Para
a próxima rodada os poetas devem fazer seus poemas com o tema:
“O que não pode
calar.”
E
enviar até às 23: 59 h
De
segunda feira, dia 21/05
XXX
Tarefa
árdua esta de escrever sem tema, sem título, sem imagem, só com 3 palavras que
parecem não se combinarem, não têm nexo, não faz sentido... Mas como dizia
Torquato Neto:
“o poeta é a antena da pirraça.”
XXX
Outro
nordestino porreta, este um piauiense
surgiu
e desapareceu cadente feito um astro,
veio
só para 'desafinar o coro dos contentes'
era
Torquato Neto, que apitava até no teatro.
Tornou-se
um viciado e dependente químico,
porque
um mundo careta recusava encarar.
O
'Anjo Torto' passou por vários hospícios
e,
cheio de tudo, ainda jovem resolveu 'voar'.
Articulou
ainda no cinema, música e literatura,
virou
um ídolo dos 'porras-loucas' brazucas,
e a
geléia geral das artes foi seu ecletismo.
Compositor,
jornalista e papa do Tropicalismo,
trabalhou
sua genial originalidade com lirismo,
cavaleiro
e compositor da tropicalista figura.
(Escrito
por Ronaldo Coelho Teixeira-
“os
seres bioluminescentes que vêm à tona do mar”
(Paulo
Acacio Ramos)
a
luminária dos teus olhos...
pretensioso
sol estrábico
a
aglomerar borboletas
bruxas
luz..
Atenção:
O
poeta vencedor dessa rodada, assim como quem comentar ‘logado’ e acertar o
vencedor da rodada e mais se aproximar do total de pontos (de 24 a 60),
ganharão prêmios surpresa.
Nota²:
O Poeta Emanuel Ferreiro
abandonou a competição alegando
problemas pessoais.
&*&*&*&*&*&*&*&*&*
Os concorrentes:
&*&*&*&*
“Flechas Iluminadas”
(Bené)
Se
deres as costas
Para
a luminária
Verás
a tua frente
Sombras
aglomerar
Então
o pretensioso cupido
Atacará
com suas flechas
De
luz.
&*&*&*&*&*
“E = MC²”
(Cachorro de Rua)
a
luminária do prazer acende a alma
o
palco onde um pretensioso
sentimento
encena mais uma cena
a
percepção viaja além do ser
um
desejo
um
sonho
ilusão
de ótica
vida
pós morte
ou
vida pós vida
a
bússola aponta para o norte
fico
arrepiado só de pensar
em
todas as coisas
que a
luminária da vida
quer
nos mostrar
truques
de mágica
E=MC2
TUDO
É RELATIVO
cavalgar
num raio de luz
rompendo
o tempo
embriões
voadores fecundam minha mente
numa
alquimia a aglomerar felicidade.....
&*&*&*&*&*
(Atenção: a poesia
a seguir, forma com
a palavra
elevador uma seta apontada
para baixo e
outra para cima, como a
formatação do Blogger não colabora,
achei melhor
escrever esta mensagem.)
“Poesia Elevador”
(Reyú Maôro)
(Use o elevador com moderação)
E
L
E
V
A A A
D D D
O O O
R
Simplesmente
Subindo
e
Descendo
O
pretensioso poeta
Domina
A dor
Como
utensílio.
O
Soberano das palavras
Apaga
e acende
A
luminária de sensações
Além,
Leva
e Transmite muito
O
discurso do Poeta;
Só
faz isso a Poesia.
E
como sempre, não
É
mais do que transporte
De
idéias que se aglomeram
Ao
sublime
Da
carne
A
Poesia
Eleva
A Dor
Que
deveras sou.
