Foto: Izaura Carolina
minha boca fala
cala
consente
arregala docemente
profere calúnias
maldizeres carnívoros
injúrias atropelantes...
minha boca canta
grita
palpita
acalma fúrias sem fim
fica suja de feijão
e palavrão...
minha boca beija
deseja
suga
chupa
lambe o limbo farto
antes e/ou depois
do parto
na sala
na rua
no quarto...
minha boca, na verdade,
é de entrega...
Dante Pincelli.
Sobre a tua boca e de como usá-la.
ResponderExcluirtua boca que não se cala
nem passa notas da escala
no centro geodésico da sala
durante momentos de gala
carimbos passaporte e mala
dispara revólver sem bala
ampara costelas com tala
arranca os dentes da fala
pendura na barra da pala
como chuvada que rala
acumula lama na vala
não vê vara sem chupá-la...
PAR - PT
23.09.14
Sobre a tua boca e de como usá-la.
tua boca que não se cala
nem passa notas da escala
no centro geodésico da sala
durante momentos de gala
carimbos passaporte e mala
dispara revólver sem bala
ampara costelas com tala
arranca os dentes da fala
pendura na barra da pala
como chuvada que rala
acumula lama na vala
não vê cana sem chupá-la...
PAR - PT
23.09.14
o mesmo poema e duas conclusões diferentes que querem dizer a mesma coisa...
em resposta ao teu "BOCA"
Beijos Muitos Sempre!!!
PAR - PT
A cana, a vara, a boca, a fala,,,
ResponderExcluirobrigado.