já não posso calar, cruzar os braços
nem tolher o que pinta o meu poema
que me venham mil feras nesta arena
neste circo cansei de ser palhaço.
quero ser domador do meu cansaço
não preciso fingir ou fazer cena
pois não sou canastrão neste cinema
já não tenho mais medo do fracasso.
faço verso em haicai e até soneto
retirei do armário o esqueleto
então, abro as folhas do meu livro
por isso, permaneço sempre atento
evitando surpresa ou desalento
escrever me mantém muito mais vivo.
2011
Soneto feito para o concurso de poesias do blog Autores S/A e não enviado, este era o meu favorito, mas na hora H resolvi mandar outro.
Eu gosto muito... e não o vejo como provocação nenhuma.
ResponderExcluirrealmente... devia ter mandado esse!
ResponderExcluiré muiiiiito legal e oportuno!