O tema é :
"Estrela"
(Foto retirada do perfil de
STELLA MONTEIRO
do facebook e Fotoshopada por
Lis Mainá Pincelli)
&*&*&*&*&*
Rio de Janeiro- Rio de Janeiro
Clarice é filha de Stella, nossa grande homenageada e
escreve poemas lúdicos como este.
&*&*&*&*&*
"pó de estrella"
(Dante Pincelli)
no meio da vida
tinha uma estrella
cabelos de ouroluz
como uma estrella deve ter
brilhava encantos
sob um manto azul
não sei se de céu
ou d'aparecida...
tinha uma estrella
no meio da vida,
tinha na ida
te encontro na volta...
o brilho no olho
de estrella esplendor
quando me olhava
com olhos amor-tecidos de amor...
no meio da vida
tinha uma estrella,
tinha também dentro, perto
ao redor...
Estrella:
somos todos feitos
do teu pó...
Macaé - Rio de Janeiro
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"Estrela"
(Foto retirada do perfil de
STELLA MONTEIRO
do facebook e Fotoshopada por
Lis Mainá Pincelli)
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"Estrela"
(Clarice Monteiro)
Stella sempre foi amante de poesia.
Amante e leitora.
E era tão bonito vê-la lendo.
Era uma cena.
Algo tão mágico acontecia em suas leituras que Stella não se contentava em ler só pra ela.
Era assim:
lia, gritava o nome de alguém que estivesse em casa e lia de novo.
Uma leitura sempre muito bonita, em voz alta.
Pela voz de Stella também saía poesia.
Poesia em forma de prazer e encantamento.
Stella era tomada pelos poemas que lia.
Poemizava-se.
Belo dia, Dante convidou Stella para ajudar a julgar os poemas de um concurso do seu blog.
Stella se sentiu muito honrada e com muita responsabilidade.
Mas coitada de Stella!
Sofria como um cão!
Como disse, era amante da poesia
. Não era crítica, percebe?!
E, a cada rodada do concurso, só ouvia Stella gritar por alguém da família, pedindo socorro, num impasse, sofrendo.
Aos trancos e barrancos, fazia suas escolhas, utilizando critérios de poematização e não critérios de críticos cri-cris.
Mas Stella foi chamada a ler poemas em outros cantos, em outras dimensões.
Virou estrela de vez, destino que carregou no nome.
Foi brilhar por outras bandas depois de tanto encher nossas vidas de luz.
Agora Stella deve estar batendo um bom papo, regado a uma cervejinha, com Bandeira e Drummond.
Fico imaginando Stella chegando no céu:
- licença meu branco!
E São Pedro bonachão, ao lado de Irene:
- entra Stella! Você não precisa pedir licença.
(Clarice Monteiro)
Stella sempre foi amante de poesia.
Amante e leitora.
E era tão bonito vê-la lendo.
Era uma cena.
Algo tão mágico acontecia em suas leituras que Stella não se contentava em ler só pra ela.
Era assim:
lia, gritava o nome de alguém que estivesse em casa e lia de novo.
Uma leitura sempre muito bonita, em voz alta.
Pela voz de Stella também saía poesia.
Poesia em forma de prazer e encantamento.
Stella era tomada pelos poemas que lia.
Poemizava-se.
Belo dia, Dante convidou Stella para ajudar a julgar os poemas de um concurso do seu blog.
Stella se sentiu muito honrada e com muita responsabilidade.
Mas coitada de Stella!
Sofria como um cão!
Como disse, era amante da poesia
. Não era crítica, percebe?!
E, a cada rodada do concurso, só ouvia Stella gritar por alguém da família, pedindo socorro, num impasse, sofrendo.
Aos trancos e barrancos, fazia suas escolhas, utilizando critérios de poematização e não critérios de críticos cri-cris.
Mas Stella foi chamada a ler poemas em outros cantos, em outras dimensões.
Virou estrela de vez, destino que carregou no nome.
Foi brilhar por outras bandas depois de tanto encher nossas vidas de luz.
