O jurado especialista
Nilton Riguett
é
professor de Português e, possui três livros de poesia lançados em: 1995
(Poética); 1996 (Ritmo de Poesia); e em 2005 (Estilos). Mantém o blog:
niltonriguetti.blogspot.com . Já promoveu dezenas de eventos, desde concursos
escolares de poesia, eventos esportivos e culturais, até os estaduais de xadrez
na cidade de Trajano de Moraes.
Nilton
Riguett,, gentilmente, concedeu a cada um dos 12 finalistas deste
concurso o seu livro :
“Estilos”
Que é uma obra inovadora, já que suas páginas
são coloridas.
O nome refere-se aos vários estilos
existentes no livro, desde poemas a contos e crônicas. Para cada estilo, uma
cor de página foi adotada.
Para escrever, Nilton teve dois convidados
especiais : Luiz Carlos Riguetti, meu irmão (que é melhor que eu) e meu amigo
Ton Sarti.
É uma obra que oferece aos leitores uma
leitura agradável pelo ineditismo das páginas coloridas. O leitor é convidado a
ler da forma que melhor lhe aprouver. Caso escolha o estilo "Recortes de
Jornal",por exemplo, lerá as páginas amarelas, etc. Também pode optar por
ler a obra de um ou outro autor, mescladas no livro em páginas alternadas,
também selecionáveis pela cor. Uma terceira opção é lê-lo página a página, em
ordem numérica, e terá o sabor de todos os estilos. Mas a melhor das opções é
ler.
****
A
professora Maria de Lourdes Almeida
ainda não pode participar desta rodada, por problemas pessoais (por isso,
faremos como da última rodada, tiraremos a média das notas dos jurados leitores
para substituir a nota de Maria) esperamos que ela supere as dificuldades e
participe conosco, nos brindando com sua sabedoria e sensibilidade.
****
Os poetas Erato Poeta e Turrinha foram os vencedores
desta rodada e cada um ganhará um livro:
“Luz Vermelha
Que se Azula.”
De Nilto Maciel
Expressão
Gráfica Editora, 2011.
Parabéns poetas!
****
O leitor/comentarista Paulo Acacio Ramos ganhou um par de
ingressos para o Centro cultural Sobrado
70, por ter apostado no poeta Erato Poeta, com 58 pontos.
Parabéns Paulo!
Parabéns Paulo!
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Comentários e Notas:
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“ALMA
RUTILANTE”
( J )
Felipe
Neto Viana- O início do poema sugeria um encavalameto sufixal interessante que
morreu no decorrer. Pus minhas lentes de grau máximo e não enxerguei nada que
condizesse com a temática proposta. Sugiro ao poeta J. que acorde no certame
porque toda competição é cruel por mais poética que seja. Seja mais conciso em
suas elaborações e terá chance de reverter esse jogo. Nota 6
Marcelo
Asth- Vê-se como ornamento do poema a semelhança de imagem e som das palavras
que findam um verso com as que começam o outro. Ideia interessante para o
exercício, porém, falta maior coesão e força para lançar esse jogo nas
palavras. A ideia da perda de alguém amado é um tema em potencial para poetizar
a dor, mesmo sendo um lugar-comum – por isso é ainda mais difícil se embrenhar
nessa dor. Alguns versos imaturos, como “E o vento do mal a levou” e outros
muito rasos, como “Sem a ilusão de te perder”. Mas é nítida a tentativa da
expressão do sentimento, que é passada ao leitor.
O uso do
“oh” faz o poema ficar um pouquinho mofado. Mas ele vai se arejando no decorrer
da leitura.
A escolha
das palavras é algo fundamental na confecção dos versos: é importante criar
imagens fortes, que levem o leitor a criar sua história nessa recepção.
