enquanto a calma descansa mansa
esfrio meu medo, desenredo, solidão
o frio arde, fere feito faca
os nacos me saltam astronautas, explosão...
enquanto os músicos
tocavam sinfônicos na praça
selava-se o gelo
que molhou minha canção
harmônica entre beijos de sonatas
melódica qual um samba exaltação...
tudo isso percorre volumosamente
minhas venais e arenosas sensações
seduz sonoras serenatas de sereias
e cifra a dissonância da ilusão...
1991
é o sangue do tempo...
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