sexta-feira, 26 de agosto de 2011

“dor e poesia”




poesia que soa

ao mais leve toque

no peito em chagas

do poeta em prantos.


poesia que rasga ferina

em primeira audição,

no improviso cortante

de sótão, piso, porão,

fogo fátuo, transitória

imprescindível.


letra escorrida

sílaba compulsiva

palavra impossível.



2011


Poesia não enviada pro concurso.

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