Nota: 7
Camila
Furtado- Delicado, triste tom de despedida. Se é para falar de dor, não há uma
maior do que aquela do que poderia sido e não foi. Nota 9
Nilton
Riguett- Gostei da rima, mas acho que se perdeu em devaneios, sem ter-se
aprofundado
na
temática a que se propôs. Nota :6
Stella
Monteiro- 3,5
Renata
Buzak- 4
Izaura Carolina-
4
Média- 4
Total:
43,5
&*&*&*&*&*
“Sacro
ofício”
(
Andrade)
Felipe
Neto Viana- Estupendo. O bonequinho do jornal 'O Globo' aplaudiria de pé se um
filme fosse. O tema alçado com criatividade sem deixar a peteca cair em nenhum
verso. O título emprenhado do e no poema servindo tanto como 'sacro ofício'
quanto 'sacrifício'. O poeta Andrade já vem beirando o meu importante 10 nas
levas anteriores. Surgiu o grande favorito no certame. Nota 10
Marcelo
Asth-O poema tem momentos fortes e com versos bem escolhidos, como: “Bate o
martelo: toda letra fere, mas toda palavra cura” e “desta mulher mariana, que
recebe em teu ventre um filho nunca rogado” - ao comparar com a folha que
recebe a dor que o poeta lança sobre ela. Mas o poema se perde em muitos outros
instantes, em labirintos de explicações demasiadas e muitas facetas (parecem
surgir vários autores e estilos ao longo do poema). Poema que explica a dor,
mas não a sente. É repleto de imagens boas, mas que, por vezes, não se
sustentam pelo excesso de palavras para se chegar ao seu objetivo. O final tem
bom arremate.
Nota: 7,5
Camila
Furtado- Poesia metalinguística, um deleite para quem sabe a dor e a beleza de
ser poeta. Espetacular! Nota 11. Nota 10
Nilton
Riguett- Ora rimando, ora não, o tema está bem defendido, embora não sendo uma
boa escolha. Nota 6
Stella
Monteiro- 4,5
Renata
Buzak- 5
Izaura
Carolina- 5
Média- 5
Total: 53
&*&*&*&*&*
“Temporal”
(Cachorro
de Rua)
Felipe
Neto Viana- Salvo engano analítico de minha parte, o poema me pareceu já constituído
anteriormente ao tema proposto. O último verso se desvela como um encaixe: um
encaixe mal feito. Cachorro de rua precisa atentar também na gramática. Em um
certame emparelhado como este se apresenta não se deve vacilar na linguagem e
nem se deve tentar ludibriar o tema proposto.
Nota 7.
Marcelo
Asth- Título com boa influência na atmosfera. O poema é fluido, potente e
atingiu seu objetivo. Palavras certas e enxutas. Imagens de uma simplicidade
que causa a dor. Acredito, por leitura minha, que o sentimento está mais para a
melancolia, mas cabe aqui essa dor de tudo girar desde-sempre e para-além. O
início traz uma história poética bem escrita e detalhada e o final tem um
acabamento que parece ser uma ficha caindo na consciência – quando “acordamos”
da rotina e nos percebemos como gente numa configuração. O sentimento de não
pertencer é dor boa prum poeta abraçar.
Atenção
para a pontuação (vírgula!), que pode conduzir a outra leitura, como no início
do poema. Pareceu, a princípio, que o certo era “sentada”, fazendo menção à mãe
que ora.
A falta
de pontuação pode, de fato, ajudar o poema a se resignificar ou deixá-lo num
ponto confuso...
Também
atenção para a ortografia – um poeta pode até esquecer-se desses detalhes
quando tem ao lado um editor, um revisor... mas aqui, o poema é apresentado aos
jurados e aos leitores como foi escrito. Isso é para todos. É só um toque – não
que isso faça perder a poesia.
(se for
problema do teclado, deve notificar à organização do concurso e solicitar as
alterações).
Nota: 9
Camila
Furtado- Forte, existencial, de um frio tocante.
