Stella Monteiro.
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&
O tema desta rodada é:
"ESQUECIMENTO"
"ESQUECIMENTO"
proposto por Paulo Acácio Ramos.
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
" ( ON - OFF - FODA-SE )
"
(Izaura Carolina)
Macaé-Rio de Janeiro
*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&
"sem título"
(Paulo Acacio Ramos)
...
presença
és
que
cimento
nenhum
cobrirá
lapidar
pedra
de epitáfio
a saudar
a tua
ausência
...
...
Trofa-Portugal
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
"ESQUECIMENTO"
(Jorge Luiz)
O tempo deu adeus
moça idade do destino
traz vento um cheiro de sentimento
desperta minha alma
lavada pelas lágrimas
apagaram-se os escritos
fui invadido pelo esquecimento
voltei ao passado incerto
enjaulado nesse vazio que preenche o meu ser
a porta se volta fechada para mim
e o destino passado me afronta
diante da minha incredulidade
o espaço e o tempo inexiste
mas, acredito na existência relativa
a esse mundo que me permite
existir...
Rio de Janeiro-Rio de Janeiro
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
"às vezes esqueço do valor de escrever"
(Dante Pincelli)
no olho leve
de palha
deslizarei
numa navalha
como se fora
Buñuel,,,
de migalha
em migalha
construirei
uma muralha
do inferno
até o céu,,,
meu cavalo
de batalha
é a voz
de quem trabalha
nesse eterno
carrossel,,,
meu desejo
mais canalha
é fumaça
que se espalha
como risos
num bordel,,,
minha insônia
me atrapalha
meu poema
tarda e falha
só rabiscos
no papel,,,
a escrita
me agasalha
e espero
que me valha
num final
doce de mel...
Macaé-Rio de Janeiro
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&
"Linimento à Memória"
(Grilo)
Engolida pelo tempo
Memória efetiva sucumbe
Separada pelo espaço
Memória afetiva é deslumbre
Grandes duvidas e pequenas dividas
Suspeitos dogmas e total desacato
Mesmo os céus nos escondem os fatos
Circulo interno do Inferno, Nosferatu
Farsa que novamente se atreve
Destro vem, desde o Paraíso dado
Tendo o sinistro sempre relegado
Subversão demente, ciente entrave
Sobrecarga de informação
Soberba e falência do sexo
Alienado virgem com tesão
As notícias lê, relê e não vê nexo
Assim caminha a desumanidade
Até que, pelo esquecimento
Deixe de haver confissão
Acabado o vinculo com a verdade
Cambuí-Minas Gerais
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
"Funileiro"
(Cinthia Kriemler)
sente falta do carrinho de mão
onde as panelas gemiam se esfregando
umas nas outras
uns gritos agudos, outros sem graça
como gente, que ora goza, ora mente
o esfolado dos pés, o sol de fogo
nordestino
comendo o couro da cabeça
e o porta em porta oferecendo
a lida, sem certeza de sim, de água
ou de comida
"funileeeiro, funileeeiro", brada a voz
antiga, de quando não havia filho com diploma
teto, pão e nem guarida
do hoje nada fica, é tudo esquecimento
só guarda na memória a orgia das panelas
se esfregando umas nas outras, histéricas,
orgásticas
e o grito "funileeeiro", essa lembrança viva
Brasília-Distrito Federal
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
"Esquecimento"
(S. Quimas)
Desce a cortina e a plateia se esvazia,
Findaram-se os risos e as lágrimas,
Já não se ouvem os aplausos,
Nem mais uma linha do texto,
Nem mais um só cochicho.
Tudo é escuridão,
Silêncio sepulcral.
A ilusão foi perdida,
O sonho feneceu.
Tudo se foi,
Agora, resta somente a lembrança,
Até que um dia lhe venha colher
O esquecimento.
Nova Friburgo-Rio de Janeiro
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
Obrigado aos participantes e não deixem de comentar.
Próxima postagem: 02/05/2016.
"Esquecimento"
(S. Quimas)
Desce a cortina e a plateia se esvazia,
Findaram-se os risos e as lágrimas,
Já não se ouvem os aplausos,
Nem mais uma linha do texto,
Nem mais um só cochicho.
Tudo é escuridão,
Silêncio sepulcral.
A ilusão foi perdida,
O sonho feneceu.
Tudo se foi,
Agora, resta somente a lembrança,
Até que um dia lhe venha colher
O esquecimento.
Nova Friburgo-Rio de Janeiro
&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*
Obrigado aos participantes e não deixem de comentar.
Próxima postagem: 02/05/2016.
Sem esquecimento de nenhum poeta... isto é mesmo muito lindo!!!
ResponderExcluirÓtimos trabalhos mas o poema ''às vezes esqueço do valor de escrever'' é sublime.
ResponderExcluirParabéns aos, acho que posso dizer, colegas.
Abraços.
gri lo
Obrigado Grilo, por ter gostado do meu poema e obrigado a todos por participarem.
ResponderExcluirNem havia percebido o autor!
ResponderExcluirObrigado você por me aturar!!
Abraços.
gri lo
Prepare-se para a 4ª rodada.
ExcluirDante, concordo com o amigo aí que elogio o teu poema. Realmente fantástico.
ResponderExcluirNo geral os trabalhos postados são bons, mas sem dúvida o teu brilha em especial.
Parabéns a todos os participantes da rodada.
Luz e imensa paz.
Beijo na alma.
Obrigado, querido.
ExcluirTantas visões diferentes e bonitas. Mas o seu poema é mesmo muito lindo, Dante. De uma suavidade não pressuposta. Um Dante desconhecido para mim. Doce, sem mel. Forte, sem agressividade.
ResponderExcluirEscrevo desse jeitinho aí, mas não publico muito.
ExcluirObrigado.
Tá chovendo poesias e brotando maravilhas....parabens irmãos poetas....show
ResponderExcluirUm show de poesia lindas, parabéns a todos participantes.
ResponderExcluirJorge Luiz