o dia veio em silêncio certeiro
beijei a solidão de língua fria
olhei no fundo da minha agonia
vi a verdade morrer no canteiro
esperei inutilmente um afago
o relógio rodopiava lento
meu olho vazou triste e sonolento
a boca tremeu implorando um trago...
a noite mostrou seus dentes e garras
meu corpo alarmou frisson e algazarra
ao ver o teu corpo perfeito e liso
tudo culminou num largo festejo
transformando a madrugada em desejo
culminando na manhã de libido.
Soneto NÃO enviado ao concurso.
Sinceramente, gosto mais deste do que daquele que enviaste... este é mais rítmico, mais lânguido e sensual... redondo e bem construído.
ResponderExcluirSonetaste muito bem aqui!!!
Maravilha esse! Também gostei mais desse soneto. Muito bom mesmo, em imagens e nos sons. Perfeito!
ResponderExcluirMeu defeito é nunca saber o que soa melhor, mas com o outro deu certo, então vamos que vamos.
ResponderExcluirEu gostei do outro e deste . Adoro ler teus escritos! Todo homem que se chama Dante devia escrever poesia..........
ResponderExcluirChamar-se Dante exerce uma certa pressão sobre os ombros... Poesia se faz abunDante quando se quer conhecer-se mais longe.
ResponderExcluirBjs Ana.