Me lembrou Cazuza: "Pra poesia que a gente não vive transformar o tédio em
melodia." Nota 9
Nilton
Riguett- Simples, poesia pura, temática bem trabalhada, boa composição de
tempo. Nota 7
Stella
Monteiro-4
Renata
Buzak- 1
Izaura
Carolina- 4
Média-3
Total: 44
&*&*&*&*&*
“Máscara
de dor”
(Bené)
Felipe
Neto Viana- O poeta Bené que arrebatou a última leva com o seu haikai de duplo
sentido agora apresenta um poema simplório, com rimas pobres ('alegria' e
'poesia', 'tristeza' e 'natureza'). O poema foi salvo da forca pelos dois
últimos versos e pela concisão que bem ou mal se faz necessária. Cair na
armadilha do lugar-comum pode trucidar o poeta neste certame. O poeta Bené
precisa retomar o nível da primeira leva para se recuperar na competição. Nota
7,5
Marcelo
Asth- A ideia cabe simples e exata na apresentação das máscaras. Por mais que o
sentimento da dor não esteja posto aqui, de cara – e esteja mascarado -, a
definição da dor não fica gratuita. É uma inocência poética de afirmação que
passa bem.
O título
sublinha demais, quando especifica com “de dor”. Boas imagens e boas máscaras
escolhidas. Mesmo a primeira parte sendo uma apresentação da ideia da segunda,
ela se difere muito do estilo do desfecho – talvez haja nesse ponto um pequeno
buraco que faz a leitura tropeçar.
Nota: 8,5
Camila
Furtado- A dor em diferentes esferas de
sentido. E o melhor, todas valem a pena se viram poesia. Nota 9
Nilton
Riguett- Pouca profundidade ao tema, sem maiores encantos. Nota 6
Stella Monteiro-
5
Renata
Buzak- 3
Izaura
Carolina- 4
Média- 4
Total: 46
&*&*&*&*&*
"Poetar"
(Turrinha)
Felipe
Neto Viana- As 'tais flores da revolta' acarretam a poesia ou ato de fazer
poesia, o 'poetar'. A menção implícita a Baudelaire deu o tom qualitativo a
este poema que poderia resguardar menos versos. A poeta Turrinha se apresenta
como boa concorrente neste certame e poderá surpreender nas próximas levas se
aderir à condensação poética. Nota 9,5
Marcelo
Asth- Poema imagético, bem conduzido, com ares antigos. Não comparando, mas me
lembrou Pessoa em: “Fosse eu apenas, não sei onde ou como, uma coisa existente
sem viver”.
Riqueza
de significados com o uso da palavra “mudo” - que além da mudez, traz uma
mudança do estado de ansiedade para o estado de contemplação. Imagens de
contraste, como a do cérebro – o que seria mais facilmente ligado ao sótão, vem
aqui como um porão; o que seria um espaço repleto vem desabitado. Sugiro a
leitura (a todos os poetas do certame) de “A poética do espaço”, de Gastón
Bachelard, que traz reflexões e relações muito poéticas entre a casa e nossos
sentimentos e pensamentos sobre o mundo.
Link para
o livro:
http://pt.scribd.com/doc/57089481/BACHELARD-Gaston-A-Poetica-Do-Espaco
Alguns
versos pedem pra serem revisitados pelo autor antes de o poema receber o ponto
final, como no trecho: “(...) seleção de joios no trigal da existência e minha
pena repousaria no umbral das penas”.
Título
comum – o poema é melhor. Quase excessivo, mas bem concebido.
Nota: 9
Camila Furtado- Lindíssima! Não sentir é não ter história, é
não gerar poesia, é folha em branco. Sou dessas. Nota 10
Nilton
Riguett- Gostei da construção do tema, criatividade própria de grandes poetas.