Agora Stella deve estar batendo um bom papo, regado a uma cervejinha, com Bandeira e Drummond.
Fico imaginando Stella chegando no céu:
- licença meu branco!
E São Pedro bonachão, ao lado de Irene:
- entra Stella! Você não precisa pedir licença.
Rio de Janeiro- Rio de Janeiro
Clarice é filha de Stella, nossa grande homenageada e
escreve poemas lúdicos como este.
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"pó de estrella"
(Dante Pincelli)
no meio da vida
tinha uma estrella
cabelos de ouroluz
como uma estrella deve ter
brilhava encantos
sob um manto azul
não sei se de céu
ou d'aparecida...
tinha uma estrella
no meio da vida,
tinha na ida
te encontro na volta...
o brilho no olho
de estrella esplendor
quando me olhava
com olhos amor-tecidos de amor...
no meio da vida
tinha uma estrella,
tinha também dentro, perto
ao redor...
Estrella:
somos todos feitos
do teu pó...
Macaé - Rio de Janeiro
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"Luz"
(Izaura Carolina)
Macaé - Rio de Janeiro
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(Izaura Carolina)
Macaé - Rio de Janeiro
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"ESTRELAS"
(Jan Neves)
Queira Queiramos
Queiras ou não queiras
Brilham as estrelas
Signos
Ígneos
Sóis
Da meia noite
que não movem girassóis
Zoo
díacos
nebulosas
Crenças nossas
Vossas
E outras Bossas
Quem me dera
Ipanema
Brilhar no cinema!
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
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(Jan Neves)
Queira Queiramos
Queiras ou não queiras
Brilham as estrelas
Signos
Ígneos
Sóis
Da meia noite
que não movem girassóis
Zoo
díacos
nebulosas
Crenças nossas
Vossas
E outras Bossas
Quem me dera
Ipanema
Brilhar no cinema!
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
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"Lua de louras tranças"
(Carvalho Junior)
santa lua de novembro,
seus áureos cabelos me encantam...
vestem minha alma de admirável esplendor!
os infinitos brilhos que do céu descem
tatuam no meu corpo estrelas de amor!
flua sua luz na minha pele crua...
da sua vida não me exclua!
toda vez que nossos olhos se encontram
meu coração no céu flutua.
(Carvalho Junior)
santa lua de novembro,
seus áureos cabelos me encantam...
vestem minha alma de admirável esplendor!
os infinitos brilhos que do céu descem
tatuam no meu corpo estrelas de amor!
flua sua luz na minha pele crua...
da sua vida não me exclua!
toda vez que nossos olhos se encontram
meu coração no céu flutua.
( do livro “A Rua do Sol e da Lua”, Scortecci, 2013)
Caxias - Maranhão
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"Porque nada morre"
( S. Quimas)
Porque nada morre,
Tudo se esvai em luz,
Regressa ao que era,
Antes que a escuridão o roube para que seja estrela,
Ou apenas reflexo,
Um sei lá,
Um sei tudo
E além.
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
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"Porque nada morre"
( S. Quimas)
Porque nada morre,
Tudo se esvai em luz,
Regressa ao que era,
Antes que a escuridão o roube para que seja estrela,
Ou apenas reflexo,
Um sei lá,
Um sei tudo
E além.
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
"À Stella"
(homenagem póstuma)
(Ricardo Prins)
Curitiba - Paraná
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"Uma Estrela é uma Abstracção do Abstracto"
(Paulo Acácio Ramos)
...A verdade nua e crua não está lá!
A mentira fria e dura não está lá!
Mesmo que estivessem não as vias,
pois são diáfanas, abstractas.
A verdade e a mentira são irmãs
gémeas siamesas impalpáveis.
Como impalpáveis são os perfumes
das flores que não viste,
os suores dos corpos que não tocaste,
as lembranças da inocência que perdeste!
Toda a noite um nevoeiro confunde
a luz das estrelas que sabemos que não estão lá,
mas vemos da mesma maneira,
vemos a luz do passado das estrelas,
vemos aquilo que já foi uma estrela,
mas a manhã está desobstruída.
