segunda-feira, 15 de outubro de 2012

II festival Beto Miranda de poesias. Rodada 6/ Castelo de areia.








O tema escolhido pelo poeta

Jorge Luiz foi:



“CASTELO DE AREIA”

 
 
 
 
 
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“Fui...”




(Izaura Carolina)



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macaé-RJ
 
 









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”CASTELO DE AREIA”



(Jorge Luiz)




Rascunho de rainha grafitada
Encastelada em trono de areia
Move-se nas águas a ilusão de sereia
Acama escamas no fundo do leito deitada.


Mórbida, pseudo rainha sereia
Em castelo de areia diluído n’água
Onde flutua a libido, flutua a anágua,
No mundo da lua a mágoa te incendeia.


Deslumbrada em breve esquecimento
Conduta matuta não escuta o passado
Da réstia modesta, regaço melado
Aliada carnal na escada do sofrimento.




Rolando ao vento levanta a saia
A cambraia encoberta a peça de chita
Reentrâncias da vida, memórias malditas
Desdita infância, cabrita sem laia.


Cobaia da vida, sem vida
Nem querida, nem amada
Nessa estrada alargada
Inocência impura e vencida.


Desamor são pétalas caídas
Desatino das lágrimas derramadas
Amar sem ser amada
Portas das ruas sem saída.





Rio de Janeiro-RJ







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“peixes...”



(Zecafran)






a cidade é um mar
vejo gente passando
como um cardume
sem imaginar que existe
o pescador e sua rede
vejo crianças brincando
castelos de areia
onde mora sereia
todo sonho tem seu fim
a onda do tempo
passa e leva
o menino e seu sonho
agora ele é peixe solto na cidade





Niterói-RJ







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“o reino passageiro”



(Vinni Corrêa)





o tempo está acabando
diz-me a areia da ampulheta
ela cai e a cada segundo
desmorona cinco minutos do castelo
cujos muros não voltam atrás





Rio de Janeiro-RJ







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“o que fui, já foi”


 
(Dante Pincelli)





desalentos levados pelo vento
sonhos
ora medonhos
ora moles
sonoros


suores em dores
corando a face
rasgando poros
peroba derrubada
casca em pó
lenha queimada


no forno do gozo
no frio do pátio


já fui castelo de areia
casa de palito
palavra camurçada


hoje sou machado
afiado qual o quê...






Macaé-RJ







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“Desabando”



(Ana Gouvan)





Risco como um arquiteto
do meu secreto mundo
um desenho poderoso e certo
de meus sonhos oriundo
e o vento casmurro não deixa
eu nele me proteger
vive à soprar, esta é minha queixa
insiste em me desobedecer.
Muda sua forma e tamanho
tentando fazer desabar
e a meu próprio despeito
o que a contra gosto não tem jeito
quando sinto meus olhos mareia
pois sei que tenho que me conformar
são só castelos de areia.






Rio de Janeiro-RJ







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“sem título”




(Jan Neves)





O mar, a vida,
E os ventos movimentos,
Carregam os alicerces,
Sonhos pensamentos,
Belos anelos, madrugada,
Olhos sinceros,
Sentimento à veia,
Castelos de areia
Que se devolvem
ao nada.




Rio de Janeiro-RJ







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“Meu amor...”



(Maria Mestriner)





Eu fiz um castelo de areia para você
meu amor...
foi construído com minhas mãos e com muito amor...
sobre fortes
alicerces,
o material de primeira qualidade,
fino acabamento, busquei em lugares distantes...
janelas imensas com vidros bem
transparentes....
Portas largas... e de boa visão...
Que você vai ver nosso lago, e mais a frente o jardim,
Com todo colorido das flores que fiz só pra você....
Se instale lá meu amor....é todo seu...
Logo mais a noitinha estarei lá
Para que ele se torne
um lar de verdade,
cheio de cor e de afeto,
o nosso castelo é será porto seguro
é o lugar onde , a natureza, os animais serão protegidos..
onde Deus estará presente nos abençoando
todos os dias,
E lá será nossa eterna morada...