Nota 7,5
Stella
Monteiro- 4,5
Renata
Buzak- 5
Izaura
Carolina- 4,5
Média-5
Total: 55
&*&*&*&*&*
“habitação“
(Sofia
Amundsen)
Felipe
Neto Viana- A poesia é habitada por tudo o que vive, inclusive pela dor. Mas a
dor, poetisa, deveras sente? Não a encontrei. Algumas associações me incomodam
em seu poema: ' vida nasce tímida e apaixonada como um beija flor'. Senti um
clima haikaísta habitando em seu poema. Sofia, o seu pseudônimo sugere
sabedoria. Seja sábia o bastante para alçar os grandes voos neste certame que
você é capaz de dar. Seja menos subjetiva. Seus poemas são feitos unicamente
para você e isso é tiro no pé em um certame. Nota 7
Marcelo
Asth- Pode ser que a dor pedida nesta
etapa do concurso esteja dentro da “moita escondida no céu”. Pode ser que a
autora sinta essa dor em alguma de suas imagens escolhidas para a feitura do
poema, mas na recepção - no que já se encontra fora do alcance do poeta, quando
o poema é lançado -, fico numa tarefa difícil. O coração-vodu-agulhado é a
imagem mais impactante e dolorosa. O poema é colorido, fluido e imagético. Mas
também inocente demais, sem ousadia de imagens e vago em algumas colocações.
Nota: 7
Camila
Furtado- Belo poema, mas alguns versos
me pareceram desconectados, como se fossem diferentes mensagens. Nota 8
Nilton
Riguett- Bom jogo de palavras, mas sem apego ao tema. Nota 6
Stella
Monteiro- 3,5
Renata
Buzak- 4
Izaura
Carolina- 4,5
Média- 4
Total:44
&*&*&*&*&*
“DOS
CACOS QUE VOCÊ DEIXOU PRA MIM”
(Emanuel
Ferreiro)
Felipe
Neto Viana- Combinação perfeita dos signos, saltando de um verso para o outro.
O tema proposto é decifrado através do jogo estabelecido entre os signos. O
poeta Emanuel se mostra exímio trabalhador das palavras. O veio concretista lhe
é natural e pode render bons momentos ainda neste certame. Nota 8,5
Nota: 8
Camila
Furtado- Belo, porém o uso de rimas pobres prejudicou a intenção. Nota 7
Nilton
Riguett- Arte bem construída, mas o apelo à rima deveria ser melhor produzido.
Nota 6,5
Stella
Monteiro- 4
Renata
Buzak- 4
Izaura
Carolina- 4
Média- 4
Total: 46
&*&*&*&*&*
“GRÃO DE
POESIA”
(Erato
poeta)
Felipe
Neto Viana- Da tristeza nascem as pérolas. 'Mas para fazer um samba com beleza
é preciso um bocado de tristeza'. Erato Poeta criou uma verossímil arena
masoquista que supostamente existe dentro de cada poeta digno. Erato estava
triste ao extrair de sua ostra tal pérola? É um poeta de essência romântica que
sabe trabalhar as alegorias. Surgiu um novo favorito no certame. Nota 9,5
Marcelo
Asth- Duplo sentido poético, de cara, em “me doo”, tratando do tema e do que
será abordado. Versos com afirmações do tipo “A dor é o seu estandarte” e “A
dor é grão de poesia” podem ser mais trabalhados, não trazendo definições na
bandeja. “Se apraz” e “cama de pregos” são palavras que se casam e fazem o
verso ficar forte – é bom de mastigá-lo. Boas imagens, como a de ser forte
enquanto o mar espanca. O título é muito explicativo, poderia deixar mais para
o poema.
Nota: 8,5
Camila
Furtado- Poema afiado, como a palavra sentida. Belíssimo o verso " As
palavras são pulsares de dentro, onde as ondas calejam ostras que produzem
pérolas." É de uma verdade cortante. Nota 10
Nilton
Riguett- Inspiração pura! O ineditismo me impressionou. Tema bem exposto. Nota
8
Stella
Monteiro- 4
Renata
Buzak- 5
Izaura
Carolina- 5
Média- 5
Total: 55
&*&*&*&*&*
"Sadô,
o poeta"
(iniko)
Felipe
Neto Viana-, Esse final repulsivo me causou náusea no café da manhã. O poeta
iniko é ousado mas precisa dosar as sensações
causadas pelas palavras. A hemorróida e a poesia foi a melhor combinação
quanto ao tema proposto. Iniko é um poeta que pode crescer na competição. Nota 8,5
Marcelo
Asth- Poema firme e bem feito. Sem pieguice. Momentos metalinguísticos que
colocam o leitor em outra posição, provocando novidade e frescor. Opção por
virar o tema pelo avesso: seria essa força violenta das palavras uma espécie de
dor velada do poeta?