Um langor de domingo recobre, ainda,
a capela da aldeia, a missa da anunciação
não terminou ainda.
Se sairmos ao jardim.
Como é pequeno tudo: a casa e o fumo,
ondulando acima do telhado!
O vapor congela-se em pratas rosados.
Suas colunas levantam-se atrás das casas
até o arco do céu, como as asas de anjos gigantes...
Trofa - Portugal
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"Caminhada"
(Nanda Road)
Numa estrada distante
Num caminho sem fim
Naquela curva após o monte
Hei de achar aquela estrela
Estrela que me guiará
Até o limite do infinito
Até o fim do recomeço...
E assim seguirei
Sem pressa
Apenas seguirei
Caminharei
E talvez chegarei
Onde preciso chegar
Ou talvez eu pare
E procure outra estrela
E assim seguirei
Seguirei....
Macaé - Rio de Janeiro
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"Palavras cruzadas"
(Zecafran)
O tema para a próxima rodada é:
"Ilusão"
( Angelo Colesel)
O homem amanhecia com dores nos olhos,
tão azuis e tão suaves que ardiam
na tarde ensolarada.
Anoitecia,
bêbado em sua cegueira. E neste escuro,
apertava seus olhos,
mas só conseguia ver as estrelas.
tão azuis e tão suaves que ardiam
na tarde ensolarada.
Anoitecia,
bêbado em sua cegueira. E neste escuro,
apertava seus olhos,
mas só conseguia ver as estrelas.
Imbituva- Paraná
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"Caminhada"
(Nanda Road)
Numa estrada distante
Num caminho sem fim
Naquela curva após o monte
Hei de achar aquela estrela
Estrela que me guiará
Até o limite do infinito
Até o fim do recomeço...
E assim seguirei
Sem pressa
Apenas seguirei
Caminharei
E talvez chegarei
Onde preciso chegar
Ou talvez eu pare
E procure outra estrela
E assim seguirei
Seguirei....
Macaé - Rio de Janeiro
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"(ARTIFÍ)CIOS DO CORPO"
(Rai Blue)
Na memória rósea
das mucosas
ainda é seu o céu
da minha boca
as estrelas já são poucas
pequenas poças de luz e saliva
que resisto em engolir
para que no escuro não fique a língua
à míngua de uma noite infinda
para reter pequenos oásis
abastecer o deserto de sua partida
crescente ausência
feita de águas silenciosas
que escorrem entre as rochas do peito
seixos desembocam no sexo
submerso seu falo em minha volúpia
ainda meus gemidos arranca
(em frêmitos movimentos das ancas)
em minha alucinação você mora
como fuga
fagulha
fogos
(artifí)cios do corpo para não esquecer . .
Salvador - Bahia
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(Rai Blue)
Na memória rósea
das mucosas
ainda é seu o céu
da minha boca
as estrelas já são poucas
pequenas poças de luz e saliva
que resisto em engolir
para que no escuro não fique a língua
à míngua de uma noite infinda
para reter pequenos oásis
abastecer o deserto de sua partida
crescente ausência
feita de águas silenciosas
que escorrem entre as rochas do peito
seixos desembocam no sexo
submerso seu falo em minha volúpia
ainda meus gemidos arranca
(em frêmitos movimentos das ancas)
em minha alucinação você mora
como fuga
fagulha
fogos
(artifí)cios do corpo para não esquecer . .
Salvador - Bahia
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"Palavras cruzadas"
(Zecafran)
Niterói- Rio de Janeiro
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"Constelação Germinante"
(Vinni Corrêa)
Um andarilho, calvo e barbudo, contou-me que
Quando uma estrela cai é sinal de que uma alma
Subiu aos céus e, logo em seguida, outro astro surge,
Nascendo uma nova criatura na terra, o ser Novae.
Disse-me também que quando contamos estrelas,
Apontando para elas, verrugas surgem em nossas mãos
Caso, por descuido, apontemos para as anãs castanhas,
Almas perdidas daqueles que desafiam a ordem, a moral
e
Os bons costumes. Subversivos que atentam contra a sociedade.
