Aqui
estão 4 poesias diferentes, de 4 poetas diferentes, de 4 rodadas diferentes do
I Festival Beto Miranda de Poesias.
“Retalhos
que retesem”
(Vinicius
Manne)
O tempo
cobra da cobra
que se
cubra de pele nova
Todo ano
o tempo muda a pele
O tempo
muda a moda
ha uma
dança da mudança da moda
Os que se
ocupam de mudar a moda
ficam a
cata de pedaços de velho
para
torna-la nova,
retalhos
que retesem
Nada se
cria, tudo se cola
Rio de
Janeiro - RJ
&*&*&*&*&*
“Ad astra
et ultra”
(Anderson
Fortuna)
Preto no
branco
Branco no
preto
Preto no
branco
Branco no
preto
Ying yung
yang
Yung yang ying
Yang ying yung
Tudo é
nada e nada é tudo
Nada é
tudo e tudo é nada
Ou não
Ou sim
Em verbo
Em
movimento
Compondo
Em transe
Em êxtase
Observando
Flashs
Insights
Um dândi
Teu sexo,
teu plexo
Teu
verso, reverso
Universo...
Sou um
venerabundo da tua linda bunda
Um
vagabundo asmático e corcunda
Perdido
no mundo apaixonado pela tua entranha
Robicunda
Amiúde
álacre
Por estar
contigo
Em um
lindo valhacouto
E minha
máscara de sátrapa acâmato brilha
Penetro
teu arquétipo
E Tu de
quatro como fera que espera
Uma pica
das galáxias
Mergulho
em teu âmago
Mergulho
no teu ânus
Meu pirú
no teu cu
Anna
O Céu
A capite
ad calcem
Ad astra
et ultra
Abyssus
abyssum invocat
Dicitur
ignis homo
Sic
feminas stupa vocatur
Insuflat
deamons
Dança na
cama Puta
Eu vi
Anna o Paraíso
Rio de
Janeiro - RJ
&*&*&*&*&*
“Concertar
(Music) o meu Pó-EMA pássaro METAL”
(Celso
Baquil)
(Editado livremente por Dante Pincelli)
A minha
Pó-eira SIA fica ali no meio de uns cadernos
alguma
vez um olho outro olhou e partiu
nenhuma
palavra
a janela
sempre nublada
a minha
mao (falta um til aqui) sempre tocando
umas
pernas pernas invisíveis
coisa TAO
erótica
eram
minhas
podia
correr buscando OUTRORAS
sim
bricar com as minhas palavras
só EU
mesmo
errata
bricar brincar
Busco Ela
e Ela sabe que "SOUL" ali alguém me Furtou Frutas
Festival
de Poesias só para Ópera - RIOS das palavras
Berlim-
AL
&*&*&*&*&*
“Modelos”
(Francisco
Ferreira)
Tecem
teias e tecidos
tramas
surreais
nas
passarelas sinuosas.
Tangidos
modelos
finos
fios de porcelana
humana,
esqueléticas
pavões
anoréxicos.
Bulímicos
regurgitam
entrelaces
e saltos-agulhas
linhas,
lãs e linhos
forjados
de algodões alquímicos
em forjes
frios.
Frágeis
bonecas
multicoloridas,
alimentando
o
famélico mercado.
Tântalos
modismos
... e
modistas.
Micro-universos
paralelos
De
ditaduras endócrinas
ambulantes
cabides
ósseos...
Passos
quebrados
esquálidos
zumbis!
Betim –
MG
(Nos próximo post, mais
4 poesias diferentes,
de 4 poetas diferentes,
de 4 rodadas diferentes,
do I Festival Beto
Miranda de Poesias.)
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