sexta-feira, 25 de março de 2011

"estrelumes e vagarêlas"


a noite me ultrapassa os limites da compreensão e, a previsão estatística dos efeitos noturnos, coram, enrubescem, derretem e melam por água abaixo,,, muitos mares já se via antes de se ver o mar: a grande cidade do rio de janeiro e suas noites de mar aceso (vista do pão de açúcar); o mar de morros da serra do mar envolto num mar de névoa (vista do caparaó); o mar de flores do vale das flores em mar de cores e, mais do que isso, o mar flamejante das montanhas do vale das flores. mais que cores, mais que nevoeiro, mais que cidade grande à noite: os pirilampos num mar de lumes nas matas úmidas do vale das flores ou do vaga das lumes,,, não sei, pois não pude contá-los, contei-os mais não posso sabê-los, vi-os mas não posso crê-los,,, num breve toque da retina, retive-os e os coloco aqui com palavras esfarrapadas que, quem lê-las, jamais saberá entendê-las a não ser se vê-las: as ondas do mar de estrelumes e vagarêlas no mar escuro do vale das flores,,, vale das flores,,, de manhã,,, cabelos úmidos,,, minas gerais,,, a sós...


1991

4 comentários:

  1. Mauá, Vale das Flores, quantas saudades, pá!

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  2. quero ir lá!
    e em tantos lugares que já fui e não lembro... quero rodar por ai!

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  3. E!? Qual é gordinha?
    Já quer abusar....
    Não se pode parecer contemplativo, que logo vem um e quer montar!!!
    Sai azar!!!!

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