sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Amigo é o último a deixar-nos expostos na Banca da Peixaria.
Quando leio convite
com tanto requinte:
"Ilmo. Sr. Paulo Acacio Ramos,
queira ter a fineza de postar
uma poesia no Língua'fiada."
Sinto-me tentado a não aceitar
de me armar em independente
pois que poema é coisa
que às vezes vêm dez de uma vez só
outras é nó que nenhum poeta desfaz.
Então aceito por que amigo
não recusa rima a amigo
amigo rima com umbigo
cordão antigo de tempos velhos
de brincar na lama e na areia
nem que tenham sido
apenas brincadeiras que imaginação
incendeia, clareia, pavoneia...
Assim, digo que não
e aceito mandar-te mil poemas
e nenhum.
Amigo Dante o Velho
mando-te milhões dos meus poemas
(inúteis como todos os poemas devem ser)
para que os leias numa única e concreta
palavra esquecida no canto
do mundo:
AMIGO!
PAR - PT
11.10.13
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Cá o tens amigo querido, cá o tens...
ResponderExcluirBela resposta à minha cretinice... Cá o tens , podes crer amizade!
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