmação, Marcelo Asth e Zecafran, juntou o Tu com Você, e definiram bem o Tema MODA, à moda social, parabéns a todos.. uma abraço!

    É bem como dizia o bom Nelson Gonçalves, na Música Boêmio Demodê

    Vou fazer uma seresta,
    Moderninha como quê,
    Misturar os tratamentos,
    Juntar o tú com você,
    Eu não quero que me chamem,
    Um boêmio demodê.

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  4. Cacetada! Que legal as respostas ao tema! Não acho que foi a melhor rodada aqui no festival, mas tem poemas maravilhosos, falando bem e à vontade.

    Brotaram imagens alucinantes. Essa rodada teve bem definida a moda de cada um.

    pra mim, o que mais me gritou em cada - na ordem da exibição:

    "Não tenho modos, Não sei caminhar pisando em ovos"
    "desfilei meu corpo raquítico vestido"
    "esquálidos zumbis!"
    "um bife à milanesa, uma serigrafia pop pop pop"
    "Minha língua é um chicote Feito de gíria"
    "a fome não sai da moda"
    "Moeda da estação"
    "A moda sem modos, A moda do medo, Do démodé. 'Cansei de ser moderno'. Quero ser Drummond."
    "Nada se cria, tudo se cola"
    "A mão de pintar automóveis revive jorros de tintas."

    Dante, não canso de agradecê-lo e de parabenizá-lo por este espaço!

    Obrigado Lohan e JLAIS! E parabéns a todos!

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  5. Cacetada! Que legal as respostas ao tema! Não acho que foi a melhor rodada aqui no festival, mas tem poemas maravilhosos, falando bem e à vontade.

    Brotaram imagens alucinantes. Essa rodada teve bem definida a moda de cada um.

    pra mim, o que mais me gritou em cada - na ordem da exibição:

    "Não tenho modos, Não sei caminhar pisando em ovos"
    "desfilei meu corpo raquítico vestido"
    "esquálidos zumbis!"
    "um bife à milanesa, uma serigrafia pop pop pop"
    "Minha língua é um chicote Feito de gíria"
    "a fome não sai da moda"
    "Moeda da estação"
    "A moda sem modos, A moda do medo, Do démodé. 'Cansei de ser moderno'. Quero ser Drummond."
    "Nada se cria, tudo se cola"
    "A mão de pintar automóveis revive jorros de tintas."

    Dante, não canso de agradecê-lo e de parabenizá-lo por este espaço!

    Obrigado Lohan e JLAIS! E parabéns a todos!

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  6. Marcelo gostou tanto que comentou duas vezes igualzinho.
    ahahahah

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  7. Poemas muito bons e que demonstraram a multivisão que se tem do tema. Zecafran, nesta leva, apresentou-nos um belo trabalho de cunho social e, os outros, com o talento de sempre. Acabo sendo o patinho feio da trupe, mas vou aperndendo!rsrsrs Parabéns e abraços a todos.

    Francisco Ferreira
    http://versosinsones.blogspot.com

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  8. Você não perde uma né.rssssssss Dante deixa o cara ôôô rssssssss
    Asth.. vou te defender, você não repetiu, é que em acima você vestiu a camisa e em baixo a calça.. é que foram feitas com o mesmo tecido..simples assim rssssssssss

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Modesto em Francisco... pois, sabe que no final o feio patinho vira cisne né? Eu é quem vou aprendendo! Um abraço.

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  11. Ah, que rodada incrível tivemos!!! Estou tão feliz pelo resultado e pelas formas diferentes e tão inteligentes como abordaram o tema.
    Destaco os que amei de paixão: O de Dante, Marcelo e Lohan; Sabe quando você lê algo e pensa "puta que pariu, vai escrever bem assim na casa do C#*%lho!" Pois é... bem por aí...
    Francisco, gostei muito do seu trabalho com as palavras; não desmereça seu poema, rapaz! Ficou muito legal!
    Eu estou aqui aprendendo e apenas vivo a poesia, pois poesia é a festa da alma (e como sou festeira!).
    Obrigada, Dante! Me divirto imensamente ao lado de vocês, caros poetas.
    Aguardo a próxima rodada! Segurem seus controles remotos e não mudem o canal!!! Beijos a todos.

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  12. Que inteligentíssima trama de tempos, linhas e versos: Modamundo!
    Que sensibilidade é essa de capturar o quase incapturável dos muitos fatos banais, precários?

    Me curvo à tamanha beleza.

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  13. Boa noite,

    Saludos a todos os poetas da leva. Foram desenvoltos no tema e me surpreenderam positivamente. Tive medo de ir para a minha cama e sofrer com os pesadelos poéticos do festival. Concordo com alguns comentaristas acima. Essa leva superou a leva das maravilhas. Contudo crítica que se preze não se faz apenas sob o canal dos elogios.

