segunda-feira, 30 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
"me oriente"
poetar:
longe do mundo,
revira-se armários
do tempo,
prateleiras da
memória,
esqueletos tão
secretos
desmontam no colo
de sílabas
compulsivas,
palavras impossíveis,
em versos de azulejo
e rimas de porcelana
num comboio de letras
lentas, tontas, lúgubres...
se um poeta
que me oriente
parar de escrever
em Tóquio
e o mundo parar
junto,
mesmo exausto,
seguirei como o único
a tentar entender
minha musa
constante e
caprichosa:
a poesia.
2011
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