quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"para continuar a escrever."


procurei poemas que me fugiram pelos dedos, quis a raiz dos meus textos construidos lentamente com suores e dores, aliás muitas dores... parti rumo a mim, ao meu interior, mas me perdi num emaranhado de informações e, meu novelo, que garantiria a volta, acabou antes da primeira curva,,, senti-me livre e prisioneiro de mim mesmo, entre amores perdidos, poesias concretas e inideias que esbarravam em mim sem que eu as procurasse,,, parei diante de algumas luzes que vazavam o bloqueio da ideologia contrariada em mim, há tempos,,, consegui me perder e me perpetuar aqui dentro, me senti seguro, mas longe do que quis saber... e também me senti protegido de tudo o que não sei, mas que ainda vou saber, mesmo que sem querer e, continuar a escrever...

1991

Um comentário:

  1. És prozador de excelente escrita. Dá gosto de se abstrair com tamanha alma exposta à distração de outras. Aí, se aprende, se desprende e incentiva. Alados em busca da cultura.

    Carlos Ângelo

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