O ser
Constrói
A Dor
que deveras finjo
E
L L L
E
E E
V V V
A A A
D
O
R
(Aperte para subir)
&*&*&*&*&*
“AS SOMBRAS DO ORGULHO AGLOMERADAS”
( J )
LUMINÁRIA
Ilumina sombra que me assombra
Na penumbra que me apavora
Arvora-se o tempo em trapaças
Ameaças escotofóbicas me devoram
Afloram o medo abstrato
Extrato do fundo da alma
Amálgama do cinza e preto
Secreto, discromatopsia em confronto
Desaponto, mera coincidência incolor
A dor fóbica inexiste
Na triste reclusão deste mancebo.
PRETENSIOSO
Silêncio do soberbo
Acerbo oculta a face
Disfarce da ilusão
Refração em taça de cristal
Do imortal estereótipo megalômano
Insano rascunho grafitado
Encastelado em trono de areia
Vagueia emplumado de arrogância
Albergaria no reino sem coroa.
AGLOMERAR
Corpos suados
Untados para o sexo
Anexo ao contexto vaginal
Capital do pecado é cá
Ali ou acolá
Apraz o prazeroso
Ocioso sem o ato
Insensato vai sesta
E a fresta, abandonada.
&*&*&*&*&*&
“CANTO DE QUARTO”
( Annie Alexandre Guerra)
Com a luminária acesa
ela via-se encostada
passando a mão pelos cabelos.
Das infinitas fantasias,
aglomerava-se nos fios cada
pensamento pretensioso.
Seu desatino evidenciava
uma alma, tão adversa quanto
a dos seres do jardim das delícias terrenas.
&*&*&*&*&*
"A Praça do Sol"
(Sofia Amundsen)
A praça acesa em chama
me chama pra dançar.
Braza do anseio, enxame
enxadas antigas no ar.
A praça abraça
os acessos da cidade.
Luminária é o Sol
de todas as idades.
A fraca marcha segue
aglomera e já é forte.
Esse povo pretensioso
quer ser feliz aqui.
Impacientes com o paraíso
querem por si construir.
Fazer o que for preciso.
E a moça brada
os excessos da metrópole
comida e água
desigualadas no norte
a praça abraça
o que está por vir.
&*&*&*&*&*
“ORBIS TERTIUS”
(Scott B. Coffe)
Um duplo de mim
me olha do espelho.
Ah, que espanto!
O horror derradeiro:
ver um outro eu
com o qual me assemelho.
Pretensioso, o eu,
deste lado do espelho
imagina ser ele
o meu eu verdadeiro.
Porém uma luminária
num tom de vermelho
só existe para mim
na imagem que vejo.
São meus os reflexos
aglomerados no espelho
de um outro eu
que de mim é herdeiro.
&*&*&*&*&*&
“SÚDITO CADUCO”
(Erato Poeta)
Lavo as minhas mãos com sabão de
esquecimento
e contemplo rios que passam dentro de
mim.
Pretensioso, provo cascas amarelo-melão
como se comer de um acre amargor,
fosse mesmo sorver fartos favos de
amor.
No amiudar da noite as mariposas
namoram a luz da
luminária
e sobrevoam o facho que desenha no
escuro uma etérea
escultura.
Através da claraboia do desejo,
vejo aglomerar nuvens de prazeres.
Ais de contentamento, brancos véus de
encanto.
Soa em mim uma profusão de
passarinhos.
Escrevo poemas de voos,
de cantares,
de aconchegar em ninhos.
Banho-me em lagos onde habita a
palavra espelho.
No escuro do esquecimento sou rei,
sultão, eunuco.
Sou súdito caduco.
&*&*&*&*&*
“Vida e Destino: Angustias de
Efemeridade”
(Turrinha)
Teias e tramas
Aglomeram-se em minha cara
Pelo firme traço
Do buril do tempo,
Tanto mais se encurtam
E esmaecem as linhas
De minha mão...
A cigana, cega e louca,
Tateia nas trevas
Apagada luminária nas mãos
A errar a escrita
No roteiro de minha sina...
