quinta-feira, 5 de abril de 2012

I Concurso Língua'fiada de Poesias (Classificação)

Aqui estão, os poeta e as poesias classificadas para as finais do concurso, elas aparecerão em ordem crescente ( do 1º para o 12º ), mas antes, duas coisas se fazem necessárias:


1* A tarefa dos classificados para a 1ª rodada da final é :

Escrever um HAI CAI com o tema NATUREZA.


Para quem não conhece, Hai-cai é um poema de origem japonesa, que chegou ao Brasil no início do século 20 e hoje conta com muitos praticantes e estudiosos brasileiros. No Japão, e na maioria dos países do mundo, é conhecido como haiku. O Hai-cai é feito da seguinte forma:

- Consiste em 17 sílabas japonesas, divididas em três versos de 5, 7 e 5 sílabas

- Contém alguma referência à natureza (diferente da natureza humana)

- Refere-se a um evento particular (ou seja, não é uma generalização)

- Apresenta tal evento como "acontecendo agora", e não no passado.

Porém neste concurso, os poetas não precisam manter a métrica nos seus hai cais, ou seja, cada verso poderá ter quantas sílabas quiser, mas mantendo a estrutura dos 3 versos.

Os poemas deverão ser enviados a mim preferencialmente pelas mensagens fechadas do Facebook até às 23:59 h de segunda feira, dia 09 de abril se 2012, impreterivelmente.


2* A poetisa sob pseudônimo: ELISA VEIGA, teve de se retirar do concurso por motivos particulares, desejando boa sorte aos concorrentes e prometendo participar como comentarista, Seu nome verdadeiro é Simone Prado, ela obteve a 2ª maior somatória de notas dadas pelos 8 jurados, portanto nada mais justo que homenageá-la mencionando-a honrosamente neste post. Segue seu poema:



“PLUS TARD”


(Elisa Veiga)


plataforma – bengala

roupa engomada

chapéu de palha na mão


pálpebras apertadas


a rapidez dos pés,

o correr das cenas

malas entre abraços


ansiedade redobrada –


velho corpo malhado

embaixo do chapéu de palha

aguardava


. . .


último trem da estação –


filho que não veio.







Agora sim, seguem os classificados:




"Bilacacos da arte"


(ANDRADE)


Tome uma pílula

Verde, amarela, vermelha

Coma uma vírgula.

Provoque uma centelha

Incêndio! Queimem os compêndios

Lusitanos, acadêmicos

Doe sangue às veias

Deste senhorio anêmico

Quebremos o vaso de Bilac

Façamos poesia com seus bilacacos

Transforme a desgraça alheia

Em arte.

Me dá um cigarro agora,

E terá feito sua parte.

Desastre. Desartes.

A arte mora nos prefixos que a negam.

As letras não querem ser empregadas.

Letra se demite a cada página virada.

Vire a página.

Marque-a de orelha.

Nariz, boca, coração.

Literatura é a vida que se doa,

Doa como doer.








“GRINALDA”

(J)

O vento me levou para o mar,

Naufragar nas águas a vida encerra,

A terra se abre em buraco,

Buraco,

Casaco me aquece do frio

O rio.


O rio são águas passadas

Jangadas navegam na correnteza

A profundeza é leito dos mortos,

Portos

Semimortos flutuam sem rumo

Fumo.


Fumo a sorte em cada tragada

Cilada, fumaça alimenta o prazer,

Nascer do pouco que resta

Indigesta,

Aresta dilacera a pele

Vele.


Vele as minha noites de escuridão

Desilusão, nasce com choro da noite,

Açoite carrega a dor do amanhecer

Adormecer,

Comprazer do sonho para a realidade

Ansiedade.


Ansiedade tem pressa e corre sozinha

Caminha alienada no tempo sem espaço,

Regaço do olhar de esguelha

Parelha,

Centelha de olhos verde esmeralda

Grinalda.


Grinalda com flores e pedrarias

Ventanias, rodamoinho do amor

Sonhador não quer despertar

Acreditar

É conservar o anseio

Devaneio.


Devaneio veio com o vento do norte,

A sorte está nos mares do sul,

Azul com lágrimas cristalinas

Nebilna

Lamparina, tão distante farol

Sol.


Ah, sol por que despertar o sonho?

Tamanho mundo da ilusão a florir

Sorrir, revela a máscara da sorte,

Porte,

Porte no coração o amor para sempre,

Sempre...