    One more time, Camila Furtado. Esta poetisa tem me encantado neste festival. Ela mantem o nível e não deixa a 'peteca cair', como diz o outro. Ousa desbotar e ainda assim é a mais viçosa das flores. Não a conheço pessoalmente e não costumo me interessar pelos poetas e essa Camila tem feito eu sentir vontade de conhecer esse lugar chamado Rio das Ostras (é no Rio, certo?).

    'A moda de Augusto' não desandou. O portuga voltou à boa forma poética se recuperando da última leva. Intertextualizar Augusto dos Anjos é no mínimo uma merecida homenagem.

    'Modelos' e 'bife' são retratos consistentes da alienação provocada pelo mundo da moda. O poeta Francisco delineou muito bem com a passagem "...frágeis bonecas alimentando o famélico mercado". Perfeito.

    'A Casa caiu' e 'Que moda é essa?' são poemas que tratam, respectivamente, da evolução e da involução linguística e da sociedade relapsa e corrupta. Os jogos linguísticos construídos pelo poeta Anderson são bastante pertinentes. Aliás o poeta se redimiu da última leva. Esqueceu um pouco as 'Brasileirinhas' e se voltou para o que é poesia.

    Poema sem título eu já começo a ler com desagrado. Continuo achando que resulta da falta de criatividade do poeta. Apesar disso o poeta também se redimiu e elaborou em seu poema um enjambement semântico ousado na passagem de 'trans' para 'parente' e 'nus' 'vestidos' - considerando este ainda uma grande paranomásia.

    Os trocadilhos nos poemas 'Modamundo' e 'Invenção de moda' foram construídas com requinte. 'Modamundo' é de fato o melhor poema da leva com tantas variações da palavra moda e justaposições geniais. 'Invenção de moda' não fica para trás. O poeta quer ser eterno querendo ser Drummond. Um final genial. O bolo da festa pode ter sido do Lohan mas os parabéns especiais vão para o Marcelo e para a Camila nesta leva.

    'Vestido branco' é a tábula rasa do mundo. A moda que se pinta tendo como inspiração a moda pintada da antiguidade. O poema poderia ter tido uma força verbal mais consistente.

    Para finalizar minha cuidadosa crítica o poema 'Retalhos que retesem' possui um final impactante parafraseando um velho dito histórico.

    Os diversos modos de se observar a moda tornou a leva interessante. Há melhora, há redenção, há bolo e há festa. Só não venham estourar as bolas da festa porque odeio esse barulho.

    Acho que meu Diazepan fez um efeito benéfico para todos menos para mim.

    Cordialmente e dopadamente,
    F.N.V

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  14. Tá vendo FNV, não digo que precise usar de sutileza extrema ou o apuro excessivo do refinamento de linguagem, mas sagacidade e polidez, é como diz o ditado, caldo de galilha não faz mal a ninguém...
    Isto é crítica, aquilo era falta de respeito,rssssssss aumente a dose do Diazepan. rsssss
    Briguei com você antes, mas reconheço que vc melhorou em suas colocações...
    A palavra dura suscita ira, mas a palavra branda desvia o furor... sem deixar de falar a verdade.
    um abraço.
    .

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  15. ESTOU super feliz de ver que a poesia nao sai da moda
    que a inspiracao molda oque veste a alma dos poetas
    estou duplamente feliz porque tambem pertenco a essa tribo
    parabens amigos sao lindos filhos que agora andam sozinhos
    bjs a tdos

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  16. Parece que, desta vez, a satisfação foi geral. Me chamou especial atenção o poema de Vinicius Manne. Gostei muito, me identifiquei com o texto, parabéns!

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  17. A rodada "moda" promoveu um desfile de excelentes poesias!
    Queremos mais!
    Parabéns pela boa estreia,Vinicius Manne!

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  18. Que moda é essa?
    Maravilhosas poesias, todos arrasaram, estão de parabéns e parabéns também para o organizador, grande professor e poeta maior.
    Congratulações caros poetas.

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  19. POETIZAR A VIDA E A TUDO QUE NELA FLORESCE, É A DÁDIVA DE UM POETA.QUE SEJA ESSA A NOSSA MODA. A DE NOS VESTIRMOS E DE NOS DESNUDARMOS DE PALAVRAS. PARABÉNS A TODOS.

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  20. ...continuo achando que a exigência de um título como parâmetro para avaliação de criatividade de um poeta resulta da absoluta falta de capacidade da crítica.