Os versos
“ele concebe” e “ele não sofre” ficam muito demonstrativos, são menores que o
poema.
Poesia
não é feita só de borboleta. O final é forte, porém sem impacto. É corajoso em
liberdade, mas é gratuito na tentativa de ser escatológico, cru, áspero – não
pelas palavras utilizadas, mas pela força da construção. Não acertou meu rosto
em cheio.
Nota: 8,5
Camila
Furtado- O grotesco também tem poesia,
só não soa agradável como se espera. Eis aí a quebra de expectativa, de onde
extrai-se a literariedade. Nota 9
Nilton
Riguett- Boa construção e capacidade demonstrada. Nota 6,5
Stella
Monteiro- 3,5
Renata
Buzak- 4
Izaura
Carolina- 4
Média- 4
Total: 49
&*&*&*&*&*
“A TINTA
DE ESCREVER”
(Annie
Alexandre Guerra)
Felipe
Neto Viana- Delicadamente a Annie guerreira desfia mais um poema. Annie se vale
de palavras remansosas que acolhem o coração dos leitores. Como jurado, deixo o
coração de lado e tecnicamente também não encontro nada prejudique a estrutura
do poema. Um bom poema precisa atingir cabeça e coração e esse pode ser um
risco que prejudicará a Annie guerreira no futuro da competição. É uma
concorrente que mantém o nível elevado e se apresenta como favorita no certame.
Nota 9
Marcelo
Asth- Lindo. Traz um início um pouco truncado, parecendo roubar uma estrutura
de contação de história. Mas se mostra forte por estar mascarado. A ideia da
doação, de usar a tinta do sangue para escrever versos poderia ser mais
trabalhada. Em seu final reverbera semelhança com Vinícius de Moraes (não
comparando poetas): “A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica. Sem cor sem
perfume sem rosa, sem nada”.
Nota: 8,5
Camila
Furtado- Poema delicado, comovente e incrivelmente imagético. Consigo ver tudo,
a anciã, a dor, a perda de cor. Nota 10
Nilton
Riguett- Temática decidida, bem escolhida, composta sem profundidade. Nota 6,5
Stella
Monteiro- 4,5
Renata
Buzak-5
Izaura
Carolina- 4,5
Média- 5
Total: 53
&*&*&*&*&*
“DESVÃO”
(Scott B.
Coffe)
Felipe
Neto Viana- A dor acompanha o poeta digno seja aonde for. O poeta Scott foi
sucinto e adequado ao tema proposto. Pode ser uma boa promessa no decorrer do
certame. Nota 9
Marcelo
Asth- Poema direto, sem curvas. Como a dor. Rimas apropriadas que atraem com
melodia. Boa ideia de se aliar à dor. Intertextualidade com Pessoa em “Autopsicografia”,
bem cabida e sem mostrar, de forma escandalosa, que essa é sua intenção. O
poema é fino, elegante. O precipício talvez não tenha sido a melhor escolha
como imagem final. Título bem colocado.
Nota: 9,5
Camila
Furtado- Outro poema espetacular da rodada. Ser poeta é, antes de tudo, sentir.
Também merece nota 11. Nota 10
Nilton
Riguett- Simples, conexo, tema defendido. Nota 6,5
Stella
Monteiro- 4,5
Renata
Buzak- 4
Izaura
Carolina- 5
Média-
4,5
Total: 52
&*&*&*&*&*
“A
gravidade de um suicídio”
(Reyú
Maôro)
Felipe
Neto Viana- O poema divagou sem atender as minhas expectativas. Vazio eu
permaneço. O poeta Reyú precisa lapidar melhor suas palavras e empregá-las sem
que se tornem tediosas. Pode cair nesta leva. Nota 6,5
Marcelo
Asth- O título soa estranho e didático. Ótimos os quatro versos iniciais. O
desenvolvimento do poema parece fazer o que o início propõe e convence com a
alta velocidade de imagens. Palavras bem escolhidas, com ritmo intenso. Final
que se perde – sem peso e com um desfecho banal e clichê.