“Lixo Poético”

(Plebe)

Olho os restos de civilização

todo o apodrecido material

jogado nessa terra


Plásticos de sentimentos

ferros de abandonos

brinquedos de infâncias destruídas


Seu nome é lixo

Coloco a mão e o viro


Não o reciclo


Apenas sinto em tato


Vejo as embalagens enojado

Sinto seu odor inconfundível

é o cheiro do jantar negado aos pobres

tem a textura de cadáver

do boi e de galinha em tortura


O depósito de lixo está no ar

boia também na água


Dizem que ele voa

além das camadas da atmosfera

e que irá cair na cabeça dos cientistas


O lixo das relações humanas

mentiras e falsidades

medidamente desnecessárias

entre os parâmetros do cotidiano


Produzindo sem parar

o sumo de chorume

em desunião com o prazer


Preciso me certificar

que eu também o produzi

por estar vivo

nesses dois imaturos séculos


Que minha genética

memória atávica segue

poluindo desde quando se produz

ganância e egoísmo


O lixo invade o coração

todo o cérebro do intelectual

e o corpo do fofo bebê


Os adolescentes o bebem

os idosos dormem em cima

e forma a tumba aos mortos


Leio a sua suja poesia

suas letras esmagadas

suas regras de língua ferida

é tudo isso

toda a dor e sofrimento

que escreve esse poema

que também é um lixo




“Antídoto para proibições”


(Erato Poeta)


Não se proíbem as portas de se abrirem

se a mão que as abrem está movida de desejo.

Não se proíbem desejos como se represam as águas dos rios

se o lábio que deseja está suprido de doçura.

O melaço das flores na boca é libertador.

Antídoto para proibições,

elixir para desencantos.

Não se proíbe o adentrar das luzes no abrir das janelas

se o hóspede que as destramelam

urde a manhã com poesia.


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“ DA POESIA QUE VEM DE TI”


( Emanuel Ferreiro)


Poesia

É o que você mostra sem saber

É o que você deixa sem notar

As cores se renovam ao te ver

As flores em sussurros pelo ar


Poesia

É o que você ilumina com um sorriso

É o que você estimula com um olhar

O mundo inteiro muda se preciso

A vida toda em dívida ao te celebrar


Poesia

É o que você simplesmente desperta

É o que você fatalmente me atinge

A poesia não está no poeta

Ele apenas a captura e a tinge





"mamífero"


(iniko)


ratazana pútrida rasgada

tem sua cria bem desenvolvida à mostra


compõe e depõe a correnteza invisível

- embora sensitiva -

de seres do esgoto metropolitano

equilibrados

no meio fio da trituração.


carne subterrânea de dentes intactos,

alimento de moscas e formigas

que na noite repousam sobre o açúcar refinado





"POEMA PARA CURTIR"



(Annie Alexandre Guerra)



Não serei o poeta de um mundo caduco.

Serei, pois, um caduco poeta.


Meu lirismo é broadcast myself

E descobri que Leminski veio antes do Twitter


Prometo não mais cantar o mundo futuro

Aproveito o agora para compartilhar.



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“Dor/mente”



(Turrinha)


Pressinto, é exato o instante

Em que a dor já vai chegar.

Mal a sinto, presumível

Mas posso antevê-la, aflitiva

No tocante, a tocaiar, tormentosa.

É teimosa essa dor, mal percebida

Um vazio nostálgico, oco

De não se estar presente.

Desditosa dor, ausente

Silente, se faz breve e crônica

Como névoa eterna

Em noites inverno

sas.

Assaz depressora essa pena,

Camuflada em mil remorsos,

Banzo ancestral, dolente e lastimoso.

Dorida antes da dor, lacônica

Alma arremetida em espinheiros,

Sulcada de cicatrizes, lanhada

De látegos, exangue, magoada!

Dissimulada dor, dor distante

É austera essa dor, rigorosa

Desdenhosa e inexata.

Fluente nas veias, feito seiva

Em árvore ferida, jorrante.

Lancinante dor, afligente

Que deságua abundante, rompente

Como massa líquida

A subjugar vargedos.

Dor desigual, invasiva, seccional

Que me atinge todo

E, todo, me escarifica.

Opressora dor, dor de saudade.



