o aguadeiro anuncia a chegada, derramando sobre nós, anéis do tempo e espirais de espaço,,, bailam no ar ecos luminosos e multicoloridos, informando a transformação pós contemporânea em forma de outdoores,, de quando em vez o aguadeiro provoca enchentes catastróficas sobre cabeças ocres, sararás, chocolates, pretas,,, sobre a vil cidade também desabam boas novas: o aguadeiro, sobre prédios elegantes e favelas verticais, sobre condomínios organizados e fotos de cartões postais, mas tapumes em cores computadorizadas, vedam os olhos do ingleses e dos menos avisados, em forma de baners e outdoores e, meus olhos, cada vez menores, apontam seus fuzis no alvo do futuro,,, o sinal do aguadeiro, novamente caiu,,, a favela sumiu, e vejam que já passou março e abril...
2011
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