terça-feira, 29 de julho de 2014

Quentinho é o CU de Quem faz Poesia

(Paulo Acacio Ramos e Dante Pincelli)

Estava eu CUfundido
num poema antigo
quase Maiakovskiano

poesia de labirinto
de claro engano
poesia não-russa
de autor obscuro
como o é todo o CU
enquanto furo

Cheio de volutas
e de rimas filhas das putas
uma poesia Rococó
de roçar piroca no fiofó

maduro
puro
mais duro
procuro rimas 
de gozo
em torno de um cu gostoso...

sem CUfusão
só maciez e tesão
que CU se quer assim
Não CUfundas
que CU é bom macio
e aceso

e fica a pergunta no ar:
dá o CU  quem tem ou
deu o CU quem tinha
o CU quentinho?

um poema com carinho.
(Quentinho é o CU de Quem faz Poesia) 
dava um bom título.

Temos de o publicar
sem esCUsas
sim,vou proCUrar ilustração.
Sim, fá-lo-ei já já...

PARDante

5 comentários:

  1. É sempre um enorme prazer... Dante, beijos!

    ResponderExcluir
  2. PRAZER!!!
    Anotarei em meus anais.

    ResponderExcluir
  3. Caro poeta meu,
    quase mêtapoesia
    são estes versos teus,
    CUidadosamente feitos
    enquanto o leitor dormia,
    versos de grande efeito;
    já nem sei se é poesia
    isso que a gente leu
    ou tratado de proctologia;
    mas a intenção valeu!

    Abs

    Oria Allyahan

    ^^

    ResponderExcluir
  4. Falando em proctologista
    e seu dedo egoísta
    aquecido todas as noites
    e pão com leitinho de manhã
    obrigado pelo comentário, Oria Allyahan

    ResponderExcluir
  5. Um dedinho inquieto
    tem tanto a dizer
    e nem sempre vai no reto
    pensamento a aparecer.

    Vai na rima imprecisa,
    na ideia torta e dura
    que, na cabeça, desliza.
    É de dedinho que perfura

    o teclado do PC,
    um bolo, uma verdura,
    faz poema florescer
    e em tudo que fissura.

    Circuncisa o tabu,
    dedo quente, sem frescura,
    tira o ouro do baú,
    um dedinho tudo cura.

    Abs.

    Oria Allyahan

    ^^

    ResponderExcluir