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“ESTÁTUAS”


(Scott B. Coffee)


habito a última casa da última rua

do último bairro

casa feita de barro

habitada por homens de barro

o barro nas paredes o barro

nas crianças tão vermelhas e tão limpas

o barro nas comidas o barro na mulher

madura de linda

o barro seco na varanda

e o cachorro de barro roendo um osso

de barro de um animal que agora é barro

acordo antes do sol sol de luz

que seca o barro de minha pele sol entre

nuvens sujas

a mulher já prepara a comida

café preto como as nuvens que tapam

o sol

café de nuvens chove na minha garganta

seca saio e olho para o céu escuro e feio

feito de nuvens sujas imperfeitas

presságio de tempo ruim

do céu cai a água veneno e antídoto

ácido e base de todas as coisas

destruindo todas as coisas de barro

as crianças de barro e a mulher de barro

e o cachorro de barro e a casa de barro

e o eu de barro que habitava a última casa

da última rua

do último bairro




“Com e Sem”


(Chico Baptista)


Presença mais estranha não existe

Nem que fique mais incrustada

Quando a ausência persiste

A saudade da risada


Pobre é o que insiste

Em correr do que acaba

Melhor o amor que um dia extingue

A uma vida sem ter nada


Nada que vem à revelia e preenche

E por mais que tente

Não pode ser extirpada


Nada que sai e deixa

O amor em espera

Ou a saudade instalada






"Amor Tao"


(Sofia Amundsen)


o poeta é um arquiteto de demônios

dentre plumas pinta mortos, pinta sonhos

mal se arruma sob um teto de memória

segue o prumo de um vento ignoto.


é translúcida a sua tela vertical

de petúnias adornado o desespero

e as calúnias não são mais que o tempêro

do marulho transformado em mistério

imortal.


mas se a teia do ventrílouco desfaz

vê-se ao fundo uma criança sorridente

traz aos punhos uma flor e um canivete

a menina que não quer nada demais:

um mortal.


que se joga precipícios arranhados

força trancas sob as pernas do sol

é só gente o tal ser despreparado

procurando entre as letras o farol...

imortal.




“As mil partes que me fazem um”


(Reyú Maôro)


Coração partido

Cada parte necessita de um amor

Um amor diferente para cada parte

Depois que fui apresentado à Dor


Cada parte do todo

É um todo incompleto

E cada todo é parte

Que parte de mim.

Depois do todo partido

Partido todo estou

Parti do todo em busca de abrigo.


Procurei em toda parte alguma explicação

E percebi, após longa reflexão, que

A ilusão do “Todo ido” em vão

Deixa o “Todo minado” de dor


De repente sinto diferentes sensações

O todo-partido não se unificou

Mas deu-me de presente diversos corações

O que passou, passou

E meus cacos querem novas emoções!

Não posso negar minha natureza

Que por mim clama veementemente

Ainda mais num mundo de tanta beleza!

Voltei então a amar intensamente.

Porém, tudo estava mudado

E a situação era bem diferente

Cada parte do todo-quebrado

Tinha agora desejos e amores independentes


A bagunça já estava feita

Mas a culpa não era minha

Não podia fazer a desfeita

De deixar uma parte sozinha

Como num samba de partido

Cada parte se rimou

E num ritmo aquecido

Um estribilho se formou


« Parteprati! Partepratu!

Partepracá!Partepralá!

Partepraqui! Parteacolá!

Partequefoi!Partequevem!

Partequefui! Partequevai! »


Enfim, cada caco tinha uma senhora

Não era cacofajeste, nem caco vadio

Cada um tinha sua hora

E eram fiéis até o último fio

Dentro do padrão

Não havia nada de errado

Um amor por coração

E esse amor era sempre amado


Isolda isolada no canto superior esquerdo era soberana

Já do inferior, Suzana era suserana

No sul profundo Sula me regia sozinha

Do norte extrêmo Nor-minha era a rainha

Com o vento sudeste a santa da Beatriz

E do nordeste Solene era imperatriz

Em uma pequena ilha sempre vejo nascer Dia-na

E ao redor dessa ilha, Mar-ília que tanto me ama

Ao entardecer vejo a Lua-na tão singela

E me entrego às estrelas brilhantes com que me olha Estela


Cada parte do todo

É um todo incompleto

E cada todo é parte

Que parte de mim quer completar



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Atenção: Os pontos desta fase classificatória, não serão levados para a fase final. À partir da próxima rodada todos os pontos dos poetas serão somados e, ao término das 8 rodadas, quem obtiver a maior somatória, será o campeão.



Notas de todos os jurados e comentários de Felipe Neto Viana.



"Bilacacos da arte"

(ANDRADE)

Felipe Neto Viana = 9

Bravo. A literatura modernista bem representada em intertextos oportunos. Pecou pelo excesso de pontuação que atravancou alguns versos. Poema precisa deslizar.

Camila Furtado = 9

Maria de Lourdes Almeida = 9

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 10

Nilton Riguett = 7

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 9


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“GRINALDA”

(J)

Felipe Neto Viana = 7

Bom jogo de palavras continuativas ou encavalamentos. Mas a sua profundeza poética fez eu me sentir no leito dos mortos.

