domingo, 13 de julho de 2014
Peles
Morena do riso liso.
Morena do desatino.
Do eu menino
que ainda transborda,
pinta e borda,
acorda no meio do dia
a sonhá-la...
Moreno de barba rija,
cabelos em desalinho.
Ar de menino
que foi um dia
traquina e moleque.
Dormiu até tarde
num sono sereno.
Morena, moreno
os anos nos fazem pequenos.
A idade é mero detalhe.
Então não vale reclamar
da artrose,
da glicose,
da dose excessiva de vida...
O que vale é amar o moreno!
O que vale é amar a morena!
O que vale é deixar-se amar
pela pele que roça na nossa.
Para quê exame de vista se
o que se quer é a conquista?
PARDante
Postado por
Paulo Ramos
às
14:18
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