sábado, 5 de maio de 2012

Comentários e notas (Onde estará a rainha que a lucidez escondeu?)









O jurado Nilton Riguett, por conta de problemas de ordem pessoal, não pode enviar suas notas a tempo de serem publicadas, então recorremos a já conhecida média, que consiste em somar as 3 notas dos jurados ‘especialistas’ e dividir por 3, arredondando  o resultado para cim,a quando necessário.



&*&*&*&*&*


O ganhador do livro de poesias:
O LIVRO DE MARTA
de
Rodrigo Marques,
é o poeta

ANDRADE,

que somou 60 pontos nessa rodada,
que ainda ganhou um par de ingressos para o
Centro Cultural Sobrado 70:
Rua Bento Lisboa-70 A
Catete- RJ.


&*&*&*&*&*


A leitora
Marina de Carvalho
ganhou
Revistas Coquetel
por ter apostado em Andrade
com 59 pontos.


&*&*&*&*&*
















&*&*&*&*&*&*&*&*
Comentários e notas
&*&*&*&*&*



ANDRADE


Mercelo Asth
Sou de família enxadrista e campeã e adoro esse jogo – brinco quase todo dia de correr atrás do rei! O poema me fez viajar em sua leitura. O mapa do poema visual - aqui tabuleiro - cria várias possibilidades de jogadas poéticas. Leia o poema cruzando o “L” do cavalo, o “*” da Rainha e as várias movimentações das peças, criando novas formas. Um jogo muito bem elaborado e apresentado. Aqui disputam a vitória a loucura e a lucidez. Boas referências estampadas nas casas e nas peças. Os versos fora do visual dão um xeque-mate de vitória poética.

Nota: 10


Felipe Neto Viana
Este é indubitavelmente um dos melhores poemas que já li entre tantas leituras que já fiz na vida. Andrade superou todas as expectativas, quebrou todos os paradigmas e acaba de colocar as duas mãos no caneco do certame. Quem é esse poeta? De onde veio?! Construção fantástica e intertextualidade de causar inveja a qualquer conhecedor das boas artes. Em um tabuleiro de xadrez eu li Lewis Carroll, eu li a Sagrada Escritura, eu li Ilíada, li Nietzsche e para aumentar a minha surpresa ainda esbarro em Salvador Dalí. Mallarmé está se revirando no caixão a essa altura. Complementando, os códigos apresentados estão corretos, indicando as casas que as 'peças' ocupam no tabuleiro. Andrade arriscou em lançar mão de um jogo que nem todos conhecem a fundo e isso poderá ser prejudicial com o restante do corpo de jurados e isso seria um enorme pecado (embora eu não acredite em pecados). No entanto, a sua inteligência e coragem tornaram o poeta Andrade o melhor do certame nesse momento.

Nota: 10



Camila Furtado
Obra prima da poesia, junção de técnica, sensibilidade e adequação ao tema. Sem dúvida um poema para se lembrar por toda a vida, tal qual os grandes poemas  já publicados em nossa língua, imortalizado pelos anais do gênero.
Nota :10


Média: 10




Stella Monteiro -5



Renata Buzak -5



Izaura Carolina- 5



Maria de Lourdes Almeida-5


Total: 60



&*&*&*&*&*



REYÚ MAÔRO



Mercelo Asth
O primeiro soneto do certame – mesmo não rimado e não focado na métrica. A primeira pergunta do poema é respondida pela memória do poeta. Matilde do Sul indefinível é a Rainha e o poeta que crava a imagem com os dentes é o Reyú. A “musa-imagem embaçada” é a imagem que mais me tocou, por ser uma imagem não descritiva: é quando a memória não alcança o detalhe, traz a névoa para o leitor. Já dizia Quintana que o tempo é esconderijo.

Nota: 8,5


Felipe Neto Viana
O poeta Reyu surpreendeu muito positivamente nessa leva. Contrapôs a idealização e o amor e lançou o questionamento: até quando dura o que se diz sentimento amoroso? Quando a lucidez (responsabilidade) bate à porta e carrega o ar jovial que um casal alimenta mutuamente então é que se descobre a loucura que é o amor. O poema carrega um ritmo clássico que muito me agradou. O poeta Reyu acelera o seu cavalo na corrida. Foi ofuscado pelo poeta Andrade e por isso faltou o 10. Continue assim.
Nota : 9,5


Camila Furtado
Lindíssimo poema, me lembrou os clássicos de cavalaria, com sua musa inspiradora.
Nota:9


Média:9




Stella Monteiro- 4,5



Renata Buzak -5



Izaura Carolina – 4,5



Maria de Lourdes Almeida-4




Total: 54



&*&*&*&*&*



SCOTT B. COFFE



Mercelo Asth
A Rainha tem poder, causa medo, mas ri. Está louca. Quando lúcida, acabará a brincadeira. Muitos governantes riem de nossa cara e jogam com a opressão pelo poder. Morrer de rir e de medo é uma boa exploração poética. O tema foi trabalhado na superfície da resposta, não surpreendendo tanto o leitor, mas foi bem desenvolvido e apresentado. O final é bem amarrado.