Camila Furtado = 6

Maria de Lourdes Almeida = 7

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 8

Nilton Riguett = 8

Stella Monteiro = 7

Izaura Carolina = 9


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“Lixo Poético”

(Plebe)

Felipe Neto Viana = 7

Boas metáforas. Poderia ser mais condensado mesmo assim é um poema reciclável.

Camila Furtado = 7

Maria de Lourdes Almeida = 7

Renata Buzak = 8

Marcelo Asth = 9

Nilton Riguett = 8

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 10


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“Antídoto para proibições”

(Erato Poeta)

Felipe Neto Viana = 6

É proibido proibir. Há alguma voz protestante no poema embora pudesse ser mais viril.

Camila Furtado = 8

Maria de Lourdes Almeida = 5

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 9

Nilton Riguett = 8

Stella Monteiro = 5

Izaura Carolina = 9


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“DA POESIA QUE VEM DE TI”

(Emanuel Ferreiro)

Felipe Neto Viana = 6

A ‘poesia’ foi bem ilustrada pelo poeta. Só poderia ter sido um pouco menos ‘meloso’

Camila Furtado = 8

Maria de Lourdes Almeida = 6

Renata Buzak = 8

Marcelo Asth = 8

Nilton Riguett = 8

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 9


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"mamífero"

(iniko)

Felipe Neto Viana = 9

Bela metáfora da raça mamífera da podre sociedade. Poema condensado sem excesso de pontuações.

Camila Furtado = 9

Maria de Lourdes Almeida = 5

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 9

Nilton Riguett = 5

Stella Monteiro = 4

Izaura Carolina = 7


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"POEMA PARA CURTIR"

(Annie Alexandre Guerra)

Felipe Neto Viana = 7

Poetizou a modernidade com as palavras certeiras.

Camila Furtado = 9

Maria de Lourdes Almeida = 5

Renata Buzak = 9

Marcelo Asth = 10

Nilton Riguett = 6

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 6


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“Dor/mente”

(Turrinha)

Felipe Neto Viana = 3

Dói ler tanta dor presumida, antevista, de tocaia, percebida. É uma vidente, certamente. Antes o título fosse ‘Dor/vidente’.

Camila Furtado = 7

Maria de Lourdes Almeida = 8

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 8

Nilton Riguett = 8

Stella Monteiro = 7

Izaura Carolina = 7


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“ESTÁTUAS”

(Scott B. Coffee)

Felipe Neto Viana = 6

Boa imagem que merecia maior trabalho poético. ‘Sol de luz’ quase rachou o seu poema feito de barro.

Camila Furtado = 6

Maria de Lourdes Almeida = 8

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 8

Nilton Riguett = 7

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 7


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“Com e Sem”

(Chico Baptista)

Felipe Neto Viana = 7

Um soneto mal-acabado que por fim me tocou. Me lembrou a ausência drummondiana.

Camila Furtado = 7

Maria de Lourdes Almeida = 5

Renata Buzak = 10

Marcelo Asth = 7

Nilton Riguett = 7

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 8


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"Amor Tao"

(Sofia Amundsen)

Felipe Neto Viana = 8

Bom uso das palavras, sem apelações poéticas. O contraste do mortal/imortal, do querer ser na poesia e pela poesia.

Camila Furtado = 7

Maria de Lourdes Almeida = 4

Renata Buzak = 9

Marcelo Asth = 9

Nilton Riguett = 6

Stella Monteiro = 6

Izaura Carolina = 8


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“As mil partes que me fazem um”

(Reyú Maôro)

Felipe Neto Viana = 7

Poema com jogos de palavras inteligentes que peca pelo excesso de clichês e pelo tamanho. Tudo condensado é melhor, vide o Leite Moça.

Camila Furtado = 6

Maria de Lourdes Almeida = 6

Renata Buzak = 9

Marcelo Asth = 7

Nilton Riguett = 7

Stella Monteiro = 5

Izaura Carolina = 10


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***Muitos poetas terminaram esta fase empatados e o meu voto serviu de desempate.


***Todos os 12 poetas classificados ganharam um livro escrito por Nilton César Riguett -em breve mais detalhes- porém todos os prêmios só serão postados ao fim do concurso.


***Digitem seus poemas com atenção redobrada, pois não haverá correção, a menos que o próprio poeta a solicite.



***Fiquem atentos nas datas e horários de entrega dos poemas, não haverá prorrogação.


"clausura"

(Dante Pincelli)


você entrou em mim

trancou por dentro

e engoliu a chave.




Peço aos poetas classificados que comentem as postagens sem se identificarem, usem a opção NOME e escrevam sob seus pseudônimos.

Em caso de descumprimento desse pedido, o poeta poderá ser desclassificado.