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  21. FNV, meu querido crítico, quase sempre concordo com o que você escreve, mas quase nunca com como você escreve, dessa vez concordo um pouco mais.
    Jan, Dante, Camila, Paulo, Vinicius, Zecafran, enfim, coisa lindas da mamãe.

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  22. Oh, mamãe! FNV ? querido? e crítico???? hahahahahahahahaha é pra rir, é isso? o comentário acima foi pra rir? Fez-me cócegas agora hahahahahahah :P

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  23. além de bipolar o queridinho da mamãe é mimadinho! Está explicado!

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  24. Demorei mas cheguei!
    muito legal essa rodada, eu achei que esse tema não ia render muita coisa mas vejo que a galera tava inspirada!
    marcelo você arrsaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!! muito bom!

    FNV, com ou sem diazepan continue com suas críticas, vejo que fez alguma inimizades por aqui, mas eu repeito seu trabalho e gosto do que escreve. critica não é elogio, é uma analise... se nessa rodada a critica está elogiando é pq os poetas mereceram!

    vc anônimo... qual foi? mostra a cara mister M!!!!

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  25. Oi..Lis, realmente foi o que falei acima, Crítica é analise, e não desrespeito ou elogios em demasia... ainda bem que concorda comigo... se não vira gosto pessoal e o teor crítico deve ter a dose de impessoalidade, de como ou não, se deve fazer algo, pois se digo que não está bom, e não digo como se faz ou onde se errou... só vira blá blá blá...
    Mas, para conferir o e entender o ter do assunto e o desconforto de alguns, leia a rodada anterior.
    Detalhe,tá nervosa? ou ansiosa para me conhecer rsssssss? relaxa garota, nem mesmo o FNV o quis, e ele ta acostumado com criticas não é mesmo?
    O blog é democrático, e deixa um ícone abaixo para se selecionar perfil... e eu achei este, o mais simpático...kkkkkkkkkk e no mais, não to aqui pra fazer guerrinhas pessoais, não sei se este o seu caso?
    Outra coisa.. não sou mister M... Não tem esta opção abaixo.

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  26. Rodada sensacional.
    Todos os poemas me encantaram, cada um ao seu modo. Não vou elogiar um ou outro não, mas sim, o conjunto da postagem, harmônico por sua heterogeneidade.
    Os comentários dando seu show particular, o FNV diazepado (ahahahah) , muito bom isso, o anônimo que tem o direito de sê-lo, a Lis que tem o direito de pedir identificação... Até a mãe(?) do cara apareceu...
    tudo dentro do respeito, o nível dos comentários tbm melhorou por demais.
    Lis, é a queridinha do papai, te amo.
    Amanhã teremos novo post, espero vcs todos lá.
    Obrigado poetas e comentaristas.

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  27. Lis Mainá,
    poeta não tem que merecer ou não merecer elogio. Poesia é estado de espírito e isto não se classifica. Fernando Pessoa dizia que só pode entender o que um poeta escreve aquele que tem um nível de vivência ou percepção paralela. Poesia não se avalia, sente-se ou não a 'poiesis' proposta pelo autor.
    Posso até expor aqui a minha preferência por um ou outro poema, mas isto é pessoal e intransferível.

    Particularmente, acho que FNV tem problemas de estima e/ou algum trauma de rejeição, ou foi muito humilhado em sua infância. O que ele escreve não é crítica, mas um pavoneamento de sua verborragia nervosa.

    Respeito que você tenha admiração pelo que ele escreve, é um direito seu, assim como muitos também temos o direito de não reconhecermos os escritos dele como crítica.

    E não sou inimigo dele ou de qualquer outro aqui pelo fato de ter uma postura antagônica. Ao invés de apenas ignorá-lo e sentir pena, escrevo meus comentários e provoco o debate e até as doses extras de diazepan porque acho que ele tem o direito de saber que discordo dele.

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  28. No apagar das luzes, estou aqui para dizer que o Marcelo me encantou demais com seu jogo lindo de palavras e que as outras poesias , sem tirar nenhuma, são belíssimas.
    Os comentaristas dando show, pena que ainda tenha alguma discordância, mas é normal.
    Lis, mamãe te ama também.
    Dante, meu amor, parabéns novamente, as vezes reclamo de você ficar muito tempo na internet, mas eu sei que sem determinação e dedicação este festival não iria a lugar algum... Vendo as poesias todas aqui, sinto ainda mais orgulho de você. Te amo.
    E que venha o concurso.

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  29. Caramba...kkkkk o trem tá bom de mais em Dante? kkkkkkk, não posso deixar de rir, I'm sorry. O bom é que tá tudo em família. Família que posta comentários unidos, permanecem unidas até a próxima rodada... Eu tô me divertindo.

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