Nota: 9


Felipe Neto Viana
Scott desenhou em palavras um dos trechos do livro “Alice no País das Maravilhas” com concisão e leveza. Certamente nenhum rei ou rainha irá decapitá-lo nesta leva porque manteve a frieza após uma leva em que foi tido como excepcional. A partir de agora o certame exige a superação a cada leva e não há espaço para distração com vitórias anteriores.

Nota 8,5


Camila Furtado
Poema leve, gostoso. Scott veio mais suave desta vez, menos impactante, mas sem perder o tom jamais; é um poeta nato.
Nota: 9


Média:9



Stella Monteiro -5



Renata Buzak -5



Izaura Carolina -5



Maria de Lourdes Almeida-2



Total:52,5



&*&*&*&*&*



SOFIA AMUNDSEN


Mercelo Asth
Sofia veio mais ousada, com um poema que não se fecha, é cheio de significados. Vários questionamentos trazem respostas dúbias, múltiplas, imagens pra gente conectar. O trecho “no sapo esconde-se o príncipe que esconde-se à princesa, onde escondem-se as Rainhas escondidas no resto
do mundo inteiro” vem vestido como Matrioskas, muito bem construído e direcionado. O poema não é claro e direto, é lucidez e loucura na própria escrita. E o que ele traz como mensagem traz várias interrogações. O final fatal acerta o poema em cheio.

Nota: 9,5


Felipe Neto Viana
Com bastante esforço eu procuro encontrar sentido nos signos estabelecidos pela poeta Sofia. Sua subjetividade é impressionante. Um emaranhado de significados surgem mas sem coerência alguma e somente o final salva - em parte - o poema. O destino da poeta no certame é preocupante.

Nota : 6,5


Camila Furtado
Achei um pouco redundante, até mesmo pela repetição do título/pergunta dentro do poema, desnecessário. O foco também se desviou um pouco, em meio a sapos, príncipes e notas musicais.
Nota: 7


Média: 8




Stella Monteiro -4



Renata Buzak -5



Izaura Carolina- 4,5



Maria de Lourdes Almeida-2



Total: 36,5



&*&*&*&*&*




CACHORRO DE RUA



Mercelo Asth
Lucidez como razão X festa do prazer no reino da loucura. O poeta responde a pergunta trancando a rainha no calabouço e depois resgatando com o amor. O poema é mais vigoroso no início, quando não se depara com rimas que atrapalham a leitura (deixando um tom infantil aos versos). A lâmina fria da lucidez corta a emoção desse prazer estampado nos últimos três versos.
Nota: 8


Felipe Neto Viana
O poeta Cachorro de rua aparenta em seus poemas um esforço na busca pela palavra e pela idéia original. Gostei da ‘camisinha lúcida’. Sugiro que arrisque na forma poética, ouse mais. Sua situação no certame é preocupante.

Nota : 8


Camila Furtado
Me surpreendeu pelo ritmo e pela dose de loucura com que foi temperado. Muito bom!
Nota: 9


Média: 8,5




Stella Monteiro- 4



Renata Buzak -5



Izaura Carolina -4



Maria de Lourdes Almeida-2




Total:48,5



&*&*&*&*&*



EMANUEL FERREIRO



Mercelo Asth
O primeiro verso é uma boa recepção musical, mas “procurando-a” – logo a seguir - faz a língua tropeçar. O trecho que traz “coração”, “mãos”, “pés” e “ouvidos” traz um corpo poético que alcança o sinestésico. “Só a razão deve reinar” é onde o poeta encaixa a rainha, sem trazer a palavra escancarada. Suprimir as palavras “lucidez” e “rainha” do poema foi uma excelente opção – fica menos direto e com o poema aberto ao tema. A escolha de “abril” talvez tenha um significado para o poeta, com essa história que conta. Poderia soar como um bom jogo poético, mas aqui - como receptor dessa mensagem -, fico mais com o dia que termina. A razão vem cortante como um decreto e acaba com o que um dia foi loucura.

Nota: 8,5



Felipe Neto Viana

O poeta Emanuel seguia a passos largos na competição e nessa leva se embaralhou todo com a lucidez (ou seria a loucura?). A essa altura do campeonato não se deve brincar tão a esmo com as palavras. Me pareceu uma colcha de retalhos mal costurada, confusa. Não fui impactado em nenhum instante da leitura. Se deseja vencer essa corrida não vacile mais porque você tem chance.