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Aqui estão as poesias não classificadas para as finai deste concurso.

Deixo como mensagem o desejo de que sigam escrevendo e que nunca desistam dos seus sonhos, sejam eles quais forem.
Aproveito para convidar a todos para se inscreverem no II concurso de poesias do blog Autores S/A.

http://autoressa.blogspot.com/


Os poemas estão postados em ordem aleatória. Os poetas que desejarem ter seus comentários, basta entrar em contato com Dante Pincelli O Velho pelo Facebook ou pelo email

dantearte@hotmail.com


Começo com uma menção honrosa à poetisa

BENÉ

De 75 anos de idade
e que ficou a 1 ponto de ser classificada.




“Casulo Luminoso”


(Bené)


Eu me fortaleço com a face do vento

Dentro do meu casulo luminoso.

Com um semblante de amor,

Similando a juventude perdida

Desde os séculos místicos.


Nos dê uma chance,

Não nos abandone.

Me devolva os dias purificados,

Me faça esquecer a morte e as impurezas

Mesmo que tudo seja uma mentira.



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Seguem os demais poemas em ordem aleatória

(sem levar em conta a classificação no cômputo geral).




"Um Poema"


(Dom Dionísio)


Quero escrever um poema...

Um poema sem compromisso.

Só um poema, um simples poema!

Assim... desses que faz a gente se sentir bem, só de ouvi-lo.

Quero escrever um poema...

Não precisa ser o mais bonito, não precisa fazer sucesso...

... só precisa ser um poema, um simples poema!!

Um poema pra voce, pra mim e para os deuses.

Quero escrever um poema...

Pra gente falar sorrindo!

Pra gente falar cantando!

Pra gente falar sonhando...

Um poema, um simples poema.

Um poema pra voce e por voce.

Quero escrever um poema que vai mudar a nossa vida!

Que pode até entrar pra história...

Mas, que ainda assim seja único, seja belo e seja simples...

Seja simplismente voce!

Porque voce é como a poesia, e eu amo a poesia, mas...

Antes eu amo voce!



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"Horizonte"


(Daniel Trovador)


Eu sou um homem de versos

repetitivos e bobos,

tolos como só eu mesmo:

cheio de mim,

vazio de mim...


Neste trem que sobe e desce

sem destino e sem fim

afim daquele dia

perdido depois da linha

que separa terra e céu.


(...)

Tal qual navegante

- perdido! -

a perseguir remota ilha

no tempestuoso mundo das palavras e das ideias.


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“Minha Alma Dança”


(Francisco Ribeiro)


Você ilumina o meu ser

Caleidoscópio de cores


Meu existir

A Minha existência

Encontra o porquê


O Céu por dentro se derrama

Você por dentro tem a chama

Que ecoa em meu ser

Linda

Em seus olhos eu vejo o mundo

Reflexos de imagens que dançam


A minha alma dança por você

Eu te amo


Meu Coração



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"Um dia o Talvez"


(Comanche)


A dor ainda me lembra

Que mesmo cansado

Ainda posso mentir

Que os meus olhos vermelhos

Não é a vontade de partir


Distraído estendo a mão

E procuro como um tolo o afago

Sinto um amargo em minha garganta

Pelo teu sorriso não dado


O velho samba me avisa

Que à muito é hora de partir

Eu cego procuro um bloco

Com uma melodia que eu possa seguir


Conformado com o não

Aceito o teu sim um dia talvez

Como a noite a lua me deita a tristeza

Espero teu sol de alegria outra vez



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"ALASDELNOVOLAR"


(Luzofia)


Sou água servida

sou rio seco

sou a espuma arida

sou a saia do oceano

sou a espinha das rosas

sou a pena

sou a oliveira desterrada

sou silêncio

sou espaço

sou escombro

sou de papel

sou de terra e água

sou alasdelnovolar

sou fratura

sou a palma do mistério

sou carne tremula

sou o que não sou

sou o ar que escapa

sou caos

sou rebelion

sou causa

sou efeito

sou cobiça

sou morte

sou incomprencion

sou irracional

sou mentira

sou o suor do não amor

sou sou sou sou sou

quero desvanecer no nevoeiro

afogar-me em minha saliva

ir-me com o ocaso

viajar como anima e não voltar a nascer

um arbol com peste

pajaro desplumado

loucura universal.


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" Prisão"


(Estrela Maya)


Visto minha camisa de força,

Saio me debatendo entre as paredes

Me trancaram num quarto branco

Onde só respira um oxigênio sujo.


Tiveram medo da minha insanidade

Deveriam ter medo da minha sensatez

Pulei os muros da santidade

E hoje pinto cada pecado.