Nunca mais avistei o velho viajante
Em suas jornadas de peregrinação.
Provavelmente cansou-se de sua missão
Por ver que o mundo está a mudar
E que dezenas de novas "anãs castanhas" brotam no céu,
Sem disseminar qualquer verruga nas mãos que constroem o mundo.
Mas, por trabalhar e sofrer demasiadamente,
Essas mãos estão infestadas de calos massudos.
Mãos, e pés, e tronco, e corpo de guerreiros
Cujas almas são, na verdade, estrelas gigantes
Da Constelação Germinante.
Somos todos poeiras de estrelas,
Contudo, uns produzem muito mais energia que outros.
(Vinni Corrêa)
Um andarilho, calvo e barbudo, contou-me que
Quando uma estrela cai é sinal de que uma alma
Subiu aos céus e, logo em seguida, outro astro surge,
Nascendo uma nova criatura na terra, o ser Novae.
Disse-me também que quando contamos estrelas,
Apontando para elas, verrugas surgem em nossas mãos
Caso, por descuido, apontemos para as anãs castanhas,
Almas perdidas daqueles que desafiam a ordem, a moral
e
Os bons costumes. Subversivos que atentam contra a sociedade.
Nunca mais avistei o velho viajante
Em suas jornadas de peregrinação.
Provavelmente cansou-se de sua missão
Por ver que o mundo está a mudar
E que dezenas de novas "anãs castanhas" brotam no céu,
Sem disseminar qualquer verruga nas mãos que constroem o mundo.
Mas, por trabalhar e sofrer demasiadamente,
Essas mãos estão infestadas de calos massudos.
Mãos, e pés, e tronco, e corpo de guerreiros
Cujas almas são, na verdade, estrelas gigantes
Da Constelação Germinante.
Somos todos poeiras de estrelas,
Contudo, uns produzem muito mais energia que outros.
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
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"O Andarilho das estrelas"
(Anderson Fortuna)
O Andarilho das Estrelas
O Andarilho das Estrelas
Mas se tanto se fez
Mas se tanto se faz
Coração aberto e um Sol nascente em mim
Mas se nada se fez
Mas se nada se faz
Coração fechado e um Sol poente em mim
Eu e você e o mundo bailando sem parar
Seja como for virão canções de amor
E o sentimento do mundo em meu coração
Mas se o infinito me tocar
Eu voarei espaços como uma fênix
Além do bem e do mal
Nascerá um Sol dentro de nós
Mas se o universo me tocar
Eu voarei espaços como um pássaro
Além do meu sonhar
Nascerá um Sol dentro de nós
Seja como for virão canções de amor
Seja como for virão canções de paz
E o sentimento do mundo em meu coração
O andarilho da estrelas caminhando dentro de nós
Rio de Janeiro-Rio de Janeiro
O tema para a próxima rodada é:
VENTRE
Proposto pela Rai Blue .
E os trabalhos devem ser enviados até às 12 h de terça feira (07 de abril de 2015)
E os trabalhos devem ser enviados até às 12 h de terça feira (07 de abril de 2015)
pelas mensagens fechadas do Facebook pra Dante Pincelli O Velho.
Êta nós, que só dá nós mesmos!!! Abração!!!
ResponderExcluirouvi um grito corri pra janela era a Estela gritando que hoje tem poesia todas belas
ResponderExcluirSTELLA
ResponderExcluirA todos os que participaram, parabéns. Bom ver-se que a poesia está viva. Luz e paz a todos.
ResponderExcluirSim gente, a poesia existe e mora aqui, neste humilde blog...Obrigado pela brilhante participação de cada um.
ResponderExcluirE foi dada a partida...da forma mais reluzente...nessa nave estelar que é a poesia!!!
ResponderExcluirFicou lindo seu blog...mais ainda! Uma honra estar aqui, fazendo parte de um grupo tão seleto de poetaços!!!
Parabéns a todos!!!
e um beijo imenso de gratidão a você, Dantezito...
Blue;