O barro do chão
Matéria pútrida de que fui feito
Trinca-se, esfacela e se expande
Deixando vazar o sopro divino
A outra parte que me compõe...
Na debilidade progressiva dos sentidos
Quanto mais moucos meus ouvidos
Mais próximo o silvo
Da gadanha do ceifeiro...
Tão pretensioso dizer-se vivo,
Se se more, a cada segundo,
Milênios de ausência!
&*&*&*&*&*
“Aglo (mera) ação”
( Andrade)
Aglomeram-se as pessoas
Numa rua de São Paulo.
Ao longe, um homem, uma lente,
Um clique.
O flash se dissolve
Na fuligem das respirações
Nos passos engraxados
Dos patrões
No pranto contido
Das demissões
Vai além dos estrangeiros
Que rumam (para onde?)
Lado a lado,
Gado a gado.
Revela-se o grande amor
Na face de uma fotografia
Que nasce instantânea
Nas mãos do homem.
A foto: cartas embaralhadas.
Valetes ambulantes,
Reis destronados,
Rainhas de Copas
Que decapitam os próprios sonhos
Indo para o trabalho.
Procurando Wally,
No escuro do quarto,
À claridade da luminária:
Quem naquela fotografia
Lê poesia?
Aquela que sorri, talvez.
Traços nipônicos,
Os olhos comprimidos
De quem não se importa
Com os ombros esbarrados,
Os ruídos.
Um sorriso inteiro em meio
Ao nada tumultuado.
Por que aquele sorriso?
Teria recebido uma ligação,
Comprado sapatos em liquidação,
Promovida,
Movida,
Vida,
Ida
?
Volta.
É uma simples mortal
Que sorri a toa
Como não reparar no cinza...
Na garoa!
Tão São Paulo.
Mas essa moça...
Sorrindo tudo no meio do nada
Que tem de tudo.
Amor fotogênico,
Foto no mural
Das utopias.
Um dia esbarrar em teu sorriso
Na calçada, saindo de uma padaria,
Quem sabe esse pretensioso dia?
Revelou-se um amor
De um ângulo,
Um clique,
Um flash.
...
Nasceu de uma
Aglo (mera) ação.
&*&*&*&*&*
“beijo na fronte”
(Dante Pincelli)
sem piscar,
a luminária do tempo
inflige frestas
na festa da visão.
no curto espaço
entre o aglomerado
do afã da sede
e o beijo largo
que molha minha fronte,
um pretensioso amor
fere meu desejo.
todo eu sou o que escorre
sonho abaixo.
Arrisco me palpite em Bené com 54,5.
ResponderExcluiraposto no Scott B. Coffe: 55,5
ResponderExcluirErato Poeta - 57 Pontos
ResponderExcluir"Banho-me em lagos onde habita a palavra espelho."
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAposto no Andrade com 55 pts.
ResponderExcluir"Um clique.
ResponderExcluirO flash se dissolve
Na fuligem das respirações
Nos passos engraxados
Dos patrões"
Lindo isso Sr Andrade.
Obrigado, Sr. Anônimo!
ResponderExcluirAbs,
Andrade.
é Andrade, você arrasa muito!
ResponderExcluirfico com você com 57 pontos
o poema "a praça do sol" de Sofia também me agrada muito!
pai se eu pudesse votava na sua!
linda demais
Scott B. Coffe meu querido, você voltou muito bem mais uma vez Parabéns. bjs.. voto 56.
ResponderExcluirParabéns a Todos.
Pena que não tenho conta gugou pra comentar ligado nessa coisa.
ResponderExcluirMas o ISCOTI é profissional.
Aposto nele com 57,5
“Aglo (mera) ação” do Andrade é minha aposta !
ResponderExcluirabs a todos os maravilhosos poetas.... no próximo evento eu vou concorrer , aguardem-me!
beijos
Regina Dalston
58 pontos para o Andrade! beijos dobrados...
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