Americana-SP







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“Castelos na Areia”



(Paulo Acacio Ramos)





Era uma vez, três Alice,
que resolveram sair da casa dos pais
e ir morar sozinhas.
Alice de Oz,
construiu um palácio cor-de-rosa
à beira-mar numa praia remota da Tailândia.
Alice de Neve fez um castelo de Areia
nas nuvens que pairam sobre as Ilhas Maurício.
Alice Joana Catarina Maria Isabel Sandra Margarida Elisabete etc e tal,
mandou fazer um castelo de cartas
na floresta tropical húmida do País das Maravilhas.
Acontece que as Alice tinham uma inimiga em comum,
que lhes queria comer os fígados crus ao Pequeno-almoço.
A Bruxa Calipígia, uma mulher perversa,
que com a ajuda de artes mágicas iria,
brevemente, tentar deitar por terra as moradas,
e os sonhos glitter, das nossas pequenas
e bio-desagradáveis princesas.
Porém, e não se pode deixar de o dizer,
por sorte, a natureza incumbiu-se
de distorcer os desejos de Cali e reduzir-lhe,
drasticamente, os esforços.
Como consequências óbvias do aquecimento global,
que todos sentimos, quase todos fingimos não sentir
e aos quais muito poucos, no todo, sobreviverão.
Um tsunami violento no Oceano Pacífico
e um Incêndio de proporções infernais, na ressecada floresta;
obrigaram as duas Alice, vítimas sobreviventes,
a pedir asilo político, e abrigo à sua amiga Neve, nos Trópicos.
Pígia - que é a segunda possibilidade de abreviação do nome
da nossa estimada e poderosa feiticeira –
considerou este repentino empurrão das forças naturais,
aos seus sonhos, como uma golpada de sorte sem precedentes
e aproveitando-se de suas capacidades licantrópicas,
aguardou, pacientemente, a vindoura lua cheia...





Trofa-Portugal







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“FRAGILIDADE”



(Edweine Loureiro)






Escalei, risonho,
um muro de sonhos,
tateando
o impossível.


E, cansado,
chegando ao outro lado,
tudo o que encontrei
foi um rei…
sem juízo!


Pois estava sentado
sobre um castelo de areia,
construído, de esguelha,
à beira de um abismo.






Saitama–Japão







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“Sem Título”



(Celso Baquil)





Ele com a sua "K"aneta vara de limpar dentes rabiscou uma frase numa MANGA Koisa legível para alguns INICIADOS mas para mim um rabisco HIDRO-metafórico do DEDO querendo uma carne leviana para Voar OUT-DOORS digitais UM minuto ou nunca o OLHAR adiante ELA ali assinando livros hoje comprei uM JORNAL qualquer ali minha foto EX-GRITOR navalha a literatura do MOMENTO...





Berlin-Alemanha







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“Concreto”



(Cinthia Kriemler)





Na minha vida
de concreto
só os castelos
de areia.





Brasília-DF







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O poeta Zecafran
escolheu como tema para a 7ªrodada do II Festival Beto Miranda de Poesias,




“VIDA”




Os trabalhos devem ser enviados, preferencialmente, pelas mensagens do Facebook pra:



Dante Pincelli O Velho



e, no caso de formatação diferente, arquivo fotográfico etc,
envie para  o e. mail:



dantearte@hotmail.com




Os trabalhos de vem ser enviados até sexta feira, dia 19 de outubro, às 12:00 h, impreterivelmente.







Orgulhosamente.

Dante Pincelli









17 comentários:

  1. poEMas CasTElos De Liciosos... Joga tuas Tramas Rimapunzel.

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  2. Que maravilha: mais uma rodada de deixar orgulhosa a Mae Poesia. Muito feliz de estar, novamente,entre voces, Talentos!!!

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  3. Redundância que persevera em dizer-te belas poesias e incríveis poetas.Mais uma vez maravilhoso.

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  4. Já penso com pena de estar terminando.. Penso que faremos 10 rodadas, o que acham?

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  5. que seja eterno enqnto dure....parabens aos amigos pensantes

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  6. Sem concurso, sem festival, só descanso até a 3º edição.
    Porém tenho umas ideias em mente.

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  7. De: Jorge Luiz.

    Um castelo de poesias, nunca será diluído pelas águas.

    Parabéns poetizas e postas.

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  8. De: Jorge Luiz

    Correção: "Parabéns poetizas e poetas."

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  9. Então partilha... ideias só são boas quando as podemos discutir...

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  10. De: Jorge Luiz
    P/:Paulo
    Dentro da medida do possível, eu partilho, tenho período de 15 dias onde a net é muito lenta ou não tem sinal...
    Parabéns, vc consegue está presente sempre e, expondo suas opiniões.

    Abç.

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  11. Deixe eu amadurecer, ventilar a mente que conto tudo, aliás vcs todos estão contidos nos meus devaneios.

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  12. Jorge Luiz, eu estava a falar para o Dante, mas adorei que te sentisses provocado...
    Dante, Devaneia muito meu querido, comigo, com os outros e com todos nós, teus devaneios dão, normalmente, em coisa muito boa.

    Beijos!!!

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  13. Adorei isso de estar nesses devaneios! (2)

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  14. Parabéns à todos. Poemas e imagens.
    Desta vez travei... não consegui identificar o meu castelo de areia.

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