Nota : 6,5


Camila Furtado
A sobriedade transpondo-se à anterior loucura é parte do processo doloroso de desamar. A tristeza invade quando a loucura amorosa nos falta. Belíssimo!
Nota: 9


Média:8




Stella Monteiro -4



Renata Buzak -5



Izaura Carolina -4,5



Maria de Lourdes Almeida-2



Total:47,5



&*&*&*&*&*




BENÉ



Mercelo Asth
A imagem da morte vem em versos de maestria. O evento/ritual do chá é um bom cenário. A morte apazigua tudo e é concebida com leveza, na imagem da lucidez. A destituição da coroa (poder) e a troca pelas flores nos lembram da mortalidade comum a todos. Me lembrei da Canção do Rio Moldau, de Bertold Brecht: “No fundo do Moldau as pedras se movem. Em Praga, três reis sepultados estão. Nem dura nem fica o que é grande ou pequeno, escura é a noite e já raia a manhã.”

Nota: 9


Felipe Neto Viana
O poeta Bené foi ofuscado pelo poeta Andrade nessa leva. Não fosse o 10 que apliquei ao poema do xadrez, teria pontuado este poema com a nota máxima. O comparativismo é inevitável e isso deve ser levado em consideração em um certame. Poema condensado, forte e que envia a mensagem com sucesso. A imagem escolhida do ‘chá das cinco’ foi um tiro na mosca para associar à lucidez. Definitivamente eu me rendo ao poeta e arrisco: surgiu outro grande favorito na corrida.

Nota : 9,5


Camila Furtado
Criativo, irreverente e interessante.
Nota:8


Média: 9




Stella Monteiro -5



Renata Buzak- 5



Izaura Carolina -4,5



Maria de Lourdes Almeida-3



Total: 53




&*&*&*&*&*



ERATO POETA



Mercelo Asth
A loucura se esconde bem e parece perigosa em sua majestade. A imagem louca que se desfia pelo poema é grandiosa. Vai podando com delírio a normalidade da lucidez. O poema é fluido, musical e tocante. “É ela a rainha” situa bem quem aqui manda e desmanda. As papoulas, o cativeiro e o devir são bons esconderijos para ela, assim como os olhos e a língua da lucidez – fica na espreita. Boa rima termina a história.

Nota: 9,5


Felipe Neto Viana
Pobre Erato Poeta, para que essa hostilidade poética? Uma indireta versificada para a minha pessoa? Não perca o seu tempo em criticar um crítico. Já disse que é um erro entrar em conflito com os jurados a essa altura. Independente disso, o poeta elaborou boas imagens. Concentre-se no certame e não em mim, Erato Poeta caso contrário sua queda será vertiginosa.

Nota : 8


Camila Furtado
Muito interessante a forma como posiciona a loucura na mente daquele que lê poesia. Nós que julgamos, apontamos, cobramos, até que ponto nos consumiu a loucura e que parte dela
se faz indispensável neste julgamento? Excelente poema.
Nota:9


Média:9



Stella Monteiro -4,5



Renata Buzak -5



Izaura Carolina -5



Maria de Lourdes Almeida-5



Total:55



&*&*&*&*&*




TURRINHA





Mercelo Asth
Que encontro o de Darwin com Nietzsche! Sorriem enfim, levantando os bigodes. E de mãos dadas! Aqui eles escrevem junto à Turrinha um poema filosófico, impactante na criação de uma colmeia afoita sem rainha, sem Deus, com esse séquito de abelhas orientadas e deslumbradas pela luz neon das novas igrejas, trabalhando para “viver” e “evoluir”. “Milagres da razão” é um verso de bom jogo. Turrinha conquista indo além do óbvio e carrega em significados vários.

Nota: 10


Felipe Neto Viana
Mais uma vez a poeta Turrinha se vale do seu vasto repertório e agora emergindo filósofos e músicos. A teoria da evolução e o materialismo contestado por Nietzsche recrudescem a idéia original. Senti a poeta um pouco esquiva do título imposto. Turrinha continua na ponta nessa corrida.

Nota : 9


Camila Furtado
A loucura vista de outro ponto de vista, paralelo entre duas teorias, a abelha reina absoluta em seu posto de rainha. Excelente! Parabéns ao poeta pela visão privilegiada do assunto.
Nota: 10


Média:10



Stella Monteiro -5



Renata Buzak -5



Izaura Carolina -4,5



Maria de Lourdes Almeida-2



Total: 55,5




&*&*&*&*&*




ANNIE ALEXANDRE GUERRA




Mercelo Asth
Annie poderia ter provado da geleia real para fazer o poema ganhar força. E ter trabalhado mais como uma abelha operária. Aqui ela só nos mostra a imagem; não entra nela e nem convida o leitor a entrar.