Souberam me prender

Numa cela de grades de borracha

Seu óculos blindado

Só passa por ele o que quer enchergar.


Fui tatuada com um número

Me programaram pra dizer sim

Me rebelei e disse não

Agoram tentam prender meus berros.




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“solidão”


(Novinha)


Minha tristeza me prende

Faz com que eu sofra de mais

É triste escrever isso

Mas eu naõ sei oque é paz

Não conheço a felicidade

Muito menos a alegria

Sempre choro de tristeza

Toda noite e todo dia

Estou presa a solidão

Tentando encontrar uma saida

O pior é que rola de tudo

Pra destruir minha vida

As vezes me pergunto

Por que nasci nesse mundo

So pra chorar e chorar

Num abismo bem profundo

Estou aqui sozinha

No meio de tanta tristeza

Meu mundo é só lagrimas

Estou em uma correnteza

Presa nesse escuro

Acorrentada na escuridão

Com os olhos cheios de lagrimas

E uma dor no coração

Penso em todas as alegrias

Que minha alma já passou

Os sorrisos inesqueciveis

Pena que tudo acabou

Não sei oque vou fazer

Pra mim não existe momento

Se a tristeza me levar

Leva também meu pensamento

Trancada nesse escuro

É ruim até de mais

Lagrimas caindo no chão

Me desejendo um pouco de paz

Isso faz com que eu queira desistir

De ser uma escritora

Jogue meus sonhos no lixo

E vire uma perdedoura….

Tenho que ser forte

E seguir até o fim

Escrever com a alma

E ter orgulho de mim

Rastejando eu vou pra frente

Sofrendo não vou pra traz

Porque meus sonhos são diamantes

Deles não desisto mais

Nada me faz desistir

Nada me joga no chão

Porque minha alma é vitorioza

E o meu coração campeaõ


tenho que ser forte

e seguir até o fim

nada me faz desistir

nada me joga no chão

porque minha alma é vitoriosa

e o meu coração campeão.



&*&*&*&*&*&*&*&



"Adormece"


(Hernestina Calheiros)


Sente falta da liberdade.

De não ter medo,

Ou vergonha,

Dos próprios pensamentos.

De conseguir falar aos papéis o que a pobre alma deseja dizer.

Viver no seu universo,

Criando as própria dimensões.

Falta de encher-se de águas impróprias aos passarinhos

E compartilhar aqueles sentimentos mais excêntricos,

Ao som de uma boa música brasileira

Com algumas batidas de coração acelerado,

Que muitas vezes engana parecendo quase parar.

Mas a maior falta,

É encontrar no reflexo do espelho o que realmente é.

Tem medo de por não se ver há muito tempo,

Um dia se perder de vez no reflexo de um corpo,

Que sente necessidade de compartilhar uma alma que adormece.

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"Sementeiro Carioca"


(Keeru Potyra)


Semeando galáxias inteiras

Viestes a mim feito um plantador

Num dia fora do tempo

Cadentes no Céu estamos vendo

Beijos

Ouço as notas do Beija-flor

E seu escandaloso silêncio

Ensurdece-me

Sustenido em Sol

Não me deixa dormir

Teu louvor, desesperado clamor

Instigando-me pela madrugada

A levitar por ti

Estou na caverna

Sou um beco

Por onde ecoam seus cantos

E os toques do seu tambor

Passa o tempo

Em abrasivas frações

Explode a Estrela e brilha

No céu das tuas mandingas

É gene de tua órbita louca

Glorifico-te Senhor

Atenta aos teus feitiços

Trouxe-te um mapa

Rota Dourada Mágica

No lombo do Dragão branco

Eu voava

Foi de onde me atirei

Caí sobre agradável maciez

Reconfortada em teus lábios

E em teus xiados

Teus X´s

Derreti-me

Sou um pequenino açude

Embaixo dos teus olhos

Sem aparente potencia

Vim da fonte

E...

Te aguarei de calor

Eu sou tua cabana

Homem...

Sou teu Amor.


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" Sem título "

(M.P)


Querer facultativo,

não creio.

Criam-se carícias e malícias

mas disso nada sabemos,

angustiados, nada mais.

Como se não bastasse o terror,

obrigam as crianças a pedir desculpas,

empatia de culpa:

"Ei, compartilhe sua ignorância com ele!"

Sofrer em comunhão, parece amenizar.

Só resta chorar,

ao menos regam as plantas com suas lágrimas,

cuidam da flora, e só desta,

pois afinal,

da natureza nada compreendem.


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"Eco"


(Raven Gaia)


Instinto


que vira rito.

Faminto,

o mito

é finito.


