(Paulo Acacio Ramos e Dante Pincelli)
Momo está preso
entre os batuques
e desalentos
da carne em festa
o momo arrasta-se
de entrudos
e rasga panos
destrói fantasias
Momo, antes cercado
de mimos e mi mi mis
decompõe-se aos poucos
aos porcos
momo bate cabeça
no couro instrumental
reco-reco é muito luxo
em muitas caixas de lixo
Momo está morto
torto
seu corpo não ocupa
um tanborim sem couro
pés que sangram
e bocetas suadas
bolas moles e pirocas
cansadas de festa
Momo não presta.
todos chupam o sumo
das axilas abertas
exalam os cheiros
de deus e da besta
Momo de segunda a sexta.
Olha nós aí, outra vez... parindo e dando o peito.
ResponderExcluirPeitando e dando o páreo.
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