os exatos extremos,,,
estereótipos: macho e fêmea...
meu lacre violado
por teu tempo
que respingou dezenas de desejos
no guarda pó
da minha infância
e desabou nosso teto
e ficamos sob os escombros
do bem e da maldade
sem saida para o desfecho de nós...
sei do teu cheiro
que inundou de desejos
o quotidiano
de verbos e gestos
que jaziam em mim...
por eu tentar soletrar
teu livro caótico
é que pude quase entendê-la
de trás pra diante (energia)...
teu brilho
ofuscou meu apelo...
teus dentes
cortaram meu signo...
teu signo
sugou meus relatos indolentes
libertos de ânsia de amor...
com tua faca
cortei os elos
do choque com a coerência...
dos cachos dos teus cabelos
fiz um travesseiro
e dormi na cama do peito,
no leito do rio
que sangrava púrpura
em desatino...
agora sou eu e você
em busca da sobriedade
do sonho vivente
a dois,
e depois,,,
continuar amando
com sol, sal e cio
perfeitos pra uma noite
em nossa cama
e desfazê-la
com certo carinho
sexo
e vida...
1984
Lindo poema! Expressão de alma! Te admiro, mesmo não fazendo parte do esquema. Bjs!!!
ResponderExcluirO que dizer???????????? Diante do belo e do inferno de Dante, ou melhor, o purgatório, quase o céu de sua alma, teus lábios vermelhos.
ResponderExcluirAi ai ai, Roberta elogiando e um anônimo provocando minhas mais profundas sensações de existir...O inferno é aqui.
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