poetar:
longe do mundo,
revira-se armários
do tempo,
prateleiras da
memória,
esqueletos tão
secretos
desmontam no colo
de sílabas
compulsivas,
palavras impossíveis,
em versos de azulejo
e rimas de porcelana
num comboio de letras
lentas, tontas, lúgubres...
se um poeta
que me oriente
parar de escrever
em Tóquio
e o mundo parar
junto,
mesmo exausto,
seguirei como o único
a tentar entender
minha musa
constante e
caprichosa:
a poesia.
2011
Dante: o poeta e a poesia manequim 36.
ResponderExcluirLinda declaração de há mor.
Obrigado Anna.
ResponderExcluirEsse poema foi escrito para a final do I concurso Autores S/A.
O tema era poesia.
Bora seguir em frente!
ResponderExcluirótimo recomeço
lindo
beijos paieeeee!
Estou seguindo a "Estrada de Chinelos Coloridos" e certamente um País de Maravilhas a descortinar. Abraços!
ResponderExcluiro melhor de ler teu blog é sempre ouvir tua voz dizendo os poemas que leio em silêncio!
ResponderExcluirA poesia mata a minha fome.
ResponderExcluirpaliativo, não sei quem vc é e, ouvindo a minha voz (que não é grande coisa) fiquei curioso.
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