Stella Monteiro.
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O tema desta rodada é:
"ESQUECIMENTO"
"ESQUECIMENTO"
proposto por Paulo Acácio Ramos.
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" ( ON - OFF - FODA-SE )
"
(Izaura Carolina)
Macaé-Rio de Janeiro
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"sem título"
(Paulo Acacio Ramos)
...
presença
és
que
cimento
nenhum
cobrirá
lapidar
pedra
de epitáfio
a saudar
a tua
ausência
...
...
Trofa-Portugal
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"ESQUECIMENTO"
(Jorge Luiz)
O tempo deu adeus
moça idade do destino
traz vento um cheiro de sentimento
desperta minha alma
lavada pelas lágrimas
apagaram-se os escritos
fui invadido pelo esquecimento
voltei ao passado incerto
enjaulado nesse vazio que preenche o meu ser
a porta se volta fechada para mim
e o destino passado me afronta
diante da minha incredulidade
o espaço e o tempo inexiste
mas, acredito na existência relativa
a esse mundo que me permite
existir...
Rio de Janeiro-Rio de Janeiro
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"às vezes esqueço do valor de escrever"
(Dante Pincelli)
no olho leve
de palha
deslizarei
numa navalha
como se fora
Buñuel,,,
de migalha
em migalha
construirei
uma muralha
do inferno
até o céu,,,
meu cavalo
de batalha
é a voz
de quem trabalha
nesse eterno
carrossel,,,
meu desejo
mais canalha
é fumaça
que se espalha
como risos
num bordel,,,
minha insônia
me atrapalha
meu poema
tarda e falha
só rabiscos
no papel,,,
a escrita
me agasalha
e espero
que me valha
num final
doce de mel...
Macaé-Rio de Janeiro
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"Linimento à Memória"
(Grilo)
Engolida pelo tempo
Memória efetiva sucumbe
Separada pelo espaço
Memória afetiva é deslumbre
Grandes duvidas e pequenas dividas
Suspeitos dogmas e total desacato
Mesmo os céus nos escondem os fatos
Circulo interno do Inferno, Nosferatu
Farsa que novamente se atreve
Destro vem, desde o Paraíso dado
Tendo o sinistro sempre relegado
Subversão demente, ciente entrave
Sobrecarga de informação
Soberba e falência do sexo
Alienado virgem com tesão
As notícias lê, relê e não vê nexo
Assim caminha a desumanidade
Até que, pelo esquecimento
Deixe de haver confissão
Acabado o vinculo com a verdade
Cambuí-Minas Gerais
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"Funileiro"
(Cinthia Kriemler)
sente falta do carrinho de mão
onde as panelas gemiam se esfregando
umas nas outras
uns gritos agudos, outros sem graça
como gente, que ora goza, ora mente
o esfolado dos pés, o sol de fogo
nordestino
comendo o couro da cabeça
e o porta em porta oferecendo
a lida, sem certeza de sim, de água
ou de comida
"funileeeiro, funileeeiro", brada a voz
antiga, de quando não havia filho com diploma
teto, pão e nem guarida
do hoje nada fica, é tudo esquecimento
só guarda na memória a orgia das panelas
se esfregando umas nas outras, histéricas,
orgásticas
e o grito "funileeeiro", essa lembrança viva
Brasília-Distrito Federal
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"Esquecimento"
(S. Quimas)
Desce a cortina e a plateia se esvazia,
Findaram-se os risos e as lágrimas,
Já não se ouvem os aplausos,
Nem mais uma linha do texto,
Nem mais um só cochicho.
Tudo é escuridão,
Silêncio sepulcral.
A ilusão foi perdida,
O sonho feneceu.
Tudo se foi,
Agora, resta somente a lembrança,
Até que um dia lhe venha colher
O esquecimento.
Nova Friburgo-Rio de Janeiro
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Obrigado aos participantes e não deixem de comentar.
Próxima postagem: 02/05/2016.
"Esquecimento"
(S. Quimas)
Desce a cortina e a plateia se esvazia,
Findaram-se os risos e as lágrimas,
Já não se ouvem os aplausos,
Nem mais uma linha do texto,
Nem mais um só cochicho.
Tudo é escuridão,
Silêncio sepulcral.
A ilusão foi perdida,
O sonho feneceu.
Tudo se foi,
Agora, resta somente a lembrança,
Até que um dia lhe venha colher
O esquecimento.
Nova Friburgo-Rio de Janeiro
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