Chilra um vento inaudito

ao suar a carne que habito,


o ventre vela ossos em óbito

enquanto, em derredor, gravito.


Flébil atrito

desmistifica o esquisito

e o cógnito


sorve o grito.


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"É..."


(R.R. Nin)


Um pequeno verbo

Um morfema

Um radical

E a atitude se desfaz

Cria reflexão

Movimento

Perdas

E na dolorida reticência

Julgo adjetivos

Completo com advérbios!

E penetra o provável

O obscuro

Claro pra mim

Tenho medo do objeto direto

Previsível fim

Pena...

Escrevia uma história sem conclusão

Talvez só com a traça

Inimiga das Letras eternas

Mas em meu caderno solitário

Ainda Deus permite a ilusão

Queira Freud que esteja errada

Nessa fria madrugada

Sinto frio

É...

Pequeno verbo desenganado...


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“Simplesmente... “


(Rockeira Crazy)


Sou a emoção do perigoso,

Desde que eu possa cobrir o risco.

Sou sorriso tímido em algumas horas

E gargalhada escancarada em outras.

Sou a excitação de uma missão cumprida,

Com gostinho de quero-mais-ainda.

Sou uma piadinha boba bem contada,

Uma menina que vive algemada

À liberdade dos caminhos.

Sou falar com Deus bem baixinho à noite,

E não ir a igreja nunca.

Sou um sorriso aberto de quem estava com saudades de me ver.

Cativo muitas amizades,

Mas a pequena princesa aqui não quer assumir pelos afetos

Tanta responsabilidade

São as pessoas que resolvem me deixar,

Melhor assim: simplesmente vivo meu hoje

Em desapego do amanhã.

...

Odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim.


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“o pão”


(cachorro de rua)


o pão caiu no chão


o mel cobriu a mesa


a mesa cobria o chão


o chão sujo de cera


a cera da cor do chao


o chão da cor do pão


o pão da cor da cera




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"Sem"


(De cima do salto)


Eu não estava lá quando você entrou.

Mas senti aquele gosto lugubre

que você deixa, você sempre deixa.

Não quis te ver, fazia tempo demais

e de certo ainda tinha o mesmo ar arrogante

dos moços que tentam e nunca são.

Fiquei como sempre estive, avessa a ti.

E dai parentesco?

Nunca acreditei em sangue.



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"Canibália"


(Dúbio)


Infinitamente arte, fé e musicalidade.

Dançando ao som de uma bela música.

Vestes brancas, pés descalços para sentir as vibrações...

Aquela multidão se solta ao som dos tambores.

Não consigo definir o momento...

Todos se encantam e dançam.

Ogum faz a festa, Oxum se diverte e Iemanjá é presenteada com flores e perfumes lançados ao mar.

O perfume maravilhosamente suaviza o ambiente.

Uns choram, outros simplesmente ficam em transe diante da magia.

Todos são contagiados pela mística do ritual.

Lentamente todos se entregam ao sincretismo.

As pessoas mentalmente estão interligadas em uma devoção humanamente religiosa.

Um belíssimo coral se funde com as lágrimas, danças e a fé declarada de forma expressiva.

A fusão de amor, fé, musicalidade, magia, canção, emoção...

Bravamente surreal, a magia daquele momento místico, sublimemente lava a alma e purifica o ser.

Aplausos!



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"Odisseia"


(VÛnus Noctem)


Caminhei e muito...

Para chegar a lugar algum,

Para encontrar lugar nenhum


á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á Caminhei e fui atÚ o fundo...

á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á Pra achar nenhum tesouro,

á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á Provar a mim mesmáque nÒo fui mais do que um tolo

á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á áNÒo quero pensar que foi em vÒo

á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á áNÒo desejo cometer nenhuma confusÒo

á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á áApenas quero estar inclusa em nenhuma premoniþÒo...

Procurei um olhar,

Fui tÒo longe e nÒo pude encontrar

Agora sei que nÒo sei aonde vou chegar.




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"Um Poema de Amor Vazio e de Lua Cheia"


(Presto Amor)


Foi ontem mesmo que ao sair de casa

me deparei com a lua linda nua.

E me senti sozinho e vazio,

como se eu só fosse pouco

para toda aquela beleza.

E assim como entorna as marés,

ela mesmo puxou de meus olhos

todas as lágrimas de abril.

Entendi então que sou água,

e você era meu porto seguro.


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" Em carne e osso"


( Helena Navarro)


Não há muito para dar

Sou agressiva e impaciente

Minha loucura não tolera testemunhas

Tenho comigo o peso de meus ancestrais

Sou eu, venho sido e isso não basta

Trabalho para que não haja

Grito porque preciso

Mas é o mar que você ouve em mim.



