O tema escolhido pelo poeta
Jorge Luiz foi:
“CASTELO DE AREIA”
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“Fui...”
(Izaura
Carolina)
Macaé-RJ
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”CASTELO
DE AREIA”
(Jorge
Luiz)
Rascunho
de rainha grafitada
Encastelada
em trono de areia
Move-se
nas águas a ilusão de sereia
Acama
escamas no fundo do leito deitada.
Mórbida,
pseudo rainha sereia
Em
castelo de areia diluído n’água
Onde
flutua a libido, flutua a anágua,
No mundo
da lua a mágoa te incendeia.
Deslumbrada
em breve esquecimento
Conduta
matuta não escuta o passado
Da réstia
modesta, regaço melado
Aliada
carnal na escada do sofrimento.
Rolando
ao vento levanta a saia
A
cambraia encoberta a peça de chita
Reentrâncias
da vida, memórias malditas
Desdita
infância, cabrita sem laia.
Cobaia da
vida, sem vida
Nem
querida, nem amada
Nessa
estrada alargada
Inocência
impura e vencida.
Desamor
são pétalas caídas
Desatino
das lágrimas derramadas
Amar sem
ser amada
Portas
das ruas sem saída.
Rio de
Janeiro-RJ
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“peixes...”
(Zecafran)
a cidade
é um mar
vejo
gente passando
como um
cardume
sem
imaginar que existe
o
pescador e sua rede
vejo
crianças brincando
castelos
de areia
onde mora
sereia
todo
sonho tem seu fim
a onda do
tempo
passa e
leva
o menino
e seu sonho
agora ele
é peixe solto na cidade
Niterói-RJ
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“o
reino passageiro”
(Vinni
Corrêa)
o tempo
está acabando
diz-me a
areia da ampulheta
ela cai e
a cada segundo
desmorona
cinco minutos do castelo
cujos
muros não voltam atrás
Rio de
Janeiro-RJ
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“o
que fui, já foi”
(Dante
Pincelli)
desalentos
levados pelo vento
sonhos
ora
medonhos
ora moles
sonoros
suores em
dores
corando a
face
rasgando
poros
peroba
derrubada
casca em
pó
lenha
queimada
no forno
do gozo
no frio
do pátio
já fui
castelo de areia
casa de
palito
palavra
camurçada
hoje sou
machado
afiado
qual o quê...
Macaé-RJ
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“Desabando”
(Ana
Gouvan)
Risco
como um arquiteto
do meu
secreto mundo
um
desenho poderoso e certo
de meus
sonhos oriundo
e o vento
casmurro não deixa
eu nele
me proteger
vive à
soprar, esta é minha queixa
insiste
em me desobedecer.
Muda sua
forma e tamanho
tentando
fazer desabar
e a meu
próprio despeito
o que a
contra gosto não tem jeito
quando
sinto meus olhos mareia
pois sei
que tenho que me conformar
são só
castelos de areia.
Rio de
Janeiro-RJ
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“sem
título”
(Jan
Neves)
O mar, a
vida,
E os
ventos movimentos,
Carregam
os alicerces,
Sonhos
pensamentos,
Belos
anelos, madrugada,
Olhos
sinceros,
Sentimento
à veia,
Castelos
de areia
Que se
devolvem
ao nada.
Rio de
Janeiro-RJ
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“Meu
amor...”
(Maria
Mestriner)
Eu fiz um
castelo de areia para você
meu
amor...
foi
construído com minhas mãos e com muito amor...
sobre
fortes
alicerces,
o
material de primeira qualidade,
fino
acabamento, busquei em lugares distantes...
janelas
imensas com vidros bem
transparentes....
Portas
largas... e de boa visão...
Que você
vai ver nosso lago, e mais a frente o jardim,
Com todo
colorido das flores que fiz só pra você....
Se
instale lá meu amor....é todo seu...
Logo mais
a noitinha estarei lá
Para que
ele se torne
um lar de
verdade,
cheio de
cor e de afeto,
o nosso
castelo é será porto seguro
é o lugar
onde , a natureza, os animais serão protegidos..
onde Deus
estará presente nos abençoando
todos os
dias,
E lá será
nossa eterna morada...
Americana-SP
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“Castelos
na Areia”
(Paulo
Acacio Ramos)
Era uma
vez, três Alice,
que
resolveram sair da casa dos pais
e ir
morar sozinhas.
Alice de Oz,
construiu
um palácio cor-de-rosa
à
beira-mar numa praia remota da Tailândia.
Alice de
Neve fez um castelo de Areia
nas
nuvens que pairam sobre as Ilhas Maurício.
Alice
Joana Catarina Maria Isabel Sandra Margarida Elisabete etc e tal,
mandou
fazer um castelo de cartas
na
floresta tropical húmida do País das Maravilhas.
Acontece
que as Alice tinham uma inimiga em comum,
que lhes
queria comer os fígados crus ao Pequeno-almoço.