Nota: 8
Camila
Furtado- Bela alegoria da morte, que
começa antes mesmo do próprio ato e como se uma purificação, o ato resulta em
poesia. Nota 9
Nilton
Riguett- Ineditismo profícuo, sem manobras. Boa construção. Nota 7
Stella Monteiro-
4,5
Renata
Buzak-4
Izaura
Carolina- 5
Média-
4,5
Total:
48,5
Feliz demais pela vitória (empatado com Erato) nesta rodada onde tantos brilharam! Abraços, parabéns a todos e boa sorte nas próximas rodadas!
ResponderExcluirAgradeço a todos os jurados pelos comentários e também aos comentaristas que confiaram no meu poema.
ResponderExcluirMe decepcionei, um pouco, pelas notas dos jurados Marcelo e Nilton. Honestamente não acho que o meu poema merecia a segunda menor nota empregada pelo Marcelo (7,5), entre todas que ele empregou... Percebi uma disparidade estranha entre as notas que todos os jurados me deram. Já o jurado Nilton, ''o tema está bem defendido, embora não sendo uma boa escolha'', não entendi! O que não foi uma boa escolha se o tema foi bem defendido? Só eu to enxergando incoerência aí?...
Abraços, e parabéns aos poetas vencedores da rodada! Não to aqui pra tirar o mérito de ninguém, só questionei o que percebi nas avaliações do meu poema.
Andrade.
Andrade , calma aí, todos nós percebemos que seu poema era o melhor dessa leva, mas se toda unanimidade é burra, os jurados não foram burros, eles apenas confirmaram a 'regra'.
ResponderExcluirOs dois Jurados aos quais você questiona, também questiono, embora os dois vencedores também sejam merecedores.
Parabéns a todos.
os jurados sao otimos....estao em alto nivel....parabens a todos
ResponderExcluirpoemas legais de dor! mas aquelas letras do post no blog, com umas cores que não dá pra ler nada. Seria melhor padronizar com uma fonte simples. parabéns a todos mesmo.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão Sr. Anônimo, não fazia ideia disso.
ResponderExcluirEntão vou aproveitar a deixa... Não gosto do layout do blog, acho amador e pessoal demais. Os poemas são muito bons, o concurso está excelente, mas acho que o tal do Dante está mais preocupado em aparecer do que os poetas participantes (a começar pela foto do layout, desnecessária.)O concurso em si está indo bem, com poucas falhas.
ResponderExcluirSr Anônimo, primeiramente , não precisa se esconder, pode se mostrar, porém se prefere assim, eu respeito.
ResponderExcluirTenho este blog e escrevo nele - sozinho- há cerca de 1 ano, talvez um pouco mais, no final do ano passado criei um festival de poesias com poetas de várias partes do Brasil e da Europa- vide postagens anteriores- isso me deu coragem e força para criar este concurso, ao qual me dedico intensamente- e bote dedicação nisso-, com honestidade e carinho.
O motivo de ter a minha foto lá em cima é porque o blog é meu, embora eu tenha colaboradores, toda a responsabilidade do que é postado aqui é minha.
Mas adoraria saber quais as poucas falhas as quais vc se referiu, pois talvez me ajude a corrigir e melhorar, estou sempre aberto a este tipo de crítica, ou seria colaboração?
Aproveito a deixa para te convidar a voltar as páginas pra ver o resto do meu trabalho que está grafado neste espaço.
Compreendo, sinceramente o que vc disse, mas acho que é porque vc conheceu o blog agora, durante o concurso.
Está convidado a continuar comentando como queira sobre o que quiser, é uma honra ter alguém que está disposto a apontar nossas folhas, ops, falhas.