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Vitória da poesia e a prova de que, nos unindo, não precisamos vender a alma aos monstros editoriais.
Sem dinheiro, mas com amigos que dividem as mesmas paixões, seremos invencíveis e honraremos a arte do bem escrever com graça.


Sem a colaboração dos parceiros, nada disso seria possível.



Poetas, jurados, parceiros amigos


MUITO OBRIGADO MESMO.






16 comentários:

  1. Caros poetas, eu gostaria de postar todas as poesias enviadas para o blog, mas preciso que me autorizem.
    Os 12 classificados serão postados em ordem crescente.
    Os demais serão postados em ordem aleatória (estes precisam autorizar a postagem).

    Um dos Jurados, o Jornalista Felipe Neto Viana, teve o cuidado de comentar cada um dos 35 poemas enviados. Ao final desta postagem, publicarei seus comentários sobre os classificados, porém preciso saber dos NÃO CLASSIFICADOS, se me autorizam a postar tais observações do jurado.

    Obrigado.

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    Respostas
    1. esta devidamente autorizado irmao....cachorro de rua

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  2. Fico muito feliz em participar deste concurso.

    Parabéns a todos nós que de alguma forma estamos (re)valorizando a poesia, colocando nossos sentimentos em dia.

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  3. Feliz pela primeira colocação!

    Agora é tentar manter o nível, força a todos os poetas!

    Abraços,

    Andrade.

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  4. Viver Yoga, não faço a menor ideia de quem seja você, mas de qualquer forma, amanhã publicarei TODOS os poemas e os comentários do Felipa Neto Viana, caso alguém peça, eu retirarei do ar.
    Pensando melhor, achei que todos que enviaram , o fizeram com a vontade de ser publicado, não posso negar isso a ninguém.
    Honestamente.



    Parabéns a todos que tiveram a 'coragem' de enviar seus poemas e, do mais profundo de dentro do centro, do centro de dentro de mim, MUITO OBRIGADO A TODOS.

    Vamos só acumulando conquistas: Mais uma vez a POESIA VENCEU!!!

    Dante Pincelli, O Velho Muito Feliz e Cansado.

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  5. Primeiramente quero parabenizar a todos os poetas e poetisas que participaram deste concurso, sendo classificados ou não.

    Deixo aqui uma mensagem de força e fé: força pra continuarem e fé em suas potencialidades... Como Jurada tive acesso a todos os poemas e, devo confessar, que muita coisa boa ficou de fora, infelizmente só seriam 12 os classificados.

    Vamos todos juntos dar um salve pra o Dante, eu estou vendo de perto seu esforço e dedicação.

    Obrigado aos companheiros jurados pela entrega e voluntariedade, agora eu sei o trabalho que dá.

    Beijos em todos e todas.

    Izaura Carolina.

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  6. Autorizado! É pra divulgar mesmo.

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  7. companheiro,irmao....um homem so e so um homem....um homem com amigos controi um mundo......vc e um construtor de sonhos....e faz a gente crer no sentido da palavra amizade....fco super feliz de tiver assim se entregando a arte de fazer arte...poetas de todos os cantos do brasil
    brotaram na sua plantacao de poesia um lindo pomar de doces frutos....parabens a tdos...lindissimas poesias

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  8. a disputa será acirrada! se dentre os desclassificados tem coisa boa... os classificados estão de parabéns!

    boa sorte galera!!!

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  9. Parabéns a todos os participantes do concurso! Foi uma grande surpresa a qualidade das poesias apresentadas. Perseverem no mundo da poesia!
    Izaura, concordo com você. SALVE DANTE!!! Quantas dificuldades ele enfrenta, mas a determinação e a paixão pela poesia não permitem que ele esmoreça no propósito de propagar essa linda arte. Beijos recebidos, beijos retribuídos!

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  10. Muito feliz por estar entre os 12 classificados, principalmente depois de ler os que não se classificaram, onde há poemas de muita qualidade. Quanto ao comentário do julgador Felipe Neto Viana tenho a dizer que, a intenção era demonstrar a grande dor de uma saudade e, se o fiz sentir dor, decerto que consegui o meu intento. Parabéns e boa sorte a todos nas próximas rodadas!

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  11. Caro Dante,

    Muito obrigada pela menção honrosa. Fiquei também muito feliz em saber da minha colocação, que surpresa boa. No mais, parabéns pelo concurso, por sua determinação e pela oportunidade de abrir sua casa de Língua Afiada aos poetas.
    Aos classificados, desejo boa sorte a todos e um ótimo percurso literário!

    Um abração!
    Si.

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  12. autorizado, presto amor

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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