A Bruxa
Calipígia, uma mulher perversa,
que com a
ajuda de artes mágicas iria,
brevemente,
tentar deitar por terra as moradas,
e os
sonhos glitter, das nossas pequenas
e
bio-desagradáveis princesas.
Porém, e
não se pode deixar de o dizer,
por
sorte, a natureza incumbiu-se
de
distorcer os desejos de Cali e reduzir-lhe,
drasticamente,
os esforços.
Como
consequências óbvias do aquecimento global,
que todos
sentimos, quase todos fingimos não sentir
e aos
quais muito poucos, no todo, sobreviverão.
Um
tsunami violento no Oceano Pacífico
e um
Incêndio de proporções infernais, na ressecada floresta;
obrigaram
as duas Alice, vítimas sobreviventes,
a pedir
asilo político, e abrigo à sua amiga Neve, nos Trópicos.
Pígia -
que é a segunda possibilidade de abreviação do nome
da nossa
estimada e poderosa feiticeira –
considerou
este repentino empurrão das forças naturais,
aos seus
sonhos, como uma golpada de sorte sem precedentes
e
aproveitando-se de suas capacidades licantrópicas,
aguardou,
pacientemente, a vindoura lua cheia...
Trofa-Portugal
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“FRAGILIDADE”
(Edweine
Loureiro)
Escalei,
risonho,
um muro
de sonhos,
tateando
o
impossível.
E,
cansado,
chegando
ao outro lado,
tudo o
que encontrei
foi um
rei…
sem
juízo!
Pois
estava sentado
sobre um
castelo de areia,
construído,
de esguelha,
à beira
de um abismo.
Saitama–Japão
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“Sem
Título”
(Celso
Baquil)
Ele com a
sua "K"aneta vara de limpar dentes rabiscou uma frase numa MANGA
Koisa legível para alguns INICIADOS mas para mim um rabisco HIDRO-metafórico do
DEDO querendo uma carne leviana para Voar OUT-DOORS digitais UM minuto ou nunca
o OLHAR adiante ELA ali assinando livros hoje comprei uM JORNAL qualquer ali
minha foto EX-GRITOR navalha a literatura do MOMENTO...
Berlin-Alemanha
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“Concreto”
(Cinthia
Kriemler)
Na minha
vida
de
concreto
só os
castelos
de areia.
Brasília-DF
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O poeta Zecafran
escolheu como tema para a 7ªrodada do II Festival Beto
Miranda de Poesias,
“VIDA”
Os trabalhos devem ser enviados, preferencialmente, pelas
mensagens do Facebook pra:
Dante Pincelli O Velho
e, no caso de formatação diferente, arquivo fotográfico
etc,
envie para o e.
mail:
dantearte@hotmail.com
Os trabalhos de vem ser enviados até sexta feira, dia 19
de outubro, às 12:00 h, impreterivelmente.
Orgulhosamente.
Dante Pincelli
poEMas CasTElos De Liciosos... Joga tuas Tramas Rimapunzel.
ResponderExcluirQue maravilha: mais uma rodada de deixar orgulhosa a Mae Poesia. Muito feliz de estar, novamente,entre voces, Talentos!!!
ResponderExcluirRedundância que persevera em dizer-te belas poesias e incríveis poetas.Mais uma vez maravilhoso.
ResponderExcluirJá penso com pena de estar terminando.. Penso que faremos 10 rodadas, o que acham?
ResponderExcluirPorquê, vais fazer novo concurso?
ResponderExcluirque seja eterno enqnto dure....parabens aos amigos pensantes
ResponderExcluirSem concurso, sem festival, só descanso até a 3º edição.
ResponderExcluirPorém tenho umas ideias em mente.
De: Jorge Luiz.
ResponderExcluirUm castelo de poesias, nunca será diluído pelas águas.
Parabéns poetizas e postas.
De: Jorge Luiz
ResponderExcluirCorreção: "Parabéns poetizas e poetas."
Então partilha... ideias só são boas quando as podemos discutir...
ResponderExcluirDe: Jorge Luiz
ResponderExcluirP/:Paulo
Dentro da medida do possível, eu partilho, tenho período de 15 dias onde a net é muito lenta ou não tem sinal...
Parabéns, vc consegue está presente sempre e, expondo suas opiniões.
Abç.
Deixe eu amadurecer, ventilar a mente que conto tudo, aliás vcs todos estão contidos nos meus devaneios.
ResponderExcluirJorge Luiz, eu estava a falar para o Dante, mas adorei que te sentisses provocado...
ResponderExcluirDante, Devaneia muito meu querido, comigo, com os outros e com todos nós, teus devaneios dão, normalmente, em coisa muito boa.
Beijos!!!
Adorei isso de estar nesses devaneios!
ResponderExcluirAdorei isso de estar nesses devaneios! (2)
ResponderExcluirAdoro isso de estar nos devaneios.
ResponderExcluirParabéns à todos. Poemas e imagens.
ResponderExcluirDesta vez travei... não consegui identificar o meu castelo de areia.