Nota: 7,5


Felipe Neto Viana
As abelhas aqui foram melhores representadas nesta leva repleta de zum-zum e Annie guerreira finalmente adquiriu o equilíbrio poético. Somente um fator ficou vago para mim: a lucidez. Tentei captá-la na mensagem mas não consegui. A lucidez é a chave do título imposto.

Nota : 9


Camila Furtado
Poema raso, lugar-comum. Nada extraordinário ou minimamente conflitante que trouxesse a relação binária loucura/ lucidez.
Nota: 6


Média: 8




Stella Monteiro -4



Renata Buzak -5



Izaura Carolina -4



Maria de Lourdes Almeida-2


Total: 45,5



&*&*&*&*&*



J



Mercelo Asth
Tomado de emoção, de reminiscências povoadas de sonho. Poema íntimo, tom confidencial. É como se estivesse (e está) acontecendo o evento passado, tomando de assalto seu (nosso) presente. Escapa da imagem da rainha dos jogos de baralho e xadrez e provoca uma reticência boa na leitura: a rainha aqui escondida é a que mora na infância, na lembrança, na representação da irmã, na coroa de cabelos grisalhos de sua mãe na cozinha. Espera o reencontro com o passado. Poema repleto de imagens fortes. Versos arrebatadores, como: “meu pai... Ele era uma represa, quase não falava” e “O teu silêncio eram conselhos”. Só senti que toda essa força poderia estar apresentada numa estrutura mais poética e menos prosaica, mas aqui o poema é forte e vem em jorro, não se prejudica.
Nota: 9


Felipe Neto Viana
O poema traz uma forte carga emotiva e narrativa, o que compromete a estrutura poética. O poeta J se desenvolve como um exímio prosador e estamos falando de um certame de poesia. A imagem reproduzida reforçou a nota aplicada. O poeta J tem força para reagir no certame, só precisa assumir uma postura mais poética.

Nota : 8


Camila Furtado
A fluidez me traz uma sensação de estar lendo um romance ou conto e não um poema. Mas a beleza da poesia contida na prosa é inegável.
Nota:9


Média: 9




Stella Monteiro -4



Renata Buzak - 5



Izaura Carolina - 4



Maria de Lourdes Almeida-2



Total: 50



&*&*&*&*&*



 INIKO




Mercelo Asth
Depois do último baile do império, a rainha busca sair do labirinto. Mas o poeta continua buscando novos lugares, em outros labirintos. Aqui ele não procura responder a pergunta do tema, ele parte pra uma busca de si.
O poema se reveste com um tom enigmático. Não se encerra nele mesmo.

Nota: 9


Felipe Neto Viana
O poeta Iniko permitiu que a idéia ficasse vaga. Tive a percepção de uma rainha saudosa de sua loucura, representada pela ‘dança na chuva’. Nenhuma outra imagem foi bem sucedida no poema de Iniko. Ainda fico no aguardo do poema-capim.

Nota : 7,5


Camila Furtado
Este é um dos poemas da rodada que traduzem com perfeição a dualidade proposta. Imaginem que loucura ser rainha e ter de lidar com um mundo concreto, de labirintos verdes musgos que não levam onde se deseja estar... Parabéns, Iniko, pela sensibilidade.
Nota: 10


Média: 9




Stella Monteiro -4



Renata Buzak - 5



Izaura Carolina - 4



Maria de Lourdes Almeida-2



Total: 50,5



&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*&*




7 comentários:

  1. Só para constar: o STRAUSS aqui é o filósofo e teológo alemão, autor de A VIDA DE JESUS! O que há com a Maria de Lourdes Almeida? Não reclamo da minha nota 2, mas das várias notas 2 distribuidas por ela. Parabéns ao Andrade, pela totalidade dos pontos! Abraços e sucesso a todos!

    ResponderExcluir
  2. Maria de Lourdes é o Pedro de Lara da parada.
    kkkkkkkkkkkkk
    Tá perdidinha.

    ResponderExcluir
  3. E a Renata Buzak é a Elke Maravilha, deu 5 pra todo mundo.
    kkkkkkkkkkkkk
    Dessa ninguém reclama.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É meu cabra! Melhor supervalorizar que desvalorizar o trabalho de todo o mundo! O bom cabrito não berra! Falei?

      Excluir
  4. Não me confudam com certas pessoas, essa tal de Lurdi não é de nada!
    eu dava 0 até pra esse camarada do xadrez aí, por que pra mim isso aí nem poesia é!
    e tenho dito

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sei não, cê tá mais pra Araci de Almeida!

      Excluir
  5. Marcelo Asth tem se revelado um bom conhecedor de poesia. Seus comentários são concisos e sem evasivas, e não faz ameaça aos concorrentes. Como crítico, Marcelo prova que "saber fazer" ajuda, e muito, no ler e entender. Além do mais não é nem um poco presunçoso. E precisa?

    ResponderExcluir