poetar:
longe do mundo,
revira-se armários
do tempo,
prateleiras da memória,
esqueletos tão secretos
desmontam no colo
de sílabas compulsivas,
palavras impossíveis,
em versos de azulejo
e rimas de porcelana
num comboio de letras
lentas, tontas, lúgubres...
se um poeta
que me oriente
parar de escrever
em Tóquio
e o mundo parar junto,
mesmo exausto,
seguirei como o único
a tentar entender
minha musa
constante e caprichosa:
a poesia.
2011, poesia enviada para a final do concurso de poesias do blog Autores S/A e que ficou em 2º lugar.
Obrigado amigos e seguidores, sem vcs nada disso faria sentido.
Parabéns meu querido!!!
ResponderExcluirObrigado Paulo, vc é um desses que me orientaram.
ResponderExcluirbjs
Que linda! parabéns e obrigado pelo imenso carinho! bjs
ResponderExcluirStella, vc é parte disso.
ResponderExcluirbjs
esta musa caprichosa te faz perceber lindos poemas. Nem todos tem sorte de captar ímpares